ANGOLA : Renovação nas selecções
Presidente da Federação quer baixar a média de idade dos atletas das selecções nacionais
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
O presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Paulo Madeira, mostrou-se preocupado com a média de idade das Selecções Nacionais em ambas as classes e anunciou para este ano o início do processo de renovação.
A Selecção Nacional masculina, que conquistou na Costa do Marfim o Campeonato Africano das Nações em 2013, tinha uma média de idade de 29,1 anos, ao passo que as senhoras que arrebataram o bicampeonato africano em Maputo tinham uma média de idade de 27 anos.
Paulo Madeira confidenciou ao Jornal dos Desportos que era a pensar já no processo de renovação que Angola apresentou a candidatura para acolher em 2015 os Campeonatos Africanos da Nações da "bola ao cesto", com o pensamento virado para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
A renovação permite maior estabilidade, a nível da selecção masculina e da feminina, se os Campeonatos Africanos das Nações se realizarem em Angola.
"Nós tínhamos a pretensão de realizar os campeonatos de 2015 como forma de dar maior estabilidade às nossas equipas nacionais de seniores, na perspectiva da conquista do título, para podermos participar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.
Tínhamos pelo menos alguma tranquilidade na capacidade competitiva. De facto, era muito bom jogarmos em casa. Os angolanos nunca viram a selecção sénior feminina a jogar no país e por isso era uma grande oportunidade para as nossas senhoras e também para os masculinos. É importante começar-se a apostar no processo de renovação."
O processo de renovação a ser introduzido nas duas selecções não deve fazer perder de vista o espírito ganhador.
"É importante que a partir de agora se comece a pensar no processo de substituição gradual de atletas mais velhos por atletas mais novos, com perspectiva de evolução para o futuro, para representarem a nossa selecção de forma digna dentro daquilo que são as nossas ambições de continuarmos a ser campeões africanos e melhorarmos as nossas prestações a nível dos Campeonatos do Mundo.”
Apesar de ter falhado a organização dos Afrobasket de 2015, o presidente de direcção assegurou que as duas selecções estão em condições, por altura das duas competições, de lutar pela conquista do anel continental, que a acontecer, assegura automaticamente a presença nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
A selecção masculina disputa este ano o seu quarto Campeonato do Mundo de forma consecutiva, sétima no geral, prova com palco em Espanha, ao passo que o combinado feminino faz a sua estreia no Campeonato do Mundo da Turquia.
NOS CAMARÕES
Campos preocupam presidente da FAB
Paulo Madeira mostrou-se céptico quando à realização da XXIV edição do Campeonato Africano das Nações de basquetebol em seniores feminino, que em 2015 é disputada pela primeira vez nos Camarões.
Apesar de não ter assistido ao vídeo de apresentação dos Camarões para a candidatura do Afrobasket/2015, o número um da FAB afirmou que pelo conhecimento que tem, o país escolhido pela Fiba-África não possui infra-estruturas desportivas e hoteleiras para albergar a competição.
"Sinceramente, pelo conhecimento que tenho, os Camarões não têm infra-estruturas para acolherem o Campeonato Africano das Nações", disse.
Em face disso, Paulo Madeira prevê um cenário idêntico ao vivido na Costa do Marfim, onde as 16 selecções participantes tiveram de utilizar apenas um recinto.
"Imagine um país como a Costa do Marfim, que volta e meia realiza competições africanas, onde o ano passado, por altura do Afrobasket, as selecções jogaram todas num único campo. Nos Camarões, vamos viver uma situação similar ou ainda pior", alertou Paulo Alexandre Madeira.
Em relação aos masculinos, o presidente da FAB mostrou-se optimista, já que em termos infra-estruturais a Tunísia está muito acima da média.
MC
CASO SELENGUE
Agentes desportivos aguardam desfecho
Os agentes da modalidade no país aguardam com alguma expectativa o desfecho do "caso" Lifetu Selengue, atleta do Recreativo do Libolo que foi suspenso por tempo indeterminado pela direcção técnica da FAB, por falsificação de identidade.
A um dia do arranque da fase de grupos do Campeonato Nacional de basquetebol, o dossier "Lifetu Selengue" continua no segredo dos deuses, facto que começa a preocupar os agentes da modalidade que querem a verdade desportiva.
