CABO VERDE : KITANA CABRAL, Palavra crise está longe da Federação
A Federação Cabo-verdiana de Basquetebol, FCBB, tem sido alvo de críticas de vários quadrantes, mas o presidente da direcção, Kitana Cabral, considera que se está a tentar criar factos com o intuito de se tirar dividendos. O presidente da FCBB garante que a federação está unida e preparada para cumprir o mandato de 4 anos que termina em 2010.
O basquetebol cabo-verdiano tem passado nos últimos meses por períodos conturbados. O que é que está na base desses desentendimentos?
A Associação de Santiago Sul e a Associação de S. Vicente passaram por um período conturbado na época desportiva que ora terminou. Aliás, a situação de S. Vicente arrasta-se há algum tempo e a da Praia agravou-se durante a última época. O facto de não haver uma direcção nessa Associação, fez com que os problemas existentes ao nível das mesmas se reflectissem, em parte, numa das actividades da Federação, que é a realização do Campeonato Nacional.
Mas tem havido desentendimentos com as Associações?
A FCBB pauta a sua actuação por uma postura de respeito e de cooperação com todas as associações. Nós incentivamos a organização das mesmas, mas não temos a pretensão de impor o nosso ponto de vista. Contudo, no presente ano, relativamente à Associação de Santiago Sul, tínhamos feito uma chamada de atenção no concernente à situação existente, ou seja, um vazio ao nível da Direcção, um certo desentendimento entre os elementos que continuaram a fazer parte da Direcção e essa situação acabou por desembocar na polémica que surgiu no final do campeonato, que é um problema que deveria ser resolvido ao nível das instâncias da Associação e foram transferidas para a Federação. Por não compactuar com a situação de falta de entendimento ao nível da Associação, optamos por anular o campeonato no escalão sénior masculino, aliás o que não é novidade, pois, isso já tinha acontecido há cinco anos, com outra Direcção da Federação. Curiosamente, nem por isso se fez tanto alarido.
Esses diferendos provocaram algumas situações menos agradáveis?
De certo modo sim, porque a Federação é responsável pela organização do campeonato nacional e não dos campeonatos das Associações. Nessa altura estávamos engajados em outras actividades, designadamente na preparação da Selecção Nacional que, pela primeira vez na história do desporto cabo-verdiano, participou numa competição pré-olímpico por mérito próprio e isso deve-se a um trabalho programado de diversas gerações de basquetebol, incluindo a presente Direcção. As situações menos agradáveis a que você se refere tem a ver com os interesses particulares de certos clubes, mas nós não estamos aqui para defender este ou aquele clube em particular, mas sim para promover o interesse e o desenvolvimento colectivo desta modalidade.
Por exemplo as instâncias FCBB não responderam de forma célere, aos recursosinterpostos por clubes de Santiago Sul. Certo ou errado?
Deve saber que as Associações para funcionarem devem ter na sua estrutura um Conselho Jurisdicional a qual cabe, entre outras funções, dirimir os conflitos existentes ao nível das Associações. Os órgãos da Federação só devem ser envolvidos em última instância, enquanto órgão de recurso. Ora, por razões que nos são alheias os órgãos competentes ao nível da Associação não foram envolvidos, o que levou os clubes a entrarem com os processos directamente na Federação. Nestes casos, há que ponderar antes da tomada de decisões. O problema não se põe muito ao nível do timing para a tomada de decisões, mas sim, da não satisfação da expectativa de determinados grupos de interesse que viram as suas ambições goradas. Mas, não estamos aqui para satisfazer os caprichos daqueles que têm a pretensão de ser os únicos donos da verdade ao nível do basquetebol.
Tudo isso reflectiu na qualidade do Campeonato Nacional?
