ANGOLA : Selecção sub-16 supera expectativas
Luanda - O seleccionador nacional de basquetebol em sub-16 masculinos, Manuel da Silva “Gi”, afirmou hoje, à Angop, que a conquista do título era, inicialmente, inesperada e superou as expectativas do órgão reitor da modalidade.
De acordo com o técnico, antes da viajem ao Madagáscar o objectivo era melhorar o quarto lugar alcançado em 2011, no Egipto, e criar um grupo para o campeonato africano de sub-18 no próximo ano, uma vez que inicialmente o Afrobasket sub-16 apuraria apenas o vencedor para o Mundial de 2014.
No entanto, durante a prova, segundo o técnico, o conjunto angolano concluiu que era possível fazer mais do que o previsto e os jogadores foram ganhando confiança jogo após jogo, o que foi aliado ao facto de o grupo tomar conhecimento da decisão da FIBA a dar conta que os dois primeiros desta prova representariam África no próximo mundial.
Adiantou que no primeiro jogo, diante das Ilhas Comores, ganho por Angola (91-30), a selecção nacional marcou apenas dois triplos em 29 tentados, facto que motivou os jornalistas presentes a questionarem o seu modelo de jogo.
“Durante algum tempo Angola apostou em jogadores altos, depois teve como principal “arma” o jogo exterior, agora sem jogadores como Victor de Carvalho e Lutonda estão novamente preocupados com a estatura, uma vez que o jogo exterior não funciona”, questionou um jornalista na conferência de imprensa, segundo o técnico.
Referiu que, diante desta situação, o grupo foi crescendo e superou-se nas meias-finais, diante da Tunísia, num jogo em que perdiam por 19 pontos ao intervalo e venceram por 72-59, com uma percentagem acima dos 50 nos lançamentos triplos (8/15).
No africano de sub-16 Angola disputou sete jogos e perdeu apenas um, curiosamente com o mesmo adversário que superou na final (Egipto)Na fase de grupos, os angolanos passaram pelas congéneres das Ilhas Comores, RD Congo e Moçambique, por 91-30, 88-60 e 87-71, respectivamente, tendo perdido com os egípcios por 29 pontos de diferença (82-53).
Nos quartos-de-final derrotou a Cote d'Ivoire, por 68-33, e passou pela Tunísia nas meias-finais por 72-59, “vingando-se” do Egipto, na altura campeão em título, com uma vitória por 75-66, na final.
Manuel Silva “Gi” trabalhou de 1993 a 2003 nos escalões de formação, nas equipas Física de Torres Vedras e Queluz (Portugal), antes de começar como adjunto da equipa sénior do Petro de Luanda.
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