AFRICANO DE CLUBES - Petro Campeão
Emanuel Quezada e Reggie Moore ofereceram o segundo título africano aos petrolíferos da capital
Fotografia: M.Machangongo
Fotografia: M.Machangongo
A
formação do Atlético Petróleos de Luanda conquistou o seu segundo
título africano, ao derrotar ontem, no Pavilhão Multiusos do Kilamba, o
Recreativo do Libolo, por 75-89, em partida a contar para a final da XXX
edição da Taça de Clubes Campeões Africanos de basquetebol em seniores
masculino, quando ao intervalo vencia já por 49-37.
Tal como se esperava, a partida foi marcada pelo signo de equilíbrio, fundamentalmente, nos dois primeiros períodos, apesar da formação petrolífera levar sempre uma ligeira vantagem no marcador, nunca superior a cinco pontos.
Reggie Moore, extremo poste, atleta que até então estava a passar ao lado da XXX edição da Taça de Clubes Campeões Africanos de basquetebol em seniores masculino, liderava as acções dos petrolíferos da capital.
O internacional angolano era muito bem auxiliado pelo base norte-americano, Emanuel Quezada, jogador que a par de Jason Cain não fez a pré-época.
A um minuto do intervalo maior, os petrolíferos da capital conseguiram uma vantagem de onze pontos (36-47).
Moralizado com o triunfo das meias-finais, onde deixaram pelo caminho, o arqui-rival, 1º de Agosto, os pupilos de Lazare Adingono conseguiram superiorizar-se nos últimos dois minutos do segundo período, em que saíram a vencer por 49-37.
Do lado da formação do Recreativo do Libolo, Valdelicio Joaquim, Olímpio Cipriano e Carlos Morais eram os mais inconformados. Ao cabo dos primeiros 20 minutos o trio contabilizava já 29 pontos, dos 37 marcado pela equipa da vila de Calulo.
No terceiro quarto, os libolenses melhoraram consideravelmente a sua defesa, assim como o ataque, onde era privilegiado a circulação da bola em todas as áreas de jogo. Nesta etapa, os pupilos de Norberto Alves conseguiram um parcial de 26-18, o que perfez 63-67, no final do referido período.
O Recreativo do Libolo chegou a reduzir a vantagem para apenas três pontos, mas, o inevitável Emanuel Quezada, com lançamentos a longa distância, tratou de alargar para seis pontos de diferença (63-67).
No derradeiro quarto, os petrolíferos mantiveram o controlo da partida, ao contrário do Libolo que se mostrava algo apática, situação que forçou o seu treinador a solicitar sistematicamente "Time Out" (desconto de tempo).
Reggie Moore e Emanuel Quezada eram os principais carrascos da formação do Libolo, que não conseguia suster o jogo ofensivo da equipa petrolífera que conquistou o segundo anel continental, depois de tê-lo feito em 2006, em Lagos, Nigéria.
A vencer por 83-75, quando restavam apenas 58 segundo para o termo da partida, a festa tomou conta do Pavilhão Multiusos do Kilamba, que ontem, esteve "vestido" de amarelo e azul, as cores predominantes do Atlético Petróleos de Luanda.
Emanuel Quezada, com 32 pontos foi o cestinha da partida, seguido pelo seu companheiro de equipa, Reggie Moore, com 25 pontos. Olímpio Cipriano, com 19 pontos, foi o melhor marcador do Recreativo do Libolo.
FICHA TÉCNICA
Pavilhão do Kilamba
Comissário: Aníbal Manave
Arbitragem: Abreu Mulima, Schilf e N. Mateurin
LIBOLO: Olímpico Cipriano (19), Jonathan Wallace (16), Carlos Morais (12), Vlademir Pontes (0), Braúlio Morais (4), Marcus Lewis (1), Valdelício Joaquim (15), Zola Paulo (0), Eduardo Mingas (8), Joseney Joaquim (0), Benvindo Quimbamba (0), Milton Barros (0).
Treinador: Norberto Alves
PETRO DE LUANDA: Pedro Bastos (2), Delcio Ucuahamba (0), Reggie Moore (25), Paulo
Santana (0), Teotónio Dó (0), Emanuel Quezada (32), Leonel Paulo (5), Domingos Bonifácio (11), Hermenegildo Mbunga (2), Joaquim Pedro (0), Gerson Gonçalves (6), Jason Cain (6).
Treinador: Lazare Adingono
Marcha do marcador: 24-27, 37-49, 63-67, 75-89
CLASSIFICAÇÃO FINAL
1-Petro de Luanda
2-R. Libolo
3-Asfar Rabat
4-1º de Agosto
5-Radés da Tunísia
6-Gezira do Egipto
7-Kano Pillars da Nigéria
8-Bairro de Cabo Verde
9-Interclube de Brazzaville
10-Ascud do Madagáscar
DISTINÇÃO
Quezada eleito MVP
O norte-americano ao serviço do Atlético Petróleos de Luanda, Emanuel Quezada, foi eleito o MVP (Jogado Mais Valioso) da XXX edição da Taça de Clubes Campeões Africanos de basquetebol em seniores masculino. Apesar de não ter feito a pré-época, Emanuel Quezada chegou, viu e venceu, ajudando a formação petrolífera a erguer o troféu pela segunda vez, depois de tê-lo feito em 2006.
