ANGOLA : Libolo mostra supremacia
Atletas e dirigentes festejaram de forma eufórica a conquista da 36ª edição do Campeonato Nacional de basquetebol
Fotografia: José Cola
Fotografia: José Cola
A
conquista da 36ª edição do Campeonato Nacional de basquetebol em
seniores masculino, vulgo BAI Basket, por banda da formação do
Recreativo do Libolo, não sofre qualquer contestação, porquanto, foi a
equipa mais regular não apenas durante a “Final Four” como também nas
duas primeiras fases da competição.
De facto, das quatro equipas que inicialmente estavam perfiladas para a corrida ao título nacional, designadamente, Recreativo do Libolo, 1º de Agosto, Atlético Petróleos de Luanda e Grupo Desportivo Interclube, o representante da vila de Calulo, treinado pelo técnico português Norberto Alves, superiorizou-se entre as demais, tendo conquistado a edição 36 do BAI Basket de forma antecipada, isto é, quando restavam três jornadas para o fim da competição.
Norberto Alves respondeu de forma positiva aos investimentos que a direcção do Recreativo do Libolo, liderada por Rui Campos, fez no seu plantel para abordar de forma tranquila a recém terminada época desportiva 2013/2014.
Das contratações feitas, o destaque vai sem sombras de dúvidas para o internacional angolano Carlos Morais, extremo base, 28 anos de idade, 1,94 metros de altura, jogador que esteve quase a ingressar na Liga Norte-Americana de Basquetebol por via da formação dos Toronto Raptores, em finais do ano passado.
Destaque ainda para o poste angolano Eduardo Mingas, Eric Coleman, americano, e o gambiano Moses Sonko. Durante a fase regular da 36ª edição do BAI Basket as quatro forças do basquetebol angolano na actualidade (Recreativo do Libolo, 1º de Agosto, Atlético Petróleos de Luanda e Interclube) não deram qualquer facilidade às demais agremiações.
Das 18 partidas referentes à fase regular da prova, o Recreativo do Libolo, equipa que ergueu pela segunda vez o título de campeão nacional, depois de tê-lo feito em 2012, conseguiu 17 vitórias, tendo averbado apenas uma única derrota.
Esta performance permitiu ao Recreativo do Libolo terminar a fase regular em primeiro lugar, com 35 pontos, contra 34 da formação do Clube Central das Forças Armadas Angolanas, no segundo posto.
Na fase de grupos, os libolenses disputaram dez partidas, tendo conseguido oito triunfos.
Na etapa crucial da prova, os libolenses voltaram a exibir-se com grande classe, não dando qualquer facilidade aos seus principais concorrentes. A supremacia foi tão evidente que a duas jornadas para o termo da 36ª edição do BAI Basket, o Recreativo do Libolo conquistava de forma antecipada o título nacional. Na “Final Four”, o representante da vila de Calulo efectuou 12 jogos e somou dez vitórias.
Esta etapa, os libolenses anotaram 1.091 pontos e sofreram 992. A formação do 1º de Agosto, vice-campeão nacional, converteu 1.077 pontos e sofreu 988. Os petrolíferos da capital conseguiram 1.092 pontos e sofreram 1.179.
O Grupo Desportivo Interclube anotou apenas 924 pontos, tendo sofrido 1.092.
Desilusão
Interclube termina com uma vitória
Contra todas as expectativas, a formação do Grupo Desportivo Interclube, dirigida pelo português Alberto Babo, terminou a “Final Four” da 36ª edição do BAI Basket com apenas uma vitória, contra 11 derrotas.
Depois de ter surpreendido quer o Recreativo do Libolo, quer o Atlético Petróleos de Luanda, durante a fase de grupos, a turma da Polícia era até então apontada como uma das equipas que podiam terminar a 36ª edição do BAI Basket no pódio. Em face da excelente campanha na fase de grupos, o técnico principal do Grupo Desportivo Interclube, Alberto Babo, assumiu publicamente a luta pelo ceptro doméstico.
A formação do Interclube não conseguiu manter ou melhorar os níveis alcançados nas fases anteriores à “Final Four”, tendo sido a primeira equipa a dizer adeus à luta pelo título nacional, em face das sucessivas derrotas.
Nas partidas que disputou durante a “Final Four”, a equipa adstrita à Polícia Nacional consentiu 11 derrotas, contra apenas uma vitória, frente ao Atlético Petróleos de Luanda, a quem venceu por 87-84.
Depois do Interclube, coube a vez aos petrolíferos da capital despedirem-se do título, deixando a luta entre libolenses e militares.
