ANGOLA : 1º de Agosto consegue apuramento à fase final da Taça dos Campeões

A equipa sénior feminina do 1º de Agosto conseguiu, em Maputo, o apuramento para a fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos de basquetebol, que se disputará em Nairobi, Quénia. Na derradeira jornada da fase de qualificação, as angolanas derrotaram o Desportivo de Maputo por 52-50.Depois de o Desportivo ter derrotado o Ferroviário e este, por sua vez, vencido o 1º de Agosto, na partida de sexta-feira foram as angolanas as mais felizes e esclarecidas. O Desportivo, comandado por Nazir Salé, fez um jogo de grande nível. Teve tudo quanto quis para triunfar, só que, à hora da buzina, dois pontos favoráveis às angolanas semearam uma verdadeira confusão entre os espectadores, no Pavilhão do Estrela Vermelha, enquanto os homens da organização se desdobravam em infinitas contas que só eles conhecem. No final, ficou concluído que seguem em frente, na Taça dos Campeões Africanos, Desportivo e 1º de Agosto, enquanto o Ferroviário, pelo segundo ano consecutivo, via o seu sonho continental ruir. Bem no jogo exterior, sobretudo por parte da congolesa Pauline Akonga, as “alvi-negras” em nenhum momento quiseram entregar a iniciativa do jogo às angolanas, de modo a não correrem riscos desnecessários. Foi assim que, para a sua tranquilidade, optaram por manter sempre uma margem acima dos nove pontos, somente quebrada nalguns momentos de desacerto, com perdas de bolas infantis. O 1º de Agosto tinha a vantagem de alternar constantemente a sua equipa, enquanto o Desportivo praticamente mantinha as mesmas atletas: Pauline, Salimata, Deolinda, Anabela e Cátia. No banco, Nelito mantinha importantes pedras como Valerdina e Diara. Todavia, quando, no final do segundo período, optou por fazer entrar Diara, o jogo das moçambicanas alterou profundamente. As suas magníficas combinações com Deolinda punham o estádio em delírio, e a equipa construía uma vitória de forma adulta e destemida. A questão da dupla qualificação moçambicana começou a complicar-se na parte final do desafio. Pela primeira vez as angolanas empatam a partida (46-46), a 3m20 segundos. A partir daí, a incerteza pairou no ar, embora algumas pessoas acreditassem numa clara vitória “alvi-negra”, a avaliar por aquilo que tinha apresentado. Depois de uma sequência de empates, o 1º de Agosto acabou por chegar ao fim com uma vitória de 52-50.