Não. Para começar, implementamos um novo figurino no campeonato nacional com o fito de promover um maior nível de competitividade, ao mesmo tempo que tentamos fazer face aos parcos recursos que nos são disponibilizados para desenvolvermos as actividades programadas. É verdade que o nível de basquetebol desenvolvido em Santiago Sul, por razões várias que não cabe discutir aqui, tem sido superior ao das demais ilhas. Contudo, devido a um trabalho abnegado, desenvolvido pelos dirigentes nas outras ilhas, designadamente no Sal, em Santo Antão, no Fogo e em Santiago Norte, tem elevado o nível da competitividade, o que nos motiva e nos encoraja a desenvolver as nossas actividades na perspectiva de inclusão de todas as ilhas e dos jovens que residem nelas, contribuindo dessa forma para a massificação dessa modalidade.
Devemos ter em atenção que a qualidade não se resume apenas a Santiago Sul e, se por acaso, tivesse acompanhado os jogos no Poule Norte, certamente ficaria impressionado com a qualidade da equipa de Santo Antão que, pela primeira vez, participa no campeonato nacional.
Porque não arrancaram em simultâneo com as duas poules?
Por um lado, devido ao atraso registado no campeonato de Santiago Sul e também do nosso interesse em que a mesma tomasse parte do campeonato nacional e por outro, devido a razões alheias à nossa vontade, nomeadamente, a disponibilização dos transportes aéreos, do espaço para albergar os atletas e ainda mais, porque o único espaço em condições para realizar os jogos - o Gimno desportivo - estava ocupado com outras modalidades. Importa lembrar também que os sucessivos atrasos verificados no término do campeonato regional Santiago Sul acabaram por coincidir com a preparação da selecção nacional para participar no pré-olímpico.
Da forma como realizaram o Campeonato dá azo para se afirmar que há uma certa desorganização na federação. Concorda?
Com as verbas disponibilizadas pelo governo, a realização dos diferentes campeonatos ao longo dos anos nos diversos escalões, só é possível, devido à existência de uma organização exemplar.
A DGD diz que não aceita o resultado do campeonato nacional e que não aceita os justificativos da realização do jogo Spartack x Onze Unidos. Como é que acata essa posição?
Esperamos da DGD e de qualquer outra instituição do Estado de Cabo Verde uma atitude construtiva, de diálogo e baseado nos factos.
A Direcção dessa Federação não possui verbas para deslocar a todas as regiões desportivas para acompanhar a realização dos respectivos campeonatos.
Baseamo-nos essencialmente na relação de confiança que deve existir entre parceiros. Acreditamos que as pessoas que estão nas diferentes associações, em princípio, são idóneas até prova em contrário.
No caso concreto da ilha do Maio, estamos na posse dos documentos comprovativos da realização do campeonato nessa ilha.
Lembre-se, por exemplo, que as ilhas da Boa Vista e de S. Nicolau não têm participado no campeonato nacional, precisamente porque não conseguem provar a realização do campeonato regional.
Pautamos por uma postura de diálogo e de respeito e não compactuamos com atitudes "mesquinhas" que não contribuem de forma alguma para a promoção e o desenvolvimento do desporto, que cremos ser papel da DGD.
Caso não rectificarem essa situação correm o risco de ficar de fora do contrato-programa do próximo ano. Isso não lhes preocupa?
O termo rectificar implica a assunção de algum erro cometido. Como estamos convictos de que agimos de boa fé e uma das nossas tarefas é de apoiar também as regiões desportivas mais carentes, cremos que não há motivo nenhum para que a DGD adopte essa postura que em nada dignifica o seu papel.
Há quem diga que a actual direcção termina o seu mandato ainda este ano. Confirma-se?
Essa Direcção foi eleita para um mandato de 4 anos, que termina em 2010.
Está disponível para a recandidatura?
Neste momento estamos preocupados em desenvolver as nossas actividades e chegar aos objectivos propostos, qual seja, o de contribuir para uma maior elevação do nosso basquetebol e o de imprimir uma maior dinâmica na prática dessa modalidade em todas as ilhas. Esse trabalho depende do esforço de todos, da Federação, das Associações, dos Clubes, dos nossos parceiros, quer ao nível das empresas, mas também, do próprio Estado que não pode omitir-se do seu papel no desenvolvimento do desporto.