Os petrolíferos da capital, que durante a fase regular e fase de grupos mostraram consistência e um colectivo altamente competitivo, vieram a fraquejar na ponta final, acabando por surpreender a sua massa associativa que se preparava para festejar a conquista do título nacional.
O 1º de Agosto, campeão destronado, ainda resistiu até à última volta da “Final Four”, tendo sido posteriormente colocado fora da corrida do título pelo Recreativo do Libolo, formação que veio a arrebatar o anel referente à época desportiva 2013/2014.
Recreativo do Libolo, 1º de Agosto, Atlético Petróleos de Luanda e Grupo Desportivo Interclube, nesta ordem, ocuparam os lugares da “Final Four”.
MC
MPV
Eduardo Mingas substitui Cedric
O internacional angolano, Eduardo Mingas, foi distinguido como o MVP (Jogador Mais Valioso) da 36ª edição do Campeonato Nacional de basquetebol em seniores masculinos, vulgo BAI Basket, sucedendo ao norte-americano, Cedrick Ison, que arrebatou o troféu na temporada 2012/2013.
O tetracampeão africano foi bastante decisivo na conquista do título nacional, tendo carregado às costas a sua colectividade, fundamentalmente, na fase regular da 36ª edição do BAI Basket.
Com Olímpio Cipriano e Carlos Morais, ambos limitados, Eduardo Mingas teve a responsabilidade de liderar o Recreativo do Libolo em dezenas de vitórias, nas quais às vezes era auxiliado pelo gambiano, Moses Sonko, para além do norte-americano Eric Coleman.
Eduardo Mingas foi um dos atletas mais utilizados durante a época recém terminada. O troféu conquistado é de todo merecido, em face da sua regularidade na competição.
MC
Surpresa
Caso Célio Selengue termina sem culpado
A época desportiva 2013/2014 a nível da “bola ao cesto” encerrou na última quinta-feira, com o caso “Celio Selengue” sem conhecer surpreendentemente o seu desfecho.
O poste congolês foi suspenso por tempo indeterminado pela direcção da Federação Angolana de Basquetebol, durante a fase de grupos, devido a falsificação de identidade.
O facto foi despoletado pela formação do 1º de Agosto que apresentou um protesto contra o atleta que representava até então as cores do Recreativo do Libolo. A partir daquela altura, os libolenses deixaram de utilizar o atleta. Célio Selengue foi inscrito como angolano na temporada 2013/2014, depois de ter actuado durante vários anos no basquetebol angolano como estrangeiro.
MC
De facto, das quatro equipas que inicialmente estavam perfiladas para a corrida ao título nacional, designadamente, Recreativo do Libolo, 1º de Agosto, Atlético Petróleos de Luanda e Grupo Desportivo Interclube, o representante da vila de Calulo, treinado pelo técnico português Norberto Alves, superiorizou-se entre as demais, tendo conquistado a edição 36 do BAI Basket de forma antecipada, isto é, quando restavam três jornadas para o fim da competição.
Norberto Alves respondeu de forma positiva aos investimentos que a direcção do Recreativo do Libolo, liderada por Rui Campos, fez no seu plantel para abordar de forma tranquila a recém terminada época desportiva 2013/2014.
Das contratações feitas, o destaque vai sem sombras de dúvidas para o internacional angolano Carlos Morais, extremo base, 28 anos de idade, 1,94 metros de altura, jogador que esteve quase a ingressar na Liga Norte-Americana de Basquetebol por via da formação dos Toronto Raptores, em finais do ano passado.
Destaque ainda para o poste angolano Eduardo Mingas, Eric Coleman, americano, e o gambiano Moses Sonko. Durante a fase regular da 36ª edição do BAI Basket as quatro forças do basquetebol angolano na actualidade (Recreativo do Libolo, 1º de Agosto, Atlético Petróleos de Luanda e Interclube) não deram qualquer facilidade às demais agremiações.
Das 18 partidas referentes à fase regular da prova, o Recreativo do Libolo, equipa que ergueu pela segunda vez o título de campeão nacional, depois de tê-lo feito em 2012, conseguiu 17 vitórias, tendo averbado apenas uma única derrota.
Esta performance permitiu ao Recreativo do Libolo terminar a fase regular em primeiro lugar, com 35 pontos, contra 34 da formação do Clube Central das Forças Armadas Angolanas, no segundo posto.
Na fase de grupos, os libolenses disputaram dez partidas, tendo conseguido oito triunfos.