Quezada fez parte ainda do cinco ideal da competição, para além de Carlos Morais (Libolo), Leonel Paulo (Atlético Petróleos de Luanda), Salah Bellat (Asfar de Rabat de Marrocos) e Fidel Teixeira (Bairro de Cabo Verde).
A formação do Kano Pillars da Nigéria ficou com o troféus de equipa Fair-play.
KILAMBA
Elan Ekran prestigia final
O ministro angolano da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, e Elan Ekran, presidente da Fiba-Afrique, testemunharam ontem a final da XXX edição da Taça de Clubes Campeões Africanos de basquetebol em seniores masculino, que terminou com a consagração do Atlético Petróleos de Luanda.
Na ocasião, o presidente do organismo que tutela a modalidade no continente africano mostrou-se regozijado com o nível de organização da XXX edição da Taça de Clubes Campeões Africanos da "bola ao cesto".
Várias outras figuras ligadas ao panorama desportivo nacional e político marcaram igualmente presença no majestoso Pavilhão Multiusos do Kilamba, com destaque a recair para o governador do Cuando Cubango, Higino Carneiro.
FINAL
Curiosidades
A consagração do Petro de Luanda ficou marcada por algumas notas curiosas. O técnico Lazaré Adingono voltou a tomar banho de champanhe nesse ano, depois de tê-lo feito no campeonato nacional de basquetebol sénior masculino. Desta vez, o sabor é diferente. O camaronês levou à equipa do Eixo-Viário ao segundo título de campeão africano de clubes. É coisa de treinador competente.
COLECTIVIDADE
A vitória do Petro de Luanda tem uma receita especial. O base Emmanuel Quezada, norte-americano de nacionalidade, revelou ontem, de forma efusiva, que "o espírito de colectividade" foi fundamental para a consagração. A equipa não constava do quadro de candidatos ao título.
CHORO DE ALEGRIA
Leonel Paulo é campeão africano de clubes. O extremo do Petro de Luanda não conteve de emoção e chorou amargamente no tapete do pavilhão multiusos de Luanda. De rosto molhado e braços sobre o rosto, o jovem expeliu a emoção como nenhum outro angolano na quadra. No ano em que a equipa arrebatou os principais troféus, Leonel Paulo teve motivos para chorar de alegria.
Tal como se esperava, a partida foi marcada pelo signo de equilíbrio, fundamentalmente, nos dois primeiros períodos, apesar da formação petrolífera levar sempre uma ligeira vantagem no marcador, nunca superior a cinco pontos.
Reggie Moore, extremo poste, atleta que até então estava a passar ao lado da XXX edição da Taça de Clubes Campeões Africanos de basquetebol em seniores masculino, liderava as acções dos petrolíferos da capital.
O internacional angolano era muito bem auxiliado pelo base norte-americano, Emanuel Quezada, jogador que a par de Jason Cain não fez a pré-época.
A um minuto do intervalo maior, os petrolíferos da capital conseguiram uma vantagem de onze pontos (36-47).
Moralizado com o triunfo das meias-finais, onde deixaram pelo caminho, o arqui-rival, 1º de Agosto, os pupilos de Lazare Adingono conseguiram superiorizar-se nos últimos dois minutos do segundo período, em que saíram a vencer por 49-37.
Do lado da formação do Recreativo do Libolo, Valdelicio Joaquim, Olímpio Cipriano e Carlos Morais eram os mais inconformados. Ao cabo dos primeiros 20 minutos o trio contabilizava já 29 pontos, dos 37 marcado pela equipa da vila de Calulo.
No terceiro quarto, os libolenses melhoraram consideravelmente a sua defesa, assim como o ataque, onde era privilegiado a circulação da bola em todas as áreas de jogo. Nesta etapa, os pupilos de Norberto Alves conseguiram um parcial de 26-18, o que perfez 63-67, no final do referido período.
O Recreativo do Libolo chegou a reduzir a vantagem para apenas três pontos, mas, o inevitável Emanuel Quezada, com lançamentos a longa distância, tratou de alargar para seis pontos de diferença (63-67).
No derradeiro quarto, os petrolíferos mantiveram o controlo da partida, ao contrário do Libolo que se mostrava algo apática, situação que forçou o seu treinador a solicitar sistematicamente "Time Out" (desconto de tempo).
