ANGOLA : Aníbal Moreira está satisfeito com sorte de Angola no Mundial
Aníbal Moreira assistiu ao sorteio do Campeonato do Mundo em feminino no qual vai se estrear com a selecção nacional
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
O seleccionador nacional de basquetebol sénior feminino, Aníbal Moreira, disse que o sorteio colocou Angola num bom grupo do Mundial feminino de basquetebol, a decorrer em Setembro na Turquia, embora reconheça a superioridade dos adversários.“É um grupo forte, aliás, todos o são. Mas penso que é um bom grupo para nós”, declarou Aníbal Moreira, em contacto telefónico com a Angop a partir de Istambul, onde assistiu ao sorteio no sábado.Angola integra o grupo D com os EUA (campeão do Mundo e líder do ranking mundial), China (8ª melhor selecção do mundo) e Sérvia (29ª), nove lugares abaixo de Angola (20ª).
Aos 48 anos, 13 dos quais como técnico de basquetebol, Moreira argumentou que pelo conhecimento que tem das equipas este “é um bom grupo para Angola porque à excepção dos EUA as outras são de um nível médio mundial”.O pentacampeão africano como jogador e bicampeão como treinador vai mais longe e não descarta a possibilidade de lutar por um triunfo com uma das outras integrantes do grupo, embora reconheça o seu potencial.“Sabemos que contra os EUA a diferença é abismal. Contra a Sérvia e a China lutamos para fazermos bons resultados e até podemos pensar em lutar para ganhar a uma delas, embora saibamos que os seus níveis ainda estão muito afastados do nosso”, afirmou.
Sobre a sequência de jogos no grupo D (Sérvia, China e EUA), o antigo “capitão” da Selecção Nacional contou à Angop que preferia começar o campeonato do mundo com os Estados Unidos.“Não tenho bem noção das qualidades da Sérvia mas gostava que fosse diferente: primeiro os EUA, cujo desfecho é mais previsível, porque os primeiros jogos são muito complicados.”
Convidado a comentar o enquadramento do outro representante do continente, que também é um país lusófono, Aníbal Moreira admitiu que para Moçambique “a sorte não foi das melhores”.O antigo extremo do Ferroviário, Petro de Luanda, 1º de Agosto, Queluz e Vitória de Setúbal de Portugal argumentou: “Moçambique está com a Turquia, equipa organizadora, a terceira classificada no Europeu, França e Canadá, que estão entre as oito do topo mundial. A sorte de Moçambique, se é que se pode falar em sorte, não foi das melhores”.Esta é a primeira participação de Angola num campeonato do Mundo, depois de há dois anos se ter estreado em Jogos Olímpicos, mercê de conquistas sucessivas no Afrobasket (2011 e 2013).
Na prova - Paquete acredita em boa prestação
O técnico principal do Interclube, Apolinário Paquete, mostrou-se confiante numa boa prestação na Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol no Campeonato do Mundo, em Setembro deste ano, na Turquia, apesar de estar inserida num dos grupos mais difíceis.De acordo com o treinador e ex-seleccionador nacional, o facto de Angola ser estreante é um presságio do elevado grau de dificuldades que tem de enfrentar, independentemente do grupo em que o sorteio a remete. Daí que defenda a necessidade de melhores condições para que as atletas estejam na sua melhor forma desportiva.Apolinário Paquete frisou que os Estados Unidos, na qualidade de detentores do título, dispensam qualquer apresentação, sendo a Sérvia outra equipa de grande quilate nestas lides, ao passo que a China pode ser uma equipa mais acessível.
“Não há dúvidas que o grupo D é muito difícil, mas é para isso que nos candidatamos para a nossa primeira presença. Os Estados Unidos e a Sérvia são, de facto, equipas que dispensam comentários quanto ao seu nível de jogos, o que não acontece com a China, com quem podemos ombrear desde que se faça uma boa preparação das nossas atletas”, disse.Apolinário Paquete disse ainda que a estreia de Angola passa pela obtenção de experiência, de modo que as jovens atletas, de forma paulatina, ganhem traquejo para as futuras competições. Hélder Jeremias
Para Maio
FAB anuncia construção de complexo desportivo
A construção do complexo desportivo da Federação Angolana de Basquetebol, cujo projecto foi apresentado sexta-feira em Luanda à família da bola-ao-cesto, durante a Assembleia-geral da organização, deve começar em Maio, caso haja disponibilidade financeira.Desenhado por um arquitecto angolano, Chico Zé, a estrutura comporta uma sede administrativa de três pisos, um centro de estágio com 24 suites, um hotel com 24 quartos, um campo de jogos com capacidade para acolher 1.500 espectadores, ginásio, piscina, sala de massagens, sala para exposição de troféus, uma loja de brindes, parques de estacionamento e zonas de lazer.
