ANGOLA : Milton Barros afirma que Miguel Lutonda ainda é melhor
Milton Barros, um dos estreantes em destaque na selecção nacional que disputa o Campeonato do Mundo de Basquetebol Japão-2006, nega que é já sucessor de Miguel Lutonda, quem considera ainda o melhor base de Angola.
"Ainda não sou o substituto de Miguel Lutonda, ele é um grande jogador, o melhor base da nossa selecção", declarou Milton, em entrevista à Angop, em Saitama, onde domingo vai ajudar Angola a superar a França nos oitavos-de-final.
As circunstâncias elevaram o base, campeão nacional pelo Petro de Luanda, a armador de jogo mais utilizado, em detrimento de Lutonda e Armando Costa. Destacou-se particularmente quando a selecção nacional obrigou a Espanha e a Alemanha a aplicarem-se a fundo para vencer.
Apesar disso, Milton contraria comentários favoráveis e reafirma que ainda tem de trabalhar muito para chegar ao nível de Miguel Lutonda.
Numa auto-análise da sua participação, no seio do grupo, contou que no primeiro jogo sentiu um pouco de nervosismo porque era a sua estréia num mundial sénior.
"Mas ao longo dos jogos, o próprio Miguel, como estamos no mesmo quarto, dá-me a maior força, explica-me o que devo fazer aqui e ali. Fui juntando as coisas boas que ele tem dito e procurar aplicar no jogo", afirmou o jogador de 23 anos.
"Vou continuar a trabalhar, a ouvi-lo e a outros jogadores experientes; e nos treinos procurar fazer o que eles recomendam", disse.
Pelo seu estilo de jogo, Milton é muito veloz na condução, por vezes até se excedendo, conforme alguns analistas.
Mas ele não concorda com este ponto de vista.
"Há momentos em que devo acelerar, mas há também aqueles em que tenho de frear, e fazer a melhor leitura do jogo. Eu não acelero de mais. O que se passa é que, quando eu supero o meu defensor directo a minha primeira preocupação é o cesto. Se houver ajuda sei que devo passar. Algumas vezes sei que me sai mal, mas eu não sou perfeito, ninguém o é", declarou.
Revelou que busca inspiração no seu colega de quarto.
"Eu inspiro-me no próprio Miguel Lutonda. Quando era dos escalões de formação, via o Miguel a jogar e dizia que gostaria de ser como ele. E se Deus ajudar, melhor que ele".
Quanto ao percurso da selecção nacional, disse que os resultados e as exibições estão dentro do previsto, de acordo com a preparação.
"Preparamo-nos ao longo destes dois meses, sabendo que não podíamos permitir que as equipas nos vencessem sem suar. Penso que estamos de parabéns", referiu.
Milton Barros e Olímpio Cipriano são os dois estreantes mais destacados da selecção nacional. Os outros são Emanuel Neto, Armando Costa, Luís costa, Abdel Boukar e Carlos Morais. Completam o grupo, já com pelo menos um mundial registado, Miguel Lutonda, Carlos Almeida, Eduardo Mingas, Victor Carvalho e Joaquim Gomes "Kikas".
"Ainda não sou o substituto de Miguel Lutonda, ele é um grande jogador, o melhor base da nossa selecção", declarou Milton, em entrevista à Angop, em Saitama, onde domingo vai ajudar Angola a superar a França nos oitavos-de-final.
As circunstâncias elevaram o base, campeão nacional pelo Petro de Luanda, a armador de jogo mais utilizado, em detrimento de Lutonda e Armando Costa. Destacou-se particularmente quando a selecção nacional obrigou a Espanha e a Alemanha a aplicarem-se a fundo para vencer.
Apesar disso, Milton contraria comentários favoráveis e reafirma que ainda tem de trabalhar muito para chegar ao nível de Miguel Lutonda.
Numa auto-análise da sua participação, no seio do grupo, contou que no primeiro jogo sentiu um pouco de nervosismo porque era a sua estréia num mundial sénior.
"Mas ao longo dos jogos, o próprio Miguel, como estamos no mesmo quarto, dá-me a maior força, explica-me o que devo fazer aqui e ali. Fui juntando as coisas boas que ele tem dito e procurar aplicar no jogo", afirmou o jogador de 23 anos.
"Vou continuar a trabalhar, a ouvi-lo e a outros jogadores experientes; e nos treinos procurar fazer o que eles recomendam", disse.
Pelo seu estilo de jogo, Milton é muito veloz na condução, por vezes até se excedendo, conforme alguns analistas.
Mas ele não concorda com este ponto de vista.
"Há momentos em que devo acelerar, mas há também aqueles em que tenho de frear, e fazer a melhor leitura do jogo. Eu não acelero de mais. O que se passa é que, quando eu supero o meu defensor directo a minha primeira preocupação é o cesto. Se houver ajuda sei que devo passar. Algumas vezes sei que me sai mal, mas eu não sou perfeito, ninguém o é", declarou.
Revelou que busca inspiração no seu colega de quarto.
"Eu inspiro-me no próprio Miguel Lutonda. Quando era dos escalões de formação, via o Miguel a jogar e dizia que gostaria de ser como ele. E se Deus ajudar, melhor que ele".
Quanto ao percurso da selecção nacional, disse que os resultados e as exibições estão dentro do previsto, de acordo com a preparação.
"Preparamo-nos ao longo destes dois meses, sabendo que não podíamos permitir que as equipas nos vencessem sem suar. Penso que estamos de parabéns", referiu.
Milton Barros e Olímpio Cipriano são os dois estreantes mais destacados da selecção nacional. Os outros são Emanuel Neto, Armando Costa, Luís costa, Abdel Boukar e Carlos Morais. Completam o grupo, já com pelo menos um mundial registado, Miguel Lutonda, Carlos Almeida, Eduardo Mingas, Victor Carvalho e Joaquim Gomes "Kikas".
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home