Em relação à selecção os jogadores que evoluem lá fora estão disponíveis para possíveis compromissos internacionais?
Precisamente, devido a uma maior maturidade e a um maior nível organizativo que essa Direcção vem demonstrando que se reflecte, entre outras, nas vitórias desportivas. Actualmente estamos na situação em que são os próprios jogadores que actuam em campeonatos nos diferentes países a entrar em contacto connosco, manifestando interesse em dar o seu contributo para a selecção de todos os cabo-verdianos, sejam eles residentes no país ou na diáspora.
E a questão do seleccionador?
Neste momento, devido ao prestígio alcançado pela selecção nacional, somos procurados por diversos treinadores que gostariam de trabalhar com a nossa selecção. Entretanto, um projecto consistente implica um trabalho a médio e a longo prazo, onde poderemos assistir a resultados duradouros. Isso implica um patrocínio específico para o treinador e é isso que estamos a procurar neste momento, tentamos mobilizar os parceiros privados, devido às dificuldades no orçamento do Estado para financiar essa rubrica. Esperamos, o mais breve possível, concluído esse processo e apresentar aos cabo-verdianos o novo treinador nacional, de acordo com o perfil que traçamos.
Já agora quais são os próximos compromissos da selecção nacional?
Para o próximo ano, temos vários compromissos programados, designadamente o Torneio da Zona 2, os Jogos da Lusofonia e o Campeonato Africano das Nações.
Quais são os desafios para a próxima época desportiva?
Os desafios são vários e de natureza diferentes, mas complementares. Desde a qualificação para o Campeonato do Mundo, passando por uma maior presença dos escalões menores nos diferentes torneios internacionais que permitirão uma maior experiência aos nossos jogadores, como também pela concretização do sonho da construção do centro de estágio da FCBB e pela maior aposta nos escalões de formação. Estamos ainda apostados em candidatar para a realização, no nosso país, do próximo Campeonato Africano das Nações, o que dará uma maior visibilidade e um maior prestígio a Cabo Verde.
O basquetebol cabo-verdiano tem passado nos últimos meses por períodos conturbados. O que é que está na base desses desentendimentos?
A Associação de Santiago Sul e a Associação de S. Vicente passaram por um período conturbado na época desportiva que ora terminou. Aliás, a situação de S. Vicente arrasta-se há algum tempo e a da Praia agravou-se durante a última época. O facto de não haver uma direcção nessa Associação, fez com que os problemas existentes ao nível das mesmas se reflectissem, em parte, numa das actividades da Federação, que é a realização do Campeonato Nacional.
Mas tem havido desentendimentos com as Associações?
A FCBB pauta a sua actuação por uma postura de respeito e de cooperação com todas as associações. Nós incentivamos a organização das mesmas, mas não temos a pretensão de impor o nosso ponto de vista. Contudo, no presente ano, relativamente à Associação de Santiago Sul, tínhamos feito uma chamada de atenção no concernente à situação existente, ou seja, um vazio ao nível da Direcção, um certo desentendimento entre os elementos que continuaram a fazer parte da Direcção e essa situação acabou por desembocar na polémica que surgiu no final do campeonato, que é um problema que deveria ser resolvido ao nível das instâncias da Associação e foram transferidas para a Federação. Por não compactuar com a situação de falta de entendimento ao nível da Associação, optamos por anular o campeonato no escalão sénior masculino, aliás o que não é novidade, pois, isso já tinha acontecido há cinco anos, com outra Direcção da Federação. Curiosamente, nem por isso se fez tanto alarido.
Esses diferendos provocaram algumas situações menos agradáveis?
