MOÇAMBIQUE : Filomena, Odélia e Kátia : Maxaquene ganha três pedras preciosas
APESAR de há dois anos ter sido arrasado, com a debandada das melhores jogadoras que possuía, a grande escola da bola-ao-cesto, que é inegavelmente o Maxaquene, mantém-se em pé. É verdade que ainda não estará à altura de discutir com propriedade com os principais concorrentes ao título, porém, não resta a menor dúvida que será uma equipa diferente, para o melhor, aquela que Simão Mataveia terá esta temporada.
Sem fazer grandes ondas, os “tricolores” ganharam três pedras preciosas. Trata-se das internacionais Sub-20 Filomena Micato, ex-Académica, e Odélia Mafanela, ex-Ferroviário da Beira, bem como de Kátia Machai, ex-Ferroviário de Maputo.
No Campeonato Africano de Sub-20 de Novembro passado Filomena Micato teve o azar de se lesionar logo na jornada inaugural diante da África do Sul, situação que a obrigou a ficar afastada das quatro linhas durante alguns jogos. Mesmo assim ainda foi a tempo de disputar a final. Descontraída, Odélia Mafanela, a rainha do Chiveve, chegou, viu e... venceu na selecção, a partir da sua integração aquando dos Jogos da Zona VI, na Namíbia. No seu encalço estiveram vários clubes, mas a sua opção recaiu pelo Maxaquene.
Quanto à Kátia Machai, base que no “Nacional” de Quelimane começou a dar cartas, tendo no último revelado o seu virtuosismo, a saída do Ferroviário pode ser surpreendente, mas não acreditamos que tenha a ver com a fartura que hoje se verifica nas “locomotivas”, podendo, provavelmente, ser sombra de Janete Monteiro, após ter resistido à presença da excelente base-extremo Rute Muianga.
No Maxaquene, as novas aquisições juntam-se a Gracinda Bucar, Esmeralda Casimiro, Cláudia Chembene, Deise Chirindza e Yara Manhique, clube maioritariamente novo em idade.
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