CABO VERDE : Basquetebolistas do Seven Stars vão jogar em Angola
Sékou Ba e T-Mac, dois basquetebolistas do Seven Stars, estão de malas feitas para Angola, onde vão actuar no Sporting Clube de Benguela, equipa profissional que é treinada pelo ex-seleccionador nacional Emanuel Trovoada, que levou Cabo Verde à conquista da Medalha de Bronze no Afrobasket’2007.
A transferência destes dois jogadores do Seven Stars para Angola é o primeiro fruto de um protocolo de cooperação que as duas agremiações desportivas assinaram no passado mês de Agosto, na Cidade da Praia. Por essa altura, a equipa de Benguela esteve no nosso país e conquistou um torneio internacional, ao vencer precisamente o Seven Stars na final por 72-70.
Sékou Ba Condé veio da Guiné-Conakry há cinco anos e sempre representou o Seven Stars, onde conquistou três campeonatos nacionais, transformando-se num dos pilares da equipa azul da capital. Ainda representou a selecção nacional, os “Tubarões Martelo”, depois de ter adquirido a nacionalidade cabo-verdiana. Há quatro épocas consecutivas que ganha o prémio de melhor basquetebolista do regional de Santiago Sul.
Por sua vez, T-Mac é um produto das escolas do Seven Stars, mas tem representado também o maior rival, ABC. É ainda um dos monitores da equipa do Amibasket e fez parte dos pré-seleccionados de Alex Nwora para representar Cabo Verde no torneio da Zona II de apuramento para o Afrobasket, que aconteceu na Cidade da Praia.
Em Angola, Sékou e T-Mac vão ser treinados por Emanuel Trovoada, obreiro da Medalha de Bronze que Cabo Verde conquistou no Afrokasket’2007. Considerado um dos grandes impulsionadores do basquetebol cabo-verdiano, Mané Trovoada goza de uma grande admiração dos cabo-verdianos, sobretudo dos amantes deste desporto, pela forma como soube capacitar o basquetebol crioulo nas altas competições internacionais.
Agora nos profissionais do Sporting Clube de Benguela, equipa que 25 anos depois conquistou o acesso ao principal campeonato angolano de basquetebol sénior masculino, Mané diz que pretender formar um elenco forte e competitivo para estar “o mais afastado possível” dos últimos lugares.
“Estamos a incutir nos jogadores a responsabilidade de que com uma melhor organização competitiva podem chegar longe, evitando que o Sporting tenha de descer após essa subida à principal liga do basquetebol”, frisou à Angop esta semana, notando saber teoricamente qual é o grau de dificuldade das equipas do campeonato angolano.
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