Reggie Moore e Emanuel Quezada eram os principais carrascos da formação do Libolo, que não conseguia suster o jogo ofensivo da equipa petrolífera que conquistou o segundo anel continental, depois de tê-lo feito em 2006, em Lagos, Nigéria.
A vencer por 83-75, quando restavam apenas 58 segundo para o termo da partida, a festa tomou conta do Pavilhão Multiusos do Kilamba, que ontem, esteve "vestido" de amarelo e azul, as cores predominantes do Atlético Petróleos de Luanda.
Emanuel Quezada, com 32 pontos foi o cestinha da partida, seguido pelo seu companheiro de equipa, Reggie Moore, com 25 pontos. Olímpio Cipriano, com 19 pontos, foi o melhor marcador do Recreativo do Libolo.
FICHA TÉCNICA
Pavilhão do Kilamba
Comissário: Aníbal Manave
Arbitragem: Abreu Mulima, Schilf e N. Mateurin
LIBOLO: Olímpico Cipriano (19), Jonathan Wallace (16), Carlos Morais (12), Vlademir Pontes (0), Braúlio Morais (4), Marcus Lewis (1), Valdelício Joaquim (15), Zola Paulo (0), Eduardo Mingas (8), Joseney Joaquim (0), Benvindo Quimbamba (0), Milton Barros (0).
Treinador: Norberto Alves
PETRO DE LUANDA: Pedro Bastos (2), Delcio Ucuahamba (0), Reggie Moore (25), Paulo
Santana (0), Teotónio Dó (0), Emanuel Quezada (32), Leonel Paulo (5), Domingos Bonifácio (11), Hermenegildo Mbunga (2), Joaquim Pedro (0), Gerson Gonçalves (6), Jason Cain (6).
Treinador: Lazare Adingono
Marcha do marcador: 24-27, 37-49, 63-67, 75-89
CLASSIFICAÇÃO FINAL
1-Petro de Luanda
2-R. Libolo
3-Asfar Rabat
4-1º de Agosto
5-Radés da Tunísia
6-Gezira do Egipto
7-Kano Pillars da Nigéria
8-Bairro de Cabo Verde
9-Interclube de Brazzaville
10-Ascud do Madagáscar
DISTINÇÃO
Quezada eleito MVP
O norte-americano ao serviço do Atlético Petróleos de Luanda, Emanuel Quezada, foi eleito o MVP (Jogado Mais Valioso) da XXX edição da Taça de Clubes Campeões Africanos de basquetebol em seniores masculino. Apesar de não ter feito a pré-época, Emanuel Quezada chegou, viu e venceu, ajudando a formação petrolífera a erguer o troféu pela segunda vez, depois de tê-lo feito em 2006.
Quezada fez parte ainda do cinco ideal da competição, para além de Carlos Morais (Libolo), Leonel Paulo (Atlético Petróleos de Luanda), Salah Bellat (Asfar de Rabat de Marrocos) e Fidel Teixeira (Bairro de Cabo Verde).
A formação do Kano Pillars da Nigéria ficou com o troféus de equipa Fair-play.
KILAMBA
Elan Ekran prestigia final
O ministro angolano da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, e Elan Ekran, presidente da Fiba-Afrique, testemunharam ontem a final da XXX edição da Taça de Clubes Campeões Africanos de basquetebol em seniores masculino, que terminou com a consagração do Atlético Petróleos de Luanda.
Na ocasião, o presidente do organismo que tutela a modalidade no continente africano mostrou-se regozijado com o nível de organização da XXX edição da Taça de Clubes Campeões Africanos da "bola ao cesto".
Várias outras figuras ligadas ao panorama desportivo nacional e político marcaram igualmente presença no majestoso Pavilhão Multiusos do Kilamba, com destaque a recair para o governador do Cuando Cubango, Higino Carneiro.
FINAL
Curiosidades
A consagração do Petro de Luanda ficou marcada por algumas notas curiosas. O técnico Lazaré Adingono voltou a tomar banho de champanhe nesse ano, depois de tê-lo feito no campeonato nacional de basquetebol sénior masculino. Desta vez, o sabor é diferente. O camaronês levou à equipa do Eixo-Viário ao segundo título de campeão africano de clubes. É coisa de treinador competente.
COLECTIVIDADE
A vitória do Petro de Luanda tem uma receita especial. O base Emmanuel Quezada, norte-americano de nacionalidade, revelou ontem, de forma efusiva, que "o espírito de colectividade" foi fundamental para a consagração. A equipa não constava do quadro de candidatos ao título.
CHORO DE ALEGRIA
Leonel Paulo é campeão africano de clubes. O extremo do Petro de Luanda não conteve de emoção e chorou amargamente no tapete do pavilhão multiusos de Luanda. De rosto molhado e braços sobre o rosto, o jovem expeliu a emoção como nenhum outro angolano na quadra. No ano em que a equipa arrebatou os principais troféus, Leonel Paulo teve motivos para chorar de alegria.
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