Na etapa crucial da prova, os libolenses voltaram a exibir-se com grande classe, não dando qualquer facilidade aos seus principais concorrentes. A supremacia foi tão evidente que a duas jornadas para o termo da 36ª edição do BAI Basket, o Recreativo do Libolo conquistava de forma antecipada o título nacional. Na “Final Four”, o representante da vila de Calulo efectuou 12 jogos e somou dez vitórias.
Esta etapa, os libolenses anotaram 1.091 pontos e sofreram 992. A formação do 1º de Agosto, vice-campeão nacional, converteu 1.077 pontos e sofreu 988. Os petrolíferos da capital conseguiram 1.092 pontos e sofreram 1.179.
O Grupo Desportivo Interclube anotou apenas 924 pontos, tendo sofrido 1.092.
Desilusão
Interclube termina com uma vitória
Contra todas as expectativas, a formação do Grupo Desportivo Interclube, dirigida pelo português Alberto Babo, terminou a “Final Four” da 36ª edição do BAI Basket com apenas uma vitória, contra 11 derrotas.
Depois de ter surpreendido quer o Recreativo do Libolo, quer o Atlético Petróleos de Luanda, durante a fase de grupos, a turma da Polícia era até então apontada como uma das equipas que podiam terminar a 36ª edição do BAI Basket no pódio. Em face da excelente campanha na fase de grupos, o técnico principal do Grupo Desportivo Interclube, Alberto Babo, assumiu publicamente a luta pelo ceptro doméstico.
A formação do Interclube não conseguiu manter ou melhorar os níveis alcançados nas fases anteriores à “Final Four”, tendo sido a primeira equipa a dizer adeus à luta pelo título nacional, em face das sucessivas derrotas.
Nas partidas que disputou durante a “Final Four”, a equipa adstrita à Polícia Nacional consentiu 11 derrotas, contra apenas uma vitória, frente ao Atlético Petróleos de Luanda, a quem venceu por 87-84.
Depois do Interclube, coube a vez aos petrolíferos da capital despedirem-se do título, deixando a luta entre libolenses e militares.
Os petrolíferos da capital, que durante a fase regular e fase de grupos mostraram consistência e um colectivo altamente competitivo, vieram a fraquejar na ponta final, acabando por surpreender a sua massa associativa que se preparava para festejar a conquista do título nacional.
O 1º de Agosto, campeão destronado, ainda resistiu até à última volta da “Final Four”, tendo sido posteriormente colocado fora da corrida do título pelo Recreativo do Libolo, formação que veio a arrebatar o anel referente à época desportiva 2013/2014.
Recreativo do Libolo, 1º de Agosto, Atlético Petróleos de Luanda e Grupo Desportivo Interclube, nesta ordem, ocuparam os lugares da “Final Four”.
MC
MPV
Eduardo Mingas substitui Cedric
O internacional angolano, Eduardo Mingas, foi distinguido como o MVP (Jogador Mais Valioso) da 36ª edição do Campeonato Nacional de basquetebol em seniores masculinos, vulgo BAI Basket, sucedendo ao norte-americano, Cedrick Ison, que arrebatou o troféu na temporada 2012/2013.
O tetracampeão africano foi bastante decisivo na conquista do título nacional, tendo carregado às costas a sua colectividade, fundamentalmente, na fase regular da 36ª edição do BAI Basket.
Com Olímpio Cipriano e Carlos Morais, ambos limitados, Eduardo Mingas teve a responsabilidade de liderar o Recreativo do Libolo em dezenas de vitórias, nas quais às vezes era auxiliado pelo gambiano, Moses Sonko, para além do norte-americano Eric Coleman.
Eduardo Mingas foi um dos atletas mais utilizados durante a época recém terminada. O troféu conquistado é de todo merecido, em face da sua regularidade na competição.
MC
Surpresa
Caso Célio Selengue termina sem culpado
A época desportiva 2013/2014 a nível da “bola ao cesto” encerrou na última quinta-feira, com o caso “Celio Selengue” sem conhecer surpreendentemente o seu desfecho.
O poste congolês foi suspenso por tempo indeterminado pela direcção da Federação Angolana de Basquetebol, durante a fase de grupos, devido a falsificação de identidade.
O facto foi despoletado pela formação do 1º de Agosto que apresentou um protesto contra o atleta que representava até então as cores do Recreativo do Libolo. A partir daquela altura, os libolenses deixaram de utilizar o atleta. Célio Selengue foi inscrito como angolano na temporada 2013/2014, depois de ter actuado durante vários anos no basquetebol angolano como estrangeiro.
MC
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home