CABO VERDE : Prédio culpa FCBB pela paralisação do campeonato sénior masculino
A direcção do Prédio acusou hoje, 16, em conferência, a Federação Cabo-Verdiana de Basquetebol (FCBB) de ser a culpada “pela situação da modalidade na capital do país” e em particular pela paralisação do campeonato regional do escalão sénior masculino, que dura há mais de um mês, e que poderá resultar na não participação do campeão de Santiago no campeonato nacional.
Luís Leite, presidente do Prédio, iniciou a sua intervenção relatando os factos que conduziram à paralisação do campeonato sénior masculino de Santiago Sul Páginas Amarelas: “A 2 de Maio do corrente, o Prédio apresentou junto da direcção da Associação Regional de Basquetebol de Santiago Sul (ARBSS), um protesto alegando “qualificação irregular” de um atleta da equipa de Seven Stars, Dénis de Pina Neves, no jogo realizado a 30 de Abril, referente à última jornada da fase regular, não por este ter jogado na mesma época no Campeonato da Proliga da Federação Portuguesa, mas por dúvidas relacionadas com o seu processo de inscrição na ARBSS”.
O assunto foi tratado numa reunião que teve lugar a 5 de Maio, entre a FCB, a ARBSS e os clubes de Santiago Sul, de acordo com Luís Leite, tendo a ARBSS solicitado “o apoio da FCB no sentido de esta analisar as fichas dos jogadores inscritos na referida Associação, visando identificar situações passíveis de irregularidades, e de remeter para o seu Conselho Jurisdicional (CJ) o Protesto apresentado pela equipa Prédio alegando “falta de condições” para decidir, nomeadamente a inoperância do seu Conselho Jurisdicional e de Disciplina e a situação vivida no seio da própria Associação”.
Na ocasião, prossegue o presidente Luís Leite, “decidiu-se suspender o 1º jogo dos play-off que colocaria frente-a-frente as duas equipas, Prédio e Seven Stars, agendado para 7 de Maio, até o pronunciamento da FCB, segundo promessas (de um decisão célere) do próprio Presidente que, para o efeito, aceitou receber o dossier com as Fichas dos jogadores de todas as equipas, bem como o protesto apresentado pelo Prédio”.
Entretanto, conta o presidente do Prédio, sem ainda sem conhecerem a decisão da FCB, “as duas equipas “arriscaram” e realizaram o referido jogo, no dia 10 de Maio, na sequência do qual a Direcção do Prédio, por uma questão de coerência, voltou a apresentar um segundo protesto, no dia 12 de Maio, desta feita directamente na sede da Federação”.
“Para nosso espanto, fomos informados, quase duas semana depois, que a FCBB havia devolvido os protestos à direcção da ARBSS para a respectiva decisão, alegando legitimamente, é certo, os preceitos do Regulamento Geral que a orientam, mas esquecendo-se, no nosso entender, por um lado, das razões apresentadas pela ARBBS (e aceites pela Federação e clubes), e por outro, das implicações advenientes da sua decisão tardia, em termos da suspensão da prova e dos possíveis recursos à mesma Federação”.
Este impasse, considerou Luís Leite, “levou a que um dos membros da Direcção da ARBSS, motivado pela vontade de dar prosseguimento a um Campeonato que vinha sendo disputado de forma tranquila e com muita competitividade, procurasse ultrapassar a questão, produzindo um Acórdão, a 26 de Maio, que deliberou improcedente os Protestos apresentados pelo Prédio e homologou os dois jogos disputados (e perdidos por nós), numa decisão que nos pareceu ferida de transparência e insustentável do ponto de vista jurídico, pela omissão propositada de importantes preceitos do Regulamento de Provas da própria Associação”.
Por isso, o Prédio interpôs um Recurso ao CJ da Federação, passados 4 dias (30 de Maio), apesar, afirma Luís Leite, “de dispormos de um prazo de 8 dias para o efeito, considerando que começava a ser angustiante para os nossos atletas esse longo interregno causado por uma simples questão jurídica; sem contar com o facto do Campeão Regional de Santiago Sul - objectivo que perseguimos - vir-se privado de discutir o ceptro nacional, de que é detentor, pelo menos, há mais de uma década”.
