ANGOLA : Qualificação `arejada´ de Angola com Carlos Almeida em destaque
O resultado "arejado" de 87-62 com que Angola venceu domingo o Japão em sua própria "casa" espelha fielmente a diferença entre os dois conjuntos em termos competitivos mas nem tanto a história do jogo que deu a selecção nacional a qualificação aos oitavos-de-final do 15º Campeonato do Mundo de Basquetebol Sénior Masculino.
Ao contrário da vitória da véspera sobre o Panamá, o "cinco" angolano entrou hoje da pior maneira para Green Arena de Hiroshima quase cheio de japoneses, entretanto brandos no apoio a sua selecção.
Só assim se explica que os octo-campeões de África precisassem de cerca de 13 minutos de jogo para liderarem o "placar", diante de uma formação claramente inferior, mas que liderou o marcador até oito minutos antes do intervalo.
Uma falta de concentração na defesa associada a fraca eficácia no ataque, particularmente nos lançamentos exteriores permitiram que os japoneses chegassem ao fim do primeiro período com uma margem favorável de cinco pontos (21-16), depois de terem tido a sua maior vantagem nesta partida um minuto antes, quando venciam por 21-12.
Ao intervalo, todavia, já tudo estava reposto e os angolanos venciam por seguros 44-32.
Alberto de Carvalho "Ginguba" lançou a mesma equipa inicial - Lutonda, Almeida, Cipriano, Kikas e Mingas - , mas cedo teve de "mexer" porque esta, ao contrário do dia anterior, foi pouco produtiva, sobretudo nas acções defensivas, permitindo quase tudo aos anfitriões motivados pelo público.
A história do encontro foi então escrita com a entrada da segunda equipa com a qual Angola passou a frente do marcador para não mais deixar. Mas para tal foram necessários quase 15 minutos de jogo.
Os suplentes Carlos Morais, Milton Barros e Abdel Boukar "limparam" a sua folha e rectificaram a exibição da véspera.
Abdel teve por sua conta 16 pontos, 14 ressaltos e foi o jogador que mais tempo esteve em campo (30:26). Morais destacou-se com pelso seus 13 pontos, e quatro ressaltos e três assistências, enquanto Barros conseguiu espantosos sete ressaltos, só superado por Kikas (10) e Abdel, que não foi o homem do jogo porque Carlos Almeida foi um autêntico "desmancha prazeres" dos nipónicos.
O extremo base do 1º de Agosto foi o melhor marcador do jogo com 19 pontos (três triplos), depois de já ter sido no primeiro jogo com 22.
O seleccionador nacional teve hoje uma equipa reencontrada e também um adversário cheio de vontade mas ainda frágil em competitividade. De tal maneira que pode fazer descansar algumas peças importantes - com vista ao jogo de segunda-feira contra a Nova Zelândia.
Foram os casos de Miguel Lutonda (14:13 minutos em campo), Eduardo Mingas (21:45), Carlos Almeida (23:15).
Por outro lado, deu oportunidade (bem aproveitada) aos menos utilizados, tendo a registar-se a estreia oficial de Luís Costa e Emanuel Neto, e o regresso do campeão africano Argel-2005 Armando Costa, que alinharam nos últimos dois minutos do encontro com o marcador a registar 80-53.
Num dia em que todos os jogadores "fizeram gosto a mão" o veterano e capitão Victor Carvalho foi lançado a quatro minutos do fim. Falhou o único triplo que tentou, mas compensou com dois pontos.
Apesar de ainda ser evidente uma falta de entrosamento, já foi possível perceber o potencial de cada um e quão coesa pode ser a selecção nacional quando obtiver o ritmo competitivo necessário.
A vitória de hoje veio arejar e reforçar a confiança quer de técnicos, atletas e dirigentes - assistiram ao encontro o vice-ministro para os Desportos, Albino da Conceição, e o embaixador cessante Victor Lima, entre outros.
Este estado de animo aliás ficou bem expresso numa declaração feita por Jean Jacques da Conceição no final, quando ao responder a uma questão se Angola iria agora tentar chegar ao terceiro lugar visto que o quarto já estava garantido, ele respondeu que não estavam a pensar no terceiro lugar, mas sim no primeiro.