O projecto, elaborado a pedido da federação, é erguido na Urbanização Nova Vida, sul de Luanda, onde já existe um terreno para o efeito.De acordo com o arquitecto, os edifícios foram desenhados com base no prestígio que o basquetebol angolano conquistou a nível africano e mundial.Caso haja disponibilidade financeira pode-se arrancar na próxima estação seca, primeiro com a construção da sede da federação.Fundada em 1976, a Federação Angolana de Basquetebol funciona no complexo da Cidadela em Luanda.Esta foi uma das principais novidades da assembleia-geral ordinária da FAB que reuniu sexta-feira os seus membros na Escola Nacional de Administração, em Luanda.
A assembleia aprovou uma proposta de nomeação de membros honorários, mas recomendou o amadurecimento da iniciativa e a criação de critérios para a escolha dos candidatos a esta distinção.A FAB passa a funcionar com um secretário-geral contratado, um assunto também aprovado na reunião magna. O futuro secretário-geral é um funcionário remunerado e com qualificação profissional específica, para exercer as suas funções em tempo integral.Os relatórios de actividades e contas do segundo semestre de 2012 e 2013 da Federação Angolana de Basquetebol foram também aprovados.
Em 2015
Ministério justifica perda da organização do Afrobasket
O facto de Angola ter organizado os campeonatos africanos de basquetebol sénior masculinos em 1989, 1999 e 2007 influenciou a decisão da Fiba-África de atribuir a organização da prova africana de 2015 à Tunísia.De acordo com o secretário de Estado para a política desportiva, Albino da Conceição, que falava durante o II Encontro Nacional de Basquetebol, realizado sábado, em Luanda, o órgão reitor da modalidade no continente optou por dar oportunidade a outros países, de forma a incentivá-los a criarem infra-estruturas.
“Angola era a candidata mais forte, com mais experiência e melhores condições em termos de infra-estruturas, mas a Fiba pretende que os outros países tenham as mesmas conjunturas. Por isso, devemos respeitar a decisão e não encarar como uma derrota”, frisou, justificando deste modo a não indicação do país.Durante o seu congresso, a Fiba indicou a Tunísia e os Camarões para albergarem os africanos em sénior masculinos e femininos, em detrimento de Angola, que se tinha candidatado para ambas.
Aos 48 anos, 13 dos quais como técnico de basquetebol, Moreira argumentou que pelo conhecimento que tem das equipas este “é um bom grupo para Angola porque à excepção dos EUA as outras são de um nível médio mundial”.O pentacampeão africano como jogador e bicampeão como treinador vai mais longe e não descarta a possibilidade de lutar por um triunfo com uma das outras integrantes do grupo, embora reconheça o seu potencial.“Sabemos que contra os EUA a diferença é abismal. Contra a Sérvia e a China lutamos para fazermos bons resultados e até podemos pensar em lutar para ganhar a uma delas, embora saibamos que os seus níveis ainda estão muito afastados do nosso”, afirmou.
Sobre a sequência de jogos no grupo D (Sérvia, China e EUA), o antigo “capitão” da Selecção Nacional contou à Angop que preferia começar o campeonato do mundo com os Estados Unidos.“Não tenho bem noção das qualidades da Sérvia mas gostava que fosse diferente: primeiro os EUA, cujo desfecho é mais previsível, porque os primeiros jogos são muito complicados.”
Convidado a comentar o enquadramento do outro representante do continente, que também é um país lusófono, Aníbal Moreira admitiu que para Moçambique “a sorte não foi das melhores”.O antigo extremo do Ferroviário, Petro de Luanda, 1º de Agosto, Queluz e Vitória de Setúbal de Portugal argumentou: “Moçambique está com a Turquia, equipa organizadora, a terceira classificada no Europeu, França e Canadá, que estão entre as oito do topo mundial. A sorte de Moçambique, se é que se pode falar em sorte, não foi das melhores”.Esta é a primeira participação de Angola num campeonato do Mundo, depois de há dois anos se ter estreado em Jogos Olímpicos, mercê de conquistas sucessivas no Afrobasket (2011 e 2013).