E, “incompreensivelmente”, diz o presidente do Prédio, “ até à data, a Direcção da FCB não se dignou a pronunciar-se sobre o assunto, ultrapassados que já estão os prazos legais do seu próprio Regulamento, com o agravante de que já é do conhecimento (de uns mais de que outros) que o CJ da referida Federação produziu um Acórdão sobre o assunto, aliás confirmado à Imprensa pelo Presidente da Federação, na última sexta-feira”.
Luís Leite, presidente do Prédio, iniciou a sua intervenção relatando os factos que conduziram à paralisação do campeonato sénior masculino de Santiago Sul Páginas Amarelas: “A 2 de Maio do corrente, o Prédio apresentou junto da direcção da Associação Regional de Basquetebol de Santiago Sul (ARBSS), um protesto alegando “qualificação irregular” de um atleta da equipa de Seven Stars, Dénis de Pina Neves, no jogo realizado a 30 de Abril, referente à última jornada da fase regular, não por este ter jogado na mesma época no Campeonato da Proliga da Federação Portuguesa, mas por dúvidas relacionadas com o seu processo de inscrição na ARBSS”.
O assunto foi tratado numa reunião que teve lugar a 5 de Maio, entre a FCB, a ARBSS e os clubes de Santiago Sul, de acordo com Luís Leite, tendo a ARBSS solicitado “o apoio da FCB no sentido de esta analisar as fichas dos jogadores inscritos na referida Associação, visando identificar situações passíveis de irregularidades, e de remeter para o seu Conselho Jurisdicional (CJ) o Protesto apresentado pela equipa Prédio alegando “falta de condições” para decidir, nomeadamente a inoperância do seu Conselho Jurisdicional e de Disciplina e a situação vivida no seio da própria Associação”.
Na ocasião, prossegue o presidente Luís Leite, “decidiu-se suspender o 1º jogo dos play-off que colocaria frente-a-frente as duas equipas, Prédio e Seven Stars, agendado para 7 de Maio, até o pronunciamento da FCB, segundo promessas (de um decisão célere) do próprio Presidente que, para o efeito, aceitou receber o dossier com as Fichas dos jogadores de todas as equipas, bem como o protesto apresentado pelo Prédio”.
Entretanto, conta o presidente do Prédio, sem ainda sem conhecerem a decisão da FCB, “as duas equipas “arriscaram” e realizaram o referido jogo, no dia 10 de Maio, na sequência do qual a Direcção do Prédio, por uma questão de coerência, voltou a apresentar um segundo protesto, no dia 12 de Maio, desta feita directamente na sede da Federação”.
“Para nosso espanto, fomos informados, quase duas semana depois, que a FCBB havia devolvido os protestos à direcção da ARBSS para a respectiva decisão, alegando legitimamente, é certo, os preceitos do Regulamento Geral que a orientam, mas esquecendo-se, no nosso entender, por um lado, das razões apresentadas pela ARBBS (e aceites pela Federação e clubes), e por outro, das implicações advenientes da sua decisão tardia, em termos da suspensão da prova e dos possíveis recursos à mesma Federação”.
Este impasse, considerou Luís Leite, “levou a que um dos membros da Direcção da ARBSS, motivado pela vontade de dar prosseguimento a um Campeonato que vinha sendo disputado de forma tranquila e com muita competitividade, procurasse ultrapassar a questão, produzindo um Acórdão, a 26 de Maio, que deliberou improcedente os Protestos apresentados pelo Prédio e homologou os dois jogos disputados (e perdidos por nós), numa decisão que nos pareceu ferida de transparência e insustentável do ponto de vista jurídico, pela omissão propositada de importantes preceitos do Regulamento de Provas da própria Associação”.
Por isso, o Prédio interpôs um Recurso ao CJ da Federação, passados 4 dias (30 de Maio), apesar, afirma Luís Leite, “de dispormos de um prazo de 8 dias para o efeito, considerando que começava a ser angustiante para os nossos atletas esse longo interregno causado por uma simples questão jurídica; sem contar com o facto do Campeão Regional de Santiago Sul - objectivo que perseguimos - vir-se privado de discutir o ceptro nacional, de que é detentor, pelo menos, há mais de uma década”.
E, “incompreensivelmente”, diz o presidente do Prédio, “ até à data, a Direcção da FCB não se dignou a pronunciar-se sobre o assunto, ultrapassados que já estão os prazos legais do seu próprio Regulamento, com o agravante de que já é do conhecimento (de uns mais de que outros) que o CJ da referida Federação produziu um Acórdão sobre o assunto, aliás confirmado à Imprensa pelo Presidente da Federação, na última sexta-feira”.
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