ANGOLA : Candidato da lista B apresenta programa
Paulo Madeira referiu que comanda uma lista de inovação e não de continuidadeFotografia: Jornal dos Desportos
O candidato à presidência da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) pela lista B, Paulo Madeira, exortou os clubes do Lubango a não votarem contra o basquetebol angolano. O líder da lista B, que se manifestou confiante na vitória das eleições agendadas para o próximo dia 8, trabalhou na sexta-feira no Lubango, onde procedeu à apresentação do seu programa de acção para o quadriénio de 2012-2016 aos clubes, núcleos e adeptos da modalidade. Durante a cerimónia de apresentação, realizada à noite numa das unidades hoteleiras da província, Paulo Madeira esclareceu os presentes que a sua lista não é de continuidade, mas sim de inovação.
O candidato explicou que a presença de alguns membros do elenco cessante na sua lista representa o total reconhecimento de que não se deve criar uma situação de rotura completa com aquilo que já existe. Ciente da responsabilidade da gestão do basquetebol nacional, considerou trata-se de uma modalidade que está muito próxima do estatuto do futebol, pelas conquistadas conseguidas, a par do andebol. Por essa razão, afirmou não poder dar-se ao luxo de perder camaradas com algum valor, que têm dado ao longo dos anos toda a sua contribuição e sabedoria para o desenvolvimento da bola ao cesto.
“Quando começámos este processo de criação de um grupo para poder avançar com ideias novas de mudanças, renovação, introdução de novos procedimentos e dinâmica, bati-me junto daqueles que hoje ainda são meus colegas, no sentido de dizer que não podíamos todos continuar, mas que iam continuar aqueles que, de alguma forma, representavam uma mais-valia, pois era necessário inovar e introduzir gente nova. Era necessário introduzir nova mentalidade, e alguma juventude”, disse. De acordo com o candidato da lista B, foi por isso que solicitou ao presidente da mesa da Assembleia-geral do elenco cessante, Carlos Cunha, que ficasse, pois não se sentia capaz de conduzir melhor o basquetebol.
Sozinho também não ia conseguir dar um rumo ao processo, sem a ajuda dos clubes que movimentam a modalidade no país, acrescentou. Paulo Madeira entende que o basquetebol não é uma actividade da Federação Angolana de Basquetebol (FAB). Na sua visão, a FAB tem a competência de coordenar, definir as políticas, colaborar e ajudar. “Por isso, comprometo-me aqui em ouvir os clubes e as associações para que de facto a vossa contribuição nos engrandeça, porque acredito plenamente na vitória, por isso estamos aqui. Essa responsabilidade, quero partilhar com todos os clubes deste país”, referiu.
A sua possível vitória será mais do que abrir as portas aos filiados para terem a possibilidade de comunicar com o presidente, para discutir e expor os assuntos de que eventualmente venham a enfermar e criar constrangimentos ao desenvolvimento do basquetebol. Nesta perspectiva, o cabeça da lista B esclareceu, no acto de apresentação do programa, que foi à província da Huíla para apelar ao voto e dizer que são os melhores, mas, fundamentalmente, pedir à Huíla por saber do esforço que a direcção da associação tem estado a evidenciar no sentido de levar o basquetebol também a outros municípios e comunas.
Durante a sua intervenção no acto de campanha de caça ao voto, muito concorrida, referiu que para quem conhece Angola, sabe da dimensão que a Huíla tem no mosaico desportivo, pois a província tem municípios que distam da sede capital quase 500 quilómetros. “Não vim à Huíla apelar apenas ao voto a nosso favor. Gostava muito que a província nunca votasse contra o basquetebol. E é isso que peço aos clubes presentes neste momento de apresentação do nosso programa de acção para o quadriénio de 2012-2016, para o futuro do basquetebol nacional”, alertou. Paulo Madeira, que no elenco cessante ocupou o cargo de presidente do conselho de disciplina, sustentou estar a concorrer ao cadeirão máximo da federação porque sentiu que existem imensas responsabilidades para com este processo, por haver empenho há já bastante tempo.
Lubango
Carlos Cunha alerta contra pára-quedistas
O candidato à mesa da assembleia-geral pela lista B, na Federação Angolana de Basquetebol, Carlos Cunha, disse no Lubango que apoia incondicionalmente a candidatura de Paulo Madeira para o cargo de presidente para evitar que pessoas não preparadas, que designou de pára-quedistas, usem o basquetebol para a auto promoção. Carlos Cunha, que teve a tarefa de apresentar a candidatura de Paulo Madeira à família basquetebolista huilana, fez um breve historial do longo percurso desportivo do candidato à presidência.Referiu que pessoas que usam o basquetebol para a auto promoção, de maneira nenhuma devem ser aceites, e acrescentou que há a necessidade de se defender o trabalho já feito até aqui e projectá-lo para patamares superiores.
