MOÇAMBIQUE : Mais atenção ao básquete interno - apelo das campeãs africanas
É gratificante - Odélia Mafanela
Acrescentou ainda que este triunfo só foi possível graças ao espírito de união do grupo. “Só com esforço e coesão do grupo é possível atingir este feito. Não são duas ou três pessoas que alcançam um título tão grandioso. É gratificante”.
Questionada sobre se este título teria sido mais fácil de conquistar comparativamente aos dois anteriores ao serviço do Desportivo, respondeu: “Não diria que foi mais fácil ou mais difícil, diria que vencemos dentro de um grande espírito de sacrifício, algo que nos encheu de orgulho. Foi maravilhoso ganhar este troféu logo na estreia da Liga Muçulmana nesta competição”.
Em relação ao futuro, a atleta diz que pretende continuar a conquistar mais campeonatos africanos e pede maior atenção dos dirigentes. “Gostaria que os responsáveis pelo básquete apoiassem mais. Hoje fomos nós, amanhã pode ser a Selecção Nacional a ganhar este título”.
Fruto de muito trabalho - Leia Dongue
Dongue, mais conhecida por Tanucha nos meandros desportivos, afirma que o apoio dado pela direcção foi extremamente importante para que a equipa conseguisse o primeiro lugar. “Quero agradecer à direcção pelo apoio que nos deu em todo o nosso percurso até conquistarmos o título africano. Assim, como a direcção, a equipa técnica também soube transmitir às jogadoras a confiança necessária para que o objectivo principal fosse alcançado”.
A extremo-poste ajunta que com trabalho tudo é possível.
Superar as adversidades - Deolinda Ngulela
“FOI extremamente difícil conquistar este título. As equipas estavam bastante
equilibradas, não se sabia quem seria vencedor. Mas nós, pela regularidade
exibicional, acabámos superando todas as adversidades”, afirmou Deolinda
Ngulela.
Ngulela sublinhou o crescimento do nível de concentração após a derrota com o CSA. “O nível de concentração, depois da derrota com o CSA, foi maior e acabámos nos encontrando, facto que ditou a nossa vitória na final frente ao Interclube.”
Para o desporto nacional continuar a trilhar bons caminhos além-fronteiras, a atleta deixou o seguinte recado: “Olhem mais para o básquete feminino, e não só, olhem para o desporto no geral. Como atleta gostaria de ver o desporto com uma outra imagem, não apenas nos clubes como nas selecções”.
Ngulela sublinhou o crescimento do nível de concentração após a derrota com o CSA. “O nível de concentração, depois da derrota com o CSA, foi maior e acabámos nos encontrando, facto que ditou a nossa vitória na final frente ao Interclube.”
Para o desporto nacional continuar a trilhar bons caminhos além-fronteiras, a atleta deixou o seguinte recado: “Olhem mais para o básquete feminino, e não só, olhem para o desporto no geral. Como atleta gostaria de ver o desporto com uma outra imagem, não apenas nos clubes como nas selecções”.
Queremos mais títulos - Anabela Cossa
Afirmou que ser campeã africana era o único objectivo: “Sempre esteve nas contas do grupo sermos campeãs africanas. A avaliar pelo trabalho realizado, não podíamos pensar noutra coisa que não fosse atacar o primeiro lugar”.
No meio da alegria, Anabela Cossa recordou o momento triste por que passa o basquetebol feminino internamente. “A situação do básquete feminino internamente é muito triste. Baixou muito de qualidade. Mas espero que esta nossa conquista sirva de um incentivo aos responsáveis da modalidade no sentido de encararem a mesma com seriedade”.
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