De certo modo sim, porque a Federação é responsável pela organização do campeonato nacional e não dos campeonatos das Associações. Nessa altura estávamos engajados em outras actividades, designadamente na preparação da Selecção Nacional que, pela primeira vez na história do desporto cabo-verdiano, participou numa competição pré-olímpico por mérito próprio e isso deve-se a um trabalho programado de diversas gerações de basquetebol, incluindo a presente Direcção. As situações menos agradáveis a que você se refere tem a ver com os interesses particulares de certos clubes, mas nós não estamos aqui para defender este ou aquele clube em particular, mas sim para promover o interesse e o desenvolvimento colectivo desta modalidade.
Por exemplo as instâncias FCBB não responderam de forma célere, aos recursosinterpostos por clubes de Santiago Sul. Certo ou errado?
Deve saber que as Associações para funcionarem devem ter na sua estrutura um Conselho Jurisdicional a qual cabe, entre outras funções, dirimir os conflitos existentes ao nível das Associações. Os órgãos da Federação só devem ser envolvidos em última instância, enquanto órgão de recurso. Ora, por razões que nos são alheias os órgãos competentes ao nível da Associação não foram envolvidos, o que levou os clubes a entrarem com os processos directamente na Federação. Nestes casos, há que ponderar antes da tomada de decisões. O problema não se põe muito ao nível do timing para a tomada de decisões, mas sim, da não satisfação da expectativa de determinados grupos de interesse que viram as suas ambições goradas. Mas, não estamos aqui para satisfazer os caprichos daqueles que têm a pretensão de ser os únicos donos da verdade ao nível do basquetebol.
Tudo isso reflectiu na qualidade do Campeonato Nacional?
Não. Para começar, implementamos um novo figurino no campeonato nacional com o fito de promover um maior nível de competitividade, ao mesmo tempo que tentamos fazer face aos parcos recursos que nos são disponibilizados para desenvolvermos as actividades programadas. É verdade que o nível de basquetebol desenvolvido em Santiago Sul, por razões várias que não cabe discutir aqui, tem sido superior ao das demais ilhas. Contudo, devido a um trabalho abnegado, desenvolvido pelos dirigentes nas outras ilhas, designadamente no Sal, em Santo Antão, no Fogo e em Santiago Norte, tem elevado o nível da competitividade, o que nos motiva e nos encoraja a desenvolver as nossas actividades na perspectiva de inclusão de todas as ilhas e dos jovens que residem nelas, contribuindo dessa forma para a massificação dessa modalidade.
Devemos ter em atenção que a qualidade não se resume apenas a Santiago Sul e, se por acaso, tivesse acompanhado os jogos no Poule Norte, certamente ficaria impressionado com a qualidade da equipa de Santo Antão que, pela primeira vez, participa no campeonato nacional.
Porque não arrancaram em simultâneo com as duas poules?
Por um lado, devido ao atraso registado no campeonato de Santiago Sul e também do nosso interesse em que a mesma tomasse parte do campeonato nacional e por outro, devido a razões alheias à nossa vontade, nomeadamente, a disponibilização dos transportes aéreos, do espaço para albergar os atletas e ainda mais, porque o único espaço em condições para realizar os jogos - o Gimno desportivo - estava ocupado com outras modalidades. Importa lembrar também que os sucessivos atrasos verificados no término do campeonato regional Santiago Sul acabaram por coincidir com a preparação da selecção nacional para participar no pré-olímpico.
Da forma como realizaram o Campeonato dá azo para se afirmar que há uma certa desorganização na federação. Concorda?
Com as verbas disponibilizadas pelo governo, a realização dos diferentes campeonatos ao longo dos anos nos diversos escalões, só é possível, devido à existência de uma organização exemplar.
A DGD diz que não aceita o resultado do campeonato nacional e que não aceita os justificativos da realização do jogo Spartack x Onze Unidos. Como é que acata essa posição?
Esperamos da DGD e de qualquer outra instituição do Estado de Cabo Verde uma atitude construtiva, de diálogo e baseado nos factos.
