MOÇAMBIQUE :TAÇA DOS CAMPEÕES DE ÁFRICA: Desportivo entrega ouro às angolanas
AFINAL, por que as contas, aparentemente fáceis, acabaram sendo complicadas e mesmo fatais para o sonho dourado do Ferroviário? De folga precisamente na derradeira jornada, o dia de ontem terá sido o de maior pesadelo para as “locomotivas”, que, acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, segundo a segundo do decisivo embate entre Desportivo e 1º de Agosto, durante os cerca de 40 minutos da contenda ter-se-ão convencido de que a sua presença na fase final de Nairobi era apenas uma questão de mera formalização, pois já estava garantida. Puro engano! É verdade que as “alvi-negras”lideraram o marcador durante todo o jogo, mas, no momento da verdade, a escassos segundos do epílogo, entregaram o ouro às angolanas, ganhando por 52-50, para total desconsolo das verde-e-brancas.
Depois do Desportivo ter derrotado o Ferroviário e este, por sua vez, vencido o 1º de Agosto, na partida de ontem, somente se falava do “se”. Aventavam-se todo o tipo de probabilidades, mas, pelo que se foi vendo pelo seu à vontade, a turma de Nazir Salé é a que mais despreocupada estava. Fez uma partida de grande nível, teve tudo quanto quis para triunfar, só que, à hora da buzina, dois pontos favoráveis às angolanas semearam uma verdadeira confusão entre os espectadores, no Pavilhão do Estrela Vermelha, enquanto os homens da organização se desdobravam em infinitas contas que só eles conhecem, até que se concluiu que seguem em frente, nesta Taça dos Campeões de África em Basquetebol de Seniores Femininos, Desportivo e 1º de Agosto, enquanto o Ferroviário, pelo segundo ano consecutivo, via o seu sonho continental ruir.
Bem no jogo exterior, sobretudo por parte da congolesa Pauline Akonga, as “alvi-negras”em nenhum momento quiseram entregar a iniciativa do jogo às angolanas, de modo a não correrem riscos desnecessários. Foi assim que, para a sua tranquilidade, optou por manter sempre uma margem acima dos nove pontos, somente quebrada nalguns momentos incompreensivelmente de desacerto, com perdas de bolas infantis. O que ia valendo, no entanto, é que também as adversárias se atabalhoavam e a desejada aproximação acabava por não acontecer.
O 1º de Agosto tinha a vantagem de alternar constantemente o seu time, enquanto o Desportivo praticamente mantinha as mesmas atletas: Pauline, Salimata, Deolinda, Anabela e Cátia. No banco, Nelito mantinha importantes pedras como Valerdina e Diara. Todavia, quando, no final do segundo período, optou por fazer entrar Diara, o jogo das moçambicanas alterou profundamente. As suas magníficas combinações com Deolinda punham o estádio em delírio, e a equipa ia construindo uma vitória de forma adulta e destemida.
A questão da dupla qualificação moçambicana começa a complicar-se na parte final do desafio. Pela primeira vez as angolanas empatam a partida (46-46), a 3.20 minutos. A partir daqui, a incerteza paira, embora algumas pessoas acreditassem numa clara vitória “alvi-negra”, a avaliar por aquilo que tinha apresentado. Depois de uma sequência de empates, o 1º de Agosto acaba chegando ao fim com uma vitória por 52-50.
* Alexandre Zandamela
Depois do Desportivo ter derrotado o Ferroviário e este, por sua vez, vencido o 1º de Agosto, na partida de ontem, somente se falava do “se”. Aventavam-se todo o tipo de probabilidades, mas, pelo que se foi vendo pelo seu à vontade, a turma de Nazir Salé é a que mais despreocupada estava. Fez uma partida de grande nível, teve tudo quanto quis para triunfar, só que, à hora da buzina, dois pontos favoráveis às angolanas semearam uma verdadeira confusão entre os espectadores, no Pavilhão do Estrela Vermelha, enquanto os homens da organização se desdobravam em infinitas contas que só eles conhecem, até que se concluiu que seguem em frente, nesta Taça dos Campeões de África em Basquetebol de Seniores Femininos, Desportivo e 1º de Agosto, enquanto o Ferroviário, pelo segundo ano consecutivo, via o seu sonho continental ruir.
Bem no jogo exterior, sobretudo por parte da congolesa Pauline Akonga, as “alvi-negras”em nenhum momento quiseram entregar a iniciativa do jogo às angolanas, de modo a não correrem riscos desnecessários. Foi assim que, para a sua tranquilidade, optou por manter sempre uma margem acima dos nove pontos, somente quebrada nalguns momentos incompreensivelmente de desacerto, com perdas de bolas infantis. O que ia valendo, no entanto, é que também as adversárias se atabalhoavam e a desejada aproximação acabava por não acontecer.
O 1º de Agosto tinha a vantagem de alternar constantemente o seu time, enquanto o Desportivo praticamente mantinha as mesmas atletas: Pauline, Salimata, Deolinda, Anabela e Cátia. No banco, Nelito mantinha importantes pedras como Valerdina e Diara. Todavia, quando, no final do segundo período, optou por fazer entrar Diara, o jogo das moçambicanas alterou profundamente. As suas magníficas combinações com Deolinda punham o estádio em delírio, e a equipa ia construindo uma vitória de forma adulta e destemida.
A questão da dupla qualificação moçambicana começa a complicar-se na parte final do desafio. Pela primeira vez as angolanas empatam a partida (46-46), a 3.20 minutos. A partir daqui, a incerteza paira, embora algumas pessoas acreditassem numa clara vitória “alvi-negra”, a avaliar por aquilo que tinha apresentado. Depois de uma sequência de empates, o 1º de Agosto acaba chegando ao fim com uma vitória por 52-50.
* Alexandre Zandamela
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