ANGOLA : Pré-olímpico/Angola perde mas apura-se para quartos-de-final
A selecção nacional apurou-se para os quartos de final do torneio pré-olímpico
de basquetebol sénior masculino que decorre em Caracas (Venezuela), apesar de
perder hoje por 64-68, para a terceira jornada do grupo D.
Angola terminou em segundo lugar com os mesmo três pontos que
o primeiro (Macedónia), e também do terceiro e eliminado (Nova Zelândia).
A selecção nacional volta a jogar sexta-feira com a Rússia.
Os angolanos, que venceram a Macedónia, na primeira jornada
por 88-84, qualificaram-se mercê do seu saldo nulo. Os macedónios, que venceram
os neo-zelandeses por 84-62, têm 18 pontos positivos, enquanto estes têm 18
negativos.
Angola superada pela Nova Zelândia no terceiro
duelo
A selecção nacional sénior masculina de basquetebol
perdeu hoje, no seu terceiro confronto com a Nova Zelândia ( 64-68), em partida
pontuável para o pré-olímpico de basquetebol, que decorre em Caracas
(Venezuela).
Nesta derrota que entretanto garantiu o apuramento da
selecção derrotada e eliminou a vencedora, a equipa da Oceânia esteve sempre em
vantagem nos parciais: 1º (14-12) 2º (40-26) 3º (58-52) 4º (68-64)
Na primeira vez que se defrontaram foi em 2000 nos Jogos
Olímpicos de Sydney (Austrália), onde a Nova Zelândia venceu por 70-60. A
segunda foi em 2006 no Campeonato do Mundo do Japão, onde Angola venceu por
95-73.
Angola ficou em segundo lugar superada pela Macedónia e ambas
vão disputar os quarto-de-final, enquanto a Nova Zelândia volta para casa.
Este torneio apura três selecções para completarem o quadro
do torneio olímpico a decorrer em Londres (Inglaterra) de 27 de Julho a 12 de
Agosto.
Eduardo Mingas volta a liderar mas não evita
derrota
O poste Eduardo Mingas, com 17 pontos e 10
ressaltos, voltou a ter os números mais destacados da selecção nacional, porém
insuficientes para evitar a derrota (64-68) ante a Nova Zelândia, numa prestação
que contrasta com a estreia vitoriosa sobre a favorita Macedónia no grupo D do
torneio pre-olímpico que se disputa em Caracas (Venezuela).
Angola, que era apontada como favorita, não apenas por ter
superado a favorita do grupo, mas por o adversário ter sido derrotado na
terça-feira pela Macedónia por 22 pontos, começou a perder o jogo logo no início
em que chegou a uma desvantagem de 0-7 e só conseguiu marcar os primeiros pontos
depois de cinco minutos.
Foi precisamente o poste do Interclube que com um lance livre
quando faltavam 5:43 que fez 1-7. Mas a maior diferença do primeiro quarto foi
de oito pontos: 14-6 a dois minutos do seu termo. Entretanto, os angolanos
recuperaram graças a actuação do suplente Felizardo Ambrósio, que reduziu para
12-14.
Mas o jogo brilhante da estreia não aparecia, enquanto o
adversário marcava a vontade e chegou à "escandalosa" de 18 pontos de diferença
(40-22), onde se destacou T. Webster, o melhor marcador da partida com 21 pontos
e com a impressionante marca de cinco triplos em seis tentativas.
Neste item, os "especialistas" angolanos estiveram
irreconhecíveis. Carlos Morais tentou seis vezes e acertou apenas uma e Olímpio
Cipriano também só converteu uma dos sete lançamentos dos 6, 75 metros.
De resto, a eficácia nos lançamentos terão determinado o
vencedor do jogo, pois a Nova Zelândia acertou 12 das 35 vezes que tentou (34,3
porcento), enquanto que em 25 tentativas os angolanos marcaram quatro (16
porcento), sendo o mais eficaz o base Armando Costa com um em três.
O início desastrado nunca mais foi recuperado. Depois de
12-14 no primeiro período, a diferença alargou no segundo com um parcial de
26-14, totalizando ao intervalo 26-40. O terceiro período reacendeu a esperança
dos vice-campeões africanos, que jogavam nesta partida a esperança de evitar um
muito provável cruzamento com a forte Rússia nos quartos-de-final.
A meio deste período, a diferença era apenas de três pontos
(44-47) e foi também nesta etapa do encontro que Angola marcou três dos seus
quatro triplos em toda partida. A diferença de seis pontos (52-58) com que
terminou o quarto relançou a disputa pela vitória. Mas os neo-zelandeses geriram
a vantagem até final.
Não foi o dia dos angolanos, pois foram incapazes de parar o
jogo exterior adversário, mas sobretudo não conseguiram concretizar as acções
ofensivas ensaiadas.
O técnico José Carlos Guimarães tentou várias alternativa, e
quase todos os atletas, mas o resultado não se alterou. A equipa jogou com
Olímpio Cipriano (32 minutos e 11 pontos), Armando Costa (26 min, 5 pts), Morais
(30 min, 9 pts), Santana (9 min, 2 pts), Leonel Paulo (9 min, 0 pts), Gomes (26
min, 8 pts), Ambrósio (13 min, 8 pts), Valdelício Joaquim (4 min, 1 pts),
Milton Barros (17 min, 3 pts), Mingas (34 min, 17 pts). Não actuaram Paulo
Barros e Bunga.
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