O maior jogador da história do basquetebol angolano explicou então que se pensar apenas no terceiro, acabará em quarto, por isso é preciso pensar alto, conforme sublinhou também em conferência de imprensa o seleccionador nacional quando referiu que "a equipa vai até onde lhe deixarem ir".
Ao contrário da vitória da véspera sobre o Panamá, o "cinco" angolano entrou hoje da pior maneira para Green Arena de Hiroshima quase cheio de japoneses, entretanto brandos no apoio a sua selecção.
Só assim se explica que os octo-campeões de África precisassem de cerca de 13 minutos de jogo para liderarem o "placar", diante de uma formação claramente inferior, mas que liderou o marcador até oito minutos antes do intervalo.
Uma falta de concentração na defesa associada a fraca eficácia no ataque, particularmente nos lançamentos exteriores permitiram que os japoneses chegassem ao fim do primeiro período com uma margem favorável de cinco pontos (21-16), depois de terem tido a sua maior vantagem nesta partida um minuto antes, quando venciam por 21-12.
Ao intervalo, todavia, já tudo estava reposto e os angolanos venciam por seguros 44-32.
Alberto de Carvalho "Ginguba" lançou a mesma equipa inicial - Lutonda, Almeida, Cipriano, Kikas e Mingas - , mas cedo teve de "mexer" porque esta, ao contrário do dia anterior, foi pouco produtiva, sobretudo nas acções defensivas, permitindo quase tudo aos anfitriões motivados pelo público.
A história do encontro foi então escrita com a entrada da segunda equipa com a qual Angola passou a frente do marcador para não mais deixar. Mas para tal foram necessários quase 15 minutos de jogo.
Os suplentes Carlos Morais, Milton Barros e Abdel Boukar "limparam" a sua folha e rectificaram a exibição da véspera.
Abdel teve por sua conta 16 pontos, 14 ressaltos e foi o jogador que mais tempo esteve em campo (30:26). Morais destacou-se com pelso seus 13 pontos, e quatro ressaltos e três assistências, enquanto Barros conseguiu espantosos sete ressaltos, só superado por Kikas (10) e Abdel, que não foi o homem do jogo porque Carlos Almeida foi um autêntico "desmancha prazeres" dos nipónicos.
O extremo base do 1º de Agosto foi o melhor marcador do jogo com 19 pontos (três triplos), depois de já ter sido no primeiro jogo com 22.
O seleccionador nacional teve hoje uma equipa reencontrada e também um adversário cheio de vontade mas ainda frágil em competitividade. De tal maneira que pode fazer descansar algumas peças importantes - com vista ao jogo de segunda-feira contra a Nova Zelândia.
Foram os casos de Miguel Lutonda (14:13 minutos em campo), Eduardo Mingas (21:45), Carlos Almeida (23:15).
Por outro lado, deu oportunidade (bem aproveitada) aos menos utilizados, tendo a registar-se a estreia oficial de Luís Costa e Emanuel Neto, e o regresso do campeão africano Argel-2005 Armando Costa, que alinharam nos últimos dois minutos do encontro com o marcador a registar 80-53.
Num dia em que todos os jogadores "fizeram gosto a mão" o veterano e capitão Victor Carvalho foi lançado a quatro minutos do fim. Falhou o único triplo que tentou, mas compensou com dois pontos.
Apesar de ainda ser evidente uma falta de entrosamento, já foi possível perceber o potencial de cada um e quão coesa pode ser a selecção nacional quando obtiver o ritmo competitivo necessário.
A vitória de hoje veio arejar e reforçar a confiança quer de técnicos, atletas e dirigentes - assistiram ao encontro o vice-ministro para os Desportos, Albino da Conceição, e o embaixador cessante Victor Lima, entre outros.
Este estado de animo aliás ficou bem expresso numa declaração feita por Jean Jacques da Conceição no final, quando ao responder a uma questão se Angola iria agora tentar chegar ao terceiro lugar visto que o quarto já estava garantido, ele respondeu que não estavam a pensar no terceiro lugar, mas sim no primeiro.
O maior jogador da história do basquetebol angolano explicou então que se pensar apenas no terceiro, acabará em quarto, por isso é preciso pensar alto, conforme sublinhou também em conferência de imprensa o seleccionador nacional quando referiu que "a equipa vai até onde lhe deixarem ir".
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By oakleyses, at 16/9/15 04:04
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By oakleyses, at 16/9/15 04:35
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