Na prova - Paquete acredita em boa prestação
O técnico principal do Interclube, Apolinário Paquete, mostrou-se confiante numa boa prestação na Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol no Campeonato do Mundo, em Setembro deste ano, na Turquia, apesar de estar inserida num dos grupos mais difíceis.De acordo com o treinador e ex-seleccionador nacional, o facto de Angola ser estreante é um presságio do elevado grau de dificuldades que tem de enfrentar, independentemente do grupo em que o sorteio a remete. Daí que defenda a necessidade de melhores condições para que as atletas estejam na sua melhor forma desportiva.Apolinário Paquete frisou que os Estados Unidos, na qualidade de detentores do título, dispensam qualquer apresentação, sendo a Sérvia outra equipa de grande quilate nestas lides, ao passo que a China pode ser uma equipa mais acessível.
“Não há dúvidas que o grupo D é muito difícil, mas é para isso que nos candidatamos para a nossa primeira presença. Os Estados Unidos e a Sérvia são, de facto, equipas que dispensam comentários quanto ao seu nível de jogos, o que não acontece com a China, com quem podemos ombrear desde que se faça uma boa preparação das nossas atletas”, disse.Apolinário Paquete disse ainda que a estreia de Angola passa pela obtenção de experiência, de modo que as jovens atletas, de forma paulatina, ganhem traquejo para as futuras competições. Hélder Jeremias
Para Maio
FAB anuncia construção de complexo desportivo
A construção do complexo desportivo da Federação Angolana de Basquetebol, cujo projecto foi apresentado sexta-feira em Luanda à família da bola-ao-cesto, durante a Assembleia-geral da organização, deve começar em Maio, caso haja disponibilidade financeira.Desenhado por um arquitecto angolano, Chico Zé, a estrutura comporta uma sede administrativa de três pisos, um centro de estágio com 24 suites, um hotel com 24 quartos, um campo de jogos com capacidade para acolher 1.500 espectadores, ginásio, piscina, sala de massagens, sala para exposição de troféus, uma loja de brindes, parques de estacionamento e zonas de lazer.
O projecto, elaborado a pedido da federação, é erguido na Urbanização Nova Vida, sul de Luanda, onde já existe um terreno para o efeito.De acordo com o arquitecto, os edifícios foram desenhados com base no prestígio que o basquetebol angolano conquistou a nível africano e mundial.Caso haja disponibilidade financeira pode-se arrancar na próxima estação seca, primeiro com a construção da sede da federação.Fundada em 1976, a Federação Angolana de Basquetebol funciona no complexo da Cidadela em Luanda.Esta foi uma das principais novidades da assembleia-geral ordinária da FAB que reuniu sexta-feira os seus membros na Escola Nacional de Administração, em Luanda.
A assembleia aprovou uma proposta de nomeação de membros honorários, mas recomendou o amadurecimento da iniciativa e a criação de critérios para a escolha dos candidatos a esta distinção.A FAB passa a funcionar com um secretário-geral contratado, um assunto também aprovado na reunião magna. O futuro secretário-geral é um funcionário remunerado e com qualificação profissional específica, para exercer as suas funções em tempo integral.Os relatórios de actividades e contas do segundo semestre de 2012 e 2013 da Federação Angolana de Basquetebol foram também aprovados.
Em 2015
Ministério justifica perda da organização do Afrobasket
O facto de Angola ter organizado os campeonatos africanos de basquetebol sénior masculinos em 1989, 1999 e 2007 influenciou a decisão da Fiba-África de atribuir a organização da prova africana de 2015 à Tunísia.De acordo com o secretário de Estado para a política desportiva, Albino da Conceição, que falava durante o II Encontro Nacional de Basquetebol, realizado sábado, em Luanda, o órgão reitor da modalidade no continente optou por dar oportunidade a outros países, de forma a incentivá-los a criarem infra-estruturas.
“Angola era a candidata mais forte, com mais experiência e melhores condições em termos de infra-estruturas, mas a Fiba pretende que os outros países tenham as mesmas conjunturas. Por isso, devemos respeitar a decisão e não encarar como uma derrota”, frisou, justificando deste modo a não indicação do país.Durante o seu congresso, a Fiba indicou a Tunísia e os Camarões para albergarem os africanos em sénior masculinos e femininos, em detrimento de Angola, que se tinha candidatado para ambas.
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