A Direcção dessa Federação não possui verbas para deslocar a todas as regiões desportivas para acompanhar a realização dos respectivos campeonatos.
Baseamo-nos essencialmente na relação de confiança que deve existir entre parceiros. Acreditamos que as pessoas que estão nas diferentes associações, em princípio, são idóneas até prova em contrário.
No caso concreto da ilha do Maio, estamos na posse dos documentos comprovativos da realização do campeonato nessa ilha.
Lembre-se, por exemplo, que as ilhas da Boa Vista e de S. Nicolau não têm participado no campeonato nacional, precisamente porque não conseguem provar a realização do campeonato regional.
Pautamos por uma postura de diálogo e de respeito e não compactuamos com atitudes "mesquinhas" que não contribuem de forma alguma para a promoção e o desenvolvimento do desporto, que cremos ser papel da DGD.
Caso não rectificarem essa situação correm o risco de ficar de fora do contrato-programa do próximo ano. Isso não lhes preocupa?
O termo rectificar implica a assunção de algum erro cometido. Como estamos convictos de que agimos de boa fé e uma das nossas tarefas é de apoiar também as regiões desportivas mais carentes, cremos que não há motivo nenhum para que a DGD adopte essa postura que em nada dignifica o seu papel.
Há quem diga que a actual direcção termina o seu mandato ainda este ano. Confirma-se?
Essa Direcção foi eleita para um mandato de 4 anos, que termina em 2010.
Está disponível para a recandidatura?
Neste momento estamos preocupados em desenvolver as nossas actividades e chegar aos objectivos propostos, qual seja, o de contribuir para uma maior elevação do nosso basquetebol e o de imprimir uma maior dinâmica na prática dessa modalidade em todas as ilhas. Esse trabalho depende do esforço de todos, da Federação, das Associações, dos Clubes, dos nossos parceiros, quer ao nível das empresas, mas também, do próprio Estado que não pode omitir-se do seu papel no desenvolvimento do desporto.
Em relação à selecção os jogadores que evoluem lá fora estão disponíveis para possíveis compromissos internacionais?
Precisamente, devido a uma maior maturidade e a um maior nível organizativo que essa Direcção vem demonstrando que se reflecte, entre outras, nas vitórias desportivas. Actualmente estamos na situação em que são os próprios jogadores que actuam em campeonatos nos diferentes países a entrar em contacto connosco, manifestando interesse em dar o seu contributo para a selecção de todos os cabo-verdianos, sejam eles residentes no país ou na diáspora.
E a questão do seleccionador?
Neste momento, devido ao prestígio alcançado pela selecção nacional, somos procurados por diversos treinadores que gostariam de trabalhar com a nossa selecção. Entretanto, um projecto consistente implica um trabalho a médio e a longo prazo, onde poderemos assistir a resultados duradouros. Isso implica um patrocínio específico para o treinador e é isso que estamos a procurar neste momento, tentamos mobilizar os parceiros privados, devido às dificuldades no orçamento do Estado para financiar essa rubrica. Esperamos, o mais breve possível, concluído esse processo e apresentar aos cabo-verdianos o novo treinador nacional, de acordo com o perfil que traçamos.
Já agora quais são os próximos compromissos da selecção nacional?
Para o próximo ano, temos vários compromissos programados, designadamente o Torneio da Zona 2, os Jogos da Lusofonia e o Campeonato Africano das Nações.
Quais são os desafios para a próxima época desportiva?
Os desafios são vários e de natureza diferentes, mas complementares. Desde a qualificação para o Campeonato do Mundo, passando por uma maior presença dos escalões menores nos diferentes torneios internacionais que permitirão uma maior experiência aos nossos jogadores, como também pela concretização do sonho da construção do centro de estágio da FCBB e pela maior aposta nos escalões de formação. Estamos ainda apostados em candidatar para a realização, no nosso país, do próximo Campeonato Africano das Nações, o que dará uma maior visibilidade e um maior prestígio a Cabo Verde.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home