A direcção técnica da FAB divulgou ontem o calendário da fase de grupos do BAI Basket e em função do emparceiramento, o Recreativo do Libolo não sofreu qualquer penalização pontual devido à "má inscrição" do poste congolês, Lifetu Selengue.
Uma fonte federativa tinha avançado ao Jornal dos Desportos que não havia razões objectivas para sancionar a formação do Recreativo do Libolo, dado que o atleta actuou durante cinco anos pelo Interclube, seu último clube antes de se transferir para o Libolo, na condição de angolano.
Assim, a fase de grupos do BAI Basket arranca mesmo amanhã, com a disputa da primeira jornada da primeira volta.
No Grupo A, reservado às equipas que vão lutar pela coroa nacional, o 1º de Agosto recebe no seu reduto, a partir das 18h00, a Universidade Lusíada, ao passo que o Atlético Petróleos de Luanda tem pela frente o Interclube, a partir das 18h00, no Pavilhão Principal da Cidadela Desportiva.
No Grupo B, o Futebol Clube Vila Clotilde recebe no Pavilhão Anexo número dois da Cidadela, às 15h00, o Clube Amigos de Viana, e a partir das 17h00, no mesmo recinto, o ASA mede forças com o Progresso do Sambizanga.
A fase de grupos é disputada no sistema de todos contra todos a duas voltas. As quatro primeiras do Grupo A apuram-se para a "Final-Four". O último classificado do Grupo A e as cinco equipas do Grupo B lutam para as classificativas do quinto ao oitavo lugares.
MC
INFRA-ESTRUTURAS
Lubango vai construir campos polidesportivos
As Associações desportivas da província da Huila, defenderam a construção de quadras polidesportivas nos bairros periféricos da cidade do Lubango, com maior densidade demográfica, para permitir que a prática desportiva das modalidades de sala se proceda de forma mais organizada.
O director provincial da Juventude e Desportos da Huíla, Francisco Barros, revelou ao Jornal dos Desportos, que no encontro realizado recentemente com as Associações identificaram os bairros do Tchioco, Nambanbe, Minhota, Mitchia e João de Almeida, como as de maior concentração juvenil para a prática desportiva, mormente, as modalidades de sala.
O dirigente destacou, que a construção das infra-estruturas no âmbito do Programa de Desenvolvimento da província vai constituir uma mais-valia para aumentar a prática desportiva e a ocupação dos tempos livres da juventude.
Gadêncio Hamelay | Lubango
A Selecção Nacional masculina, que conquistou na Costa do Marfim o Campeonato Africano das Nações em 2013, tinha uma média de idade de 29,1 anos, ao passo que as senhoras que arrebataram o bicampeonato africano em Maputo tinham uma média de idade de 27 anos.
Paulo Madeira confidenciou ao Jornal dos Desportos que era a pensar já no processo de renovação que Angola apresentou a candidatura para acolher em 2015 os Campeonatos Africanos da Nações da "bola ao cesto", com o pensamento virado para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
A renovação permite maior estabilidade, a nível da selecção masculina e da feminina, se os Campeonatos Africanos das Nações se realizarem em Angola.
"Nós tínhamos a pretensão de realizar os campeonatos de 2015 como forma de dar maior estabilidade às nossas equipas nacionais de seniores, na perspectiva da conquista do título, para podermos participar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.
Tínhamos pelo menos alguma tranquilidade na capacidade competitiva. De facto, era muito bom jogarmos em casa. Os angolanos nunca viram a selecção sénior feminina a jogar no país e por isso era uma grande oportunidade para as nossas senhoras e também para os masculinos. É importante começar-se a apostar no processo de renovação."
O processo de renovação a ser introduzido nas duas selecções não deve fazer perder de vista o espírito ganhador.
"É importante que a partir de agora se comece a pensar no processo de substituição gradual de atletas mais velhos por atletas mais novos, com perspectiva de evolução para o futuro, para representarem a nossa selecção de forma digna dentro daquilo que são as nossas ambições de continuarmos a ser campeões africanos e melhorarmos as nossas prestações a nível dos Campeonatos do Mundo.”
Apesar de ter falhado a organização dos Afrobasket de 2015, o presidente de direcção assegurou que as duas selecções estão em condições, por altura das duas competições, de lutar pela conquista do anel continental, que a acontecer, assegura automaticamente a presença nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
A selecção masculina disputa este ano o seu quarto Campeonato do Mundo de forma consecutiva, sétima no geral, prova com palco em Espanha, ao passo que o combinado feminino faz a sua estreia no Campeonato do Mundo da Turquia.