“Portanto, agradecia que as pessoas da Huíla, porque têm uma consciência elevada e um nível de responsabilidade muito alto, façam com que o nosso basquetebol não caia em mãos de dirigentes que não estão preparados para os grandes desafios que já representam o nosso basquetebol. Para tal, tenho a certeza de que a Huíla vai fazer o melhor pelo basquetebol. E o melhor no meu entender é a lista B”, sublinhou. O futuro presidente da mesa da assembleia-geral lembrou aos presentes que Paulo Madeira foi um homem que teve um percurso desportivo invejável. Foi campeão pelo Clube Ferroviário de Angola, campeão nacional várias vezes e campeão Africano pela Selecção Nacional de juniores.
À partida, um homem de sucesso, considerou. Por isso, defende que para se dirigir qualquer instituição, e muito mais uma complexa e de responsabilidade como é o caso da FAB, o líder tem de ter, obrigatoriamente, sucesso na vida. “Tem de se perguntar aos candidatos o que é que fizeram e realizaram individualmente. Porque se não realizou nada como desportista, como empresário e como cidadão tem muito poucas possibilidades de ser um bom dirigente desportivo. Muito mais quando não tem vivência desportiva. Aqui o Paulo Madeira tem tudo isso”, salientou.Considerou ainda que a lista B é constituída por pessoas responsáveis, todos bem formados, bem posicionadas na sociedade, no campo empresarial e público. Gaudêncio Hamelay, no Lubango
Taça dos campeões
Angolanos jogam no reatamento
As equipas do Recreativo do Libolo e do Petro de Luanda jogam hoje no reatamento da Taça dos Clubes Campeões africanos de basquetebol, que decorre em Malabo, Guiné Equatorial, desde o dia 29 de Novembro. O Recreativo do Libolo defronta hoje o Mongomo, enquanto o Petro de Luanda mede forças com o Etoile Sahel, da Tunísia. Outros jogos da jornada são Mazembe – Al Ahly, Manga – Espoir e ABC – Ettihad. As equipas angolanas lideram as duas séries e as três estão praticamente apuradas para a fase seguinte da taça, cuja primeira pausa foi observada ontem. Decorridas três jornadas, a prova que termina no próximo dia 8 tem na liderança do grupo A o Recreativo do Libolo, com seis pontos e sem qualquer derrota, idêntica situação em que se encontra o Petro de Luanda, à frente da série B. O 1º de Agosto, única formação angolana que já sofreu derrota (diante dos seus conterrâneos do Petro), ocupa a terceira posição com cinco pontos. A segunda e última pausa da prova está agendada para o dia 5. O Etoile do Sahel da Tunísia é o detentor do título.
O candidato explicou que a presença de alguns membros do elenco cessante na sua lista representa o total reconhecimento de que não se deve criar uma situação de rotura completa com aquilo que já existe. Ciente da responsabilidade da gestão do basquetebol nacional, considerou trata-se de uma modalidade que está muito próxima do estatuto do futebol, pelas conquistadas conseguidas, a par do andebol. Por essa razão, afirmou não poder dar-se ao luxo de perder camaradas com algum valor, que têm dado ao longo dos anos toda a sua contribuição e sabedoria para o desenvolvimento da bola ao cesto.
“Quando começámos este processo de criação de um grupo para poder avançar com ideias novas de mudanças, renovação, introdução de novos procedimentos e dinâmica, bati-me junto daqueles que hoje ainda são meus colegas, no sentido de dizer que não podíamos todos continuar, mas que iam continuar aqueles que, de alguma forma, representavam uma mais-valia, pois era necessário inovar e introduzir gente nova. Era necessário introduzir nova mentalidade, e alguma juventude”, disse. De acordo com o candidato da lista B, foi por isso que solicitou ao presidente da mesa da Assembleia-geral do elenco cessante, Carlos Cunha, que ficasse, pois não se sentia capaz de conduzir melhor o basquetebol.
Sozinho também não ia conseguir dar um rumo ao processo, sem a ajuda dos clubes que movimentam a modalidade no país, acrescentou. Paulo Madeira entende que o basquetebol não é uma actividade da Federação Angolana de Basquetebol (FAB). Na sua visão, a FAB tem a competência de coordenar, definir as políticas, colaborar e ajudar. “Por isso, comprometo-me aqui em ouvir os clubes e as associações para que de facto a vossa contribuição nos engrandeça, porque acredito plenamente na vitória, por isso estamos aqui. Essa responsabilidade, quero partilhar com todos os clubes deste país”, referiu.
