ANGOLA : Angola procura boa prestação
Selecção Nacional vai procurar em Espanha melhorar o nono lugar alcançado no Mundial disputado em 2006 no Japão
Fotografia: José Cola
Fotografia: José Cola
Para
a sétima presença em Campeonatos do Mundo que inicia amanhã em Espanha,
a selecção angolana campeã africana deve procurar inspiração na
prestação de 2006 no Japão, onde terminou em nono lugar, para uma
prestação digna sob o risco de ser ultrapassada por outros
representantes africanos.
Na Turquia2010 os angolanos ficaram em 15º lugar, mas à frente dos outros africanos, designadamente a Costa do Marfim (21º) e da Tunísia (24º).
Em Espanha, de 30 de Agosto a 14 de Setembro a África vai estar representada pelo Egipto e Senegal, além dos campeões continentais.
Em 1986 a selecção nacional de basquetebol participou pela primeira vez num campeonato do mundo de basquetebol, em Espanha e terminou na 20ª posição, numa prova que contou com 24 selecções. Na ocasião Victorino Cunha era o seleccionador.
Na primeira presença num conjunto de onde constavam nomes como Gustavo da Conceição, Jean Jacques da Conceição, Manuel de Sousa, Paulo Macedo, entre outros, Angola encontrou muitas dificuldades para defrontar adversários europeus e sul-americanos muito tácticos, diferentes dos africanos com quem estava habituada a jogar.
Perdeu o primeiro jogo diante da então União Soviética, por 89-51 e na segunda ronda com o Israel (75-95), mas redimiu-se ao vencer a Austrália (74-69) na terceira jornada, naquela que foi a primeira vitória angolana em campeonatos do mundo.
Seguiram-se mais duas derrotas frente a Cuba e Uruguai por 53-81 e 81-83, respectivamente, o último resultado foi encontrado após prolongamento, uma vez que no tempo regulamentar empataram (73-73).
Com quatro derrotas e uma vitória na primeira presença, o “cinco” nacional ficou na 20ª posição, na classificação final, à frente da Nova Zelândia, Coreia do Sul, Costa do Marfim e Malásia.Quatro anos mais tarde na Argentina 1990, Angola surge na maior montra do basquetebol mundial com caras novas como Ivo Alfredo, Ângelo Victoriano, Nelson Sardinha, Hérlander Coimbra e Victor de Carvalho e já não contou com muitos dos presentes na primeira participação como Gustavo da Conceição, Zezé Assis, Adriano Baião, Francisco Cungulo e Josué Campos.
Com a intenção de melhorar o 20º lugar alcançado na edição anterior, a selecção angolana na altura campeã africana, entrou para a prova da Argentina mais confiante e na primeira jornada deixou bons indicadores, apesar da derrota frente a Porto Rico (75-78).Mesmo com bons indicadores na ronda inaugural, numa série de quatro selecções, Angola voltou a perder nas duas jornadas seguintes diante da Jugoslávia (79-92) e Venezuela (77-83), terminou a primeira fase na última posição do grupo A e foi obrigada a disputar as classificativas.
Nesta fase, a selecção nacional começou por perder com a Itália e Canadá (78-86, 80-82) e venceu a Coreia do Sul (104-93).
Já na disputa do 13º ao 16º, os angolanos derrotaram o Egipto (83-70) e a China (112-96) e melhoraram a classificação final, ficaram com o 13º posto, numa competição que contou com 16 selecções, menos oito que na edição anterior.
No Canadá 1994 na sua terceira presença Angola baixou três lugares, terminou a prova no 16º posto, última posição.
As derrotas diante da Alemanha (76-86) e Cuba (71-75) foram fatais para colocar os angolanos a disputar as classificativas do 13º ao 16º e nem mesmo a vitória frente ao Brasil (79-78) impediu que isto acontecesse. Nesta fase voltou a perder com a Coreia do Sul e Cuba por 71-75, 67-75, respectivamente, e ficou na 16ª posição, três lugares abaixo da participação anterior.
Depois do fracasso no Campeonato Africano das Nações no Senegal (Afrobasket Dakar1997), em que ficou na terceira posição, o “cinco” nacional falhou a presença no Mundial da Grécia em 1998, uma vez que apenas os dois finalistas garantiam o apuramento para o Campeonato do Mundo.
No regresso ao evento (EUA 2002) que junta as melhores selecções de basquetebol do mundo, Angola orientada pelo luso-guineense Mário Palma terminou a primeira fase no terceiro lugar do grupo A e garantiu presença na fase seguinte, depois de vitória sobre o Canadá (84-74) e derrotas frente à Jugoslávia (63-113) e Espanha (55-88).
Na segunda fase, conseguiu apenas equilibrar os jogos com o Brasil, Turquia e Porto Rico, mas não conseguiu evitar as derrotas por 83-86, 66-86, e 87-89 respectivamente, foi obrigada a disputar as classificativas do nono ao 12º posto.No primeiro encontro perdeu com a Rússia por 66-77 e discutiu com a China, que também havia perdido com a Turquia (86-94), o 11º posto a quem venceu por 96-84.
Na Turquia2010 os angolanos ficaram em 15º lugar, mas à frente dos outros africanos, designadamente a Costa do Marfim (21º) e da Tunísia (24º).
Em Espanha, de 30 de Agosto a 14 de Setembro a África vai estar representada pelo Egipto e Senegal, além dos campeões continentais.
Em 1986 a selecção nacional de basquetebol participou pela primeira vez num campeonato do mundo de basquetebol, em Espanha e terminou na 20ª posição, numa prova que contou com 24 selecções. Na ocasião Victorino Cunha era o seleccionador.
Na primeira presença num conjunto de onde constavam nomes como Gustavo da Conceição, Jean Jacques da Conceição, Manuel de Sousa, Paulo Macedo, entre outros, Angola encontrou muitas dificuldades para defrontar adversários europeus e sul-americanos muito tácticos, diferentes dos africanos com quem estava habituada a jogar.
Perdeu o primeiro jogo diante da então União Soviética, por 89-51 e na segunda ronda com o Israel (75-95), mas redimiu-se ao vencer a Austrália (74-69) na terceira jornada, naquela que foi a primeira vitória angolana em campeonatos do mundo.
Seguiram-se mais duas derrotas frente a Cuba e Uruguai por 53-81 e 81-83, respectivamente, o último resultado foi encontrado após prolongamento, uma vez que no tempo regulamentar empataram (73-73).
Com quatro derrotas e uma vitória na primeira presença, o “cinco” nacional ficou na 20ª posição, na classificação final, à frente da Nova Zelândia, Coreia do Sul, Costa do Marfim e Malásia.Quatro anos mais tarde na Argentina 1990, Angola surge na maior montra do basquetebol mundial com caras novas como Ivo Alfredo, Ângelo Victoriano, Nelson Sardinha, Hérlander Coimbra e Victor de Carvalho e já não contou com muitos dos presentes na primeira participação como Gustavo da Conceição, Zezé Assis, Adriano Baião, Francisco Cungulo e Josué Campos.
Com a intenção de melhorar o 20º lugar alcançado na edição anterior, a selecção angolana na altura campeã africana, entrou para a prova da Argentina mais confiante e na primeira jornada deixou bons indicadores, apesar da derrota frente a Porto Rico (75-78).Mesmo com bons indicadores na ronda inaugural, numa série de quatro selecções, Angola voltou a perder nas duas jornadas seguintes diante da Jugoslávia (79-92) e Venezuela (77-83), terminou a primeira fase na última posição do grupo A e foi obrigada a disputar as classificativas.
Nesta fase, a selecção nacional começou por perder com a Itália e Canadá (78-86, 80-82) e venceu a Coreia do Sul (104-93).
Já na disputa do 13º ao 16º, os angolanos derrotaram o Egipto (83-70) e a China (112-96) e melhoraram a classificação final, ficaram com o 13º posto, numa competição que contou com 16 selecções, menos oito que na edição anterior.
No Canadá 1994 na sua terceira presença Angola baixou três lugares, terminou a prova no 16º posto, última posição.
As derrotas diante da Alemanha (76-86) e Cuba (71-75) foram fatais para colocar os angolanos a disputar as classificativas do 13º ao 16º e nem mesmo a vitória frente ao Brasil (79-78) impediu que isto acontecesse. Nesta fase voltou a perder com a Coreia do Sul e Cuba por 71-75, 67-75, respectivamente, e ficou na 16ª posição, três lugares abaixo da participação anterior.
Depois do fracasso no Campeonato Africano das Nações no Senegal (Afrobasket Dakar1997), em que ficou na terceira posição, o “cinco” nacional falhou a presença no Mundial da Grécia em 1998, uma vez que apenas os dois finalistas garantiam o apuramento para o Campeonato do Mundo.
No regresso ao evento (EUA 2002) que junta as melhores selecções de basquetebol do mundo, Angola orientada pelo luso-guineense Mário Palma terminou a primeira fase no terceiro lugar do grupo A e garantiu presença na fase seguinte, depois de vitória sobre o Canadá (84-74) e derrotas frente à Jugoslávia (63-113) e Espanha (55-88).
Na segunda fase, conseguiu apenas equilibrar os jogos com o Brasil, Turquia e Porto Rico, mas não conseguiu evitar as derrotas por 83-86, 66-86, e 87-89 respectivamente, foi obrigada a disputar as classificativas do nono ao 12º posto.No primeiro encontro perdeu com a Rússia por 66-77 e discutiu com a China, que também havia perdido com a Turquia (86-94), o 11º posto a quem venceu por 96-84.
VENCEU TRÊS JOGOS
Ginguba é o melhor técnico em mundiais
A selecção nacional de basquetebol sénior masculina vai disputar pela sétima vez o Campeonato do Mundo da modalidade, a ter lugar em Espanha de 30 de Agosto a 14 de Setembro. No histórico de técnicos, Victorino Cunha tem o maior número de presenças, mas Ginguba detém a melhor classificação.
Alberto de Carvalho “Ginguba” em 2006 no Japão alcançou a melhor classificação de sempre, terminou na nona posição da prova vencida pela Espanha, numa edição onde os angolanos deixaram a sensação de que podiam fazer melhor.
Por outro lado, com três presenças, Victorino Cunha foi o seleccionador que mais vezes disputou campeonatos do mundo, liderou o cinco angolano nos mundiais de Espanha 1986, a Argentina 1990 e Canadá 1994, ficou em 20ª, 13ª e 16ª posição respectivamente. Orientaram ainda os campeões africanos em campeonatos do mundo, os técnicos portugueses Mário Palma (EUA 2002/ 11º) e Luís Magalhães (Turquia 2010/15º).
Ginguba e Victorino Cunha foram os únicos seleccionadores a vencer três jogos na mesma prova, o primeiro obteve na primeira fase de 2006, algo inédito, ao passo que o seu colega teve igual registo em 1990 entre a primeira fase e as classificativas.
No cômputo geral, Victorino Cunha é o que obteve maior número de vitórias (5) em três participações, enquanto Ginguba (3), Mário Palma (2) e Luís Magalhães (2) disputaram apenas uma prova cada.
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