NOS CAMARÕES
Campos preocupam presidente da FAB
Paulo Madeira mostrou-se céptico quando à realização da XXIV edição do Campeonato Africano das Nações de basquetebol em seniores feminino, que em 2015 é disputada pela primeira vez nos Camarões.
Apesar de não ter assistido ao vídeo de apresentação dos Camarões para a candidatura do Afrobasket/2015, o número um da FAB afirmou que pelo conhecimento que tem, o país escolhido pela Fiba-África não possui infra-estruturas desportivas e hoteleiras para albergar a competição.
"Sinceramente, pelo conhecimento que tenho, os Camarões não têm infra-estruturas para acolherem o Campeonato Africano das Nações", disse.
Em face disso, Paulo Madeira prevê um cenário idêntico ao vivido na Costa do Marfim, onde as 16 selecções participantes tiveram de utilizar apenas um recinto.
"Imagine um país como a Costa do Marfim, que volta e meia realiza competições africanas, onde o ano passado, por altura do Afrobasket, as selecções jogaram todas num único campo. Nos Camarões, vamos viver uma situação similar ou ainda pior", alertou Paulo Alexandre Madeira.
Em relação aos masculinos, o presidente da FAB mostrou-se optimista, já que em termos infra-estruturais a Tunísia está muito acima da média.
MC
CASO SELENGUE
Agentes desportivos aguardam desfecho
Os agentes da modalidade no país aguardam com alguma expectativa o desfecho do "caso" Lifetu Selengue, atleta do Recreativo do Libolo que foi suspenso por tempo indeterminado pela direcção técnica da FAB, por falsificação de identidade.
A um dia do arranque da fase de grupos do Campeonato Nacional de basquetebol, o dossier "Lifetu Selengue" continua no segredo dos deuses, facto que começa a preocupar os agentes da modalidade que querem a verdade desportiva.
A direcção técnica da FAB divulgou ontem o calendário da fase de grupos do BAI Basket e em função do emparceiramento, o Recreativo do Libolo não sofreu qualquer penalização pontual devido à "má inscrição" do poste congolês, Lifetu Selengue.
Uma fonte federativa tinha avançado ao Jornal dos Desportos que não havia razões objectivas para sancionar a formação do Recreativo do Libolo, dado que o atleta actuou durante cinco anos pelo Interclube, seu último clube antes de se transferir para o Libolo, na condição de angolano.
Assim, a fase de grupos do BAI Basket arranca mesmo amanhã, com a disputa da primeira jornada da primeira volta.
No Grupo A, reservado às equipas que vão lutar pela coroa nacional, o 1º de Agosto recebe no seu reduto, a partir das 18h00, a Universidade Lusíada, ao passo que o Atlético Petróleos de Luanda tem pela frente o Interclube, a partir das 18h00, no Pavilhão Principal da Cidadela Desportiva.
No Grupo B, o Futebol Clube Vila Clotilde recebe no Pavilhão Anexo número dois da Cidadela, às 15h00, o Clube Amigos de Viana, e a partir das 17h00, no mesmo recinto, o ASA mede forças com o Progresso do Sambizanga.
A fase de grupos é disputada no sistema de todos contra todos a duas voltas. As quatro primeiras do Grupo A apuram-se para a "Final-Four". O último classificado do Grupo A e as cinco equipas do Grupo B lutam para as classificativas do quinto ao oitavo lugares.
MC
INFRA-ESTRUTURAS
Lubango vai construir campos polidesportivos
As Associações desportivas da província da Huila, defenderam a construção de quadras polidesportivas nos bairros periféricos da cidade do Lubango, com maior densidade demográfica, para permitir que a prática desportiva das modalidades de sala se proceda de forma mais organizada.
O director provincial da Juventude e Desportos da Huíla, Francisco Barros, revelou ao Jornal dos Desportos, que no encontro realizado recentemente com as Associações identificaram os bairros do Tchioco, Nambanbe, Minhota, Mitchia e João de Almeida, como as de maior concentração juvenil para a prática desportiva, mormente, as modalidades de sala.
O dirigente destacou, que a construção das infra-estruturas no âmbito do Programa de Desenvolvimento da província vai constituir uma mais-valia para aumentar a prática desportiva e a ocupação dos tempos livres da juventude.
Gadêncio Hamelay | Lubango
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