A sua possível vitória será mais do que abrir as portas aos filiados para terem a possibilidade de comunicar com o presidente, para discutir e expor os assuntos de que eventualmente venham a enfermar e criar constrangimentos ao desenvolvimento do basquetebol. Nesta perspectiva, o cabeça da lista B esclareceu, no acto de apresentação do programa, que foi à província da Huíla para apelar ao voto e dizer que são os melhores, mas, fundamentalmente, pedir à Huíla por saber do esforço que a direcção da associação tem estado a evidenciar no sentido de levar o basquetebol também a outros municípios e comunas.
Durante a sua intervenção no acto de campanha de caça ao voto, muito concorrida, referiu que para quem conhece Angola, sabe da dimensão que a Huíla tem no mosaico desportivo, pois a província tem municípios que distam da sede capital quase 500 quilómetros. “Não vim à Huíla apelar apenas ao voto a nosso favor. Gostava muito que a província nunca votasse contra o basquetebol. E é isso que peço aos clubes presentes neste momento de apresentação do nosso programa de acção para o quadriénio de 2012-2016, para o futuro do basquetebol nacional”, alertou. Paulo Madeira, que no elenco cessante ocupou o cargo de presidente do conselho de disciplina, sustentou estar a concorrer ao cadeirão máximo da federação porque sentiu que existem imensas responsabilidades para com este processo, por haver empenho há já bastante tempo.
Lubango
Carlos Cunha alerta contra pára-quedistas
O candidato à mesa da assembleia-geral pela lista B, na Federação Angolana de Basquetebol, Carlos Cunha, disse no Lubango que apoia incondicionalmente a candidatura de Paulo Madeira para o cargo de presidente para evitar que pessoas não preparadas, que designou de pára-quedistas, usem o basquetebol para a auto promoção. Carlos Cunha, que teve a tarefa de apresentar a candidatura de Paulo Madeira à família basquetebolista huilana, fez um breve historial do longo percurso desportivo do candidato à presidência.Referiu que pessoas que usam o basquetebol para a auto promoção, de maneira nenhuma devem ser aceites, e acrescentou que há a necessidade de se defender o trabalho já feito até aqui e projectá-lo para patamares superiores.
“Portanto, agradecia que as pessoas da Huíla, porque têm uma consciência elevada e um nível de responsabilidade muito alto, façam com que o nosso basquetebol não caia em mãos de dirigentes que não estão preparados para os grandes desafios que já representam o nosso basquetebol. Para tal, tenho a certeza de que a Huíla vai fazer o melhor pelo basquetebol. E o melhor no meu entender é a lista B”, sublinhou. O futuro presidente da mesa da assembleia-geral lembrou aos presentes que Paulo Madeira foi um homem que teve um percurso desportivo invejável. Foi campeão pelo Clube Ferroviário de Angola, campeão nacional várias vezes e campeão Africano pela Selecção Nacional de juniores.
À partida, um homem de sucesso, considerou. Por isso, defende que para se dirigir qualquer instituição, e muito mais uma complexa e de responsabilidade como é o caso da FAB, o líder tem de ter, obrigatoriamente, sucesso na vida. “Tem de se perguntar aos candidatos o que é que fizeram e realizaram individualmente. Porque se não realizou nada como desportista, como empresário e como cidadão tem muito poucas possibilidades de ser um bom dirigente desportivo. Muito mais quando não tem vivência desportiva. Aqui o Paulo Madeira tem tudo isso”, salientou.Considerou ainda que a lista B é constituída por pessoas responsáveis, todos bem formados, bem posicionadas na sociedade, no campo empresarial e público. Gaudêncio Hamelay, no Lubango
Taça dos campeões
Angolanos jogam no reatamento
As equipas do Recreativo do Libolo e do Petro de Luanda jogam hoje no reatamento da Taça dos Clubes Campeões africanos de basquetebol, que decorre em Malabo, Guiné Equatorial, desde o dia 29 de Novembro. O Recreativo do Libolo defronta hoje o Mongomo, enquanto o Petro de Luanda mede forças com o Etoile Sahel, da Tunísia. Outros jogos da jornada são Mazembe – Al Ahly, Manga – Espoir e ABC – Ettihad. As equipas angolanas lideram as duas séries e as três estão praticamente apuradas para a fase seguinte da taça, cuja primeira pausa foi observada ontem. Decorridas três jornadas, a prova que termina no próximo dia 8 tem na liderança do grupo A o Recreativo do Libolo, com seis pontos e sem qualquer derrota, idêntica situação em que se encontra o Petro de Luanda, à frente da série B. O 1º de Agosto, única formação angolana que já sofreu derrota (diante dos seus conterrâneos do Petro), ocupa a terceira posição com cinco pontos. A segunda e última pausa da prova está agendada para o dia 5. O Etoile do Sahel da Tunísia é o detentor do título.
posted by afrbk at
15:41
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home