Africa Basquetebol

30 abril 2013

ANGOLA : Libolo enfrenta D´agosto


As duas equipas baquearam na segunda jornada da série A
Fotografia: Jornal dos Desportos
1º de Agosto e Recreativo do Libolo defrontam-se esta tarde, a partir das 16h00, no Pavilhão do Dream Space, em Viana, em desafio a contar para a terceira e última jornada da primeira volta da série A da “Final Four” do Campeonato Nacional de basquetebol em seniores masculinos. Os libolenses vão testar a liderança dos militares que tencionam manter-se no top da tabela classificativa do BAI Basket.

Refeito do desaire caseiro sofrido no último sábado, frente ao irrequieto Interclube, com quem perdeu por 90-93, a equipa militar, liderada pelo técnico angolano, Paulo Macedo, desloca-se esta tarde ao município de Viana, onde vai discutir a liderança da “Final Four”, frente ao campeão nacional em título.
Aliás, o desaire de sábado, faz parte do passado, pelo que, a turma do rio seco quer retomar o caminha das vitórias no BAI Basket. Em declarações a comunicação social, o timoneiro principal do 1º de Agosto assumiu o quão é importante regressar às vitórias, já que o objectivo na presente época desportiva passa pela conquista do ceptro nacional.
“Infelizmente, perdemos um jogo em casa. Agora, teremos que obrigatoriamente vencer o Recreativo do Libolo, por formas a terminarmos em primeiro lugar nesta primeira volta. Temos consciência das dificuldades que vamos encontrar na partida mas, tudo faremos para vencer o actual campeão nacional em título”, disse.
Ontem, na única sessão de treinos do dia, Paulo Macedo voltou a ensaiar os diagramas ofensivos e defensivos, com este último a merecer a atenção especial, por parte a equipa técnica militar.
Se no capítulo ofensiva as coisas têm corrido a feição, o mesmo não se poderá dizer dos aspectos defensivos, onde no entender da técnica a equipa tem apresentado algumas debilidades no decorrer das partidas.
O Recreativo do Libolo que curiosamente perdeu na segunda jornada, frente ao Petro de Luanda, por 81-95, vê-se igualmente obrigado a voltar a senda das vitórias, sob pena de se atrasar na corrida ao título do BAI Basket.
O extremo Edson N`doneima que ficou de fora na segunda jornada, por opção técnica, poderá regressar a convocatória do português Luís Magalhães, para o embate desta tarde, no Pavilhão do Dream Space, em Viana.
Olímpio Cipriano, Luís Costa, Tommie Eddie, Sydnei Lima e Francisco Sousa serão seguramente os principais actores do Libolo, ao passo que na equipa rubro e negra, Armando Costa, Joaquim Gomes “Kikas”, Carlos Almeida, Reggie Moore, Cedrick Ison, Hermenegildo Santos e Islando Manuel terão a missão de levar a sua equipa ao triunfo.
A entrada da terceira jornada da série A da “Final Four” da XXXV edição do BAI Basket, o 1º de Agosto contínua na liderança, com quatro pontos. Libolo, Interclube e Petro ocupam as posições imediatas, todos com três pontos.

CLASSIFICAÇÃO
SÉRIE A
J V D PM PS PTS

1º 1 de Agosto 02 01 01 177 167 04
2º Petro 02 01 01 169 168 03
3º Interclube 02 01 01 171 172 03

4ºLibolo 02 01 01 163 173 03

BAI BASKET
Interclube procura segunda vitória

A formação do Interclube vai aproveitar hoje o facto casa, para conseguir a sua segunda vitória consecutiva na série A da “Final Four” da XXXV edição do BAI Basket, quando receber às 18h00, a equipa do Petro de Luanda, em desafio a contar para a terceira e última jornada da primeira volta da referida competição.
Depois de ter vergado o líder da série A (1º de Agosto), em pleno Pavilhão do CODENM, por 90-93, a turma da Polícia vai procurar alcançar hoje, frente ao Petro de Luanda, a sua segunda vitória consecutiva, no adeus a primeira volta da “Final Four”.
Galvanizados com o triunfo de sábado, os pupilos de Alberto de Carvalho “Ginguba” estão mais confiantes para o embate desta noite, no Pavilhão 28 de Fevereiro, recinto que pode registar mais uma enchente. Se a equipa do Interclube está moralizada com vitória de sábado, o mesmo se poderá dizer do Petro de Luanda, que curiosamente no sábado, derrotou o Recreativo do Libolo, actual campeão nacional em título, por 95-81.
O grémio adstrito a Polícia Nacional vai aproveitar o seu jogo colectivo para anular os petrolíferos da capital, que têm se valido pela individualidade das suas principais estrelas, casos de Carlos Morais, Paulo Santana, Miguel Kiala, Keith Cothran, Parfait Bitee entre outros. O equilíbrio vai seguramente marcar a partida de mais logo e, a equipa que cometer o menor número de erros possíveis durante os 48 minutos, chamará a si a conquista dos dois pontos. M.C

TEMPO EXTRA
As promessas da FAB

“Os homens devem ser escravos das suas palavras”, diz um velho adágio, bem conhecido entre nós. Ou dito de outra forma, as pessoas devem honrar os compromissos que assumem. Pelos visto não é essa a filosofia de vida da nova direcção da Federação Angolana de Basquetebol, liderada por Paulo Alexandre Madeira.

A 12 do mês em curso, o ex-secretário-geral da Federação Angolana de Basquetebol, Tony Sofrimento, agora nas vestes de director do Gabinete Técnico e de Formação da FAB, acompanhado pela actual secretária-geral e vice-presidente para as selecções nacionais, Isabel Manjor e Eurico Araújo “Boneco” respectivamente, chamaram a comunicação social para dar a conhecer a inovação que seria introduzida na “Final Four” da XXXV edição do Campeonato Nacional de Basquetebol em seniores masculinos, vulgo BAI Basket.
Tony Sofrimento afirmou na altura, que os jogos da “Final Four” da edição 35 do BAI Basket passariam a contar com médicos do Instituto Nacional de Emergências Médicas, profissionais que “cuidariam da saúde” dos intervenientes directos e indirectos do espectáculo, fruto do acordo celebrado com a referida instituição. A verdade, porém, a prova entra hoje para a terceira e última jornada da primeira volta do BAI Basket, e os jogos continuam a ser realizados sem a presença dos médicos do Instituto Nacional de Emergências Médicas.
Outro aspecto que a direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) continua a descurar é a questão da segurança nos recintos de jogo.
Infelizmente, continuamos a assistir partidas do BAI Basket sem a presença da Polícia Nacional. Foi assim, na segunda mão da final XXIX edição da Taça de Angola, onde estavam apenas três agentes da Polícia Nacional. E recentemente, no clássico dos clássicos a situação repetiu-se, ou seja, não haviam agentes da Polícia no interior do Pavilhão do CODENM e a partida ficou parada cerca de oitos minutos.
A direcção da FAB devia penalizar as equipas que jogando na condição de equipa visitada descuram a questão da segurança. Por isso, urge a necessidade de se começar a exigir das direcções das equipas participantes no Campeonato Nacional de basquetebol em seniores masculinos.
Melo Clemente