Africa Basquetebol

05 julho 2012

ANGOLA : Pré-olímpico/Angola perde mas apura-se para quartos-de-final

A selecção nacional apurou-se para os quartos de final do torneio pré-olímpico de basquetebol sénior masculino que decorre em Caracas (Venezuela), apesar de perder hoje por 64-68, para a terceira jornada do grupo D.
Angola terminou em segundo lugar com os mesmo três pontos que o primeiro (Macedónia), e também do terceiro e eliminado (Nova Zelândia).
A selecção nacional volta a jogar sexta-feira com a Rússia.
Os angolanos, que venceram a Macedónia, na primeira jornada por 88-84, qualificaram-se mercê do seu saldo nulo. Os macedónios, que venceram os neo-zelandeses por 84-62, têm 18 pontos positivos, enquanto estes têm 18 negativos.
 
Angola superada pela Nova Zelândia no terceiro duelo
 A selecção nacional sénior masculina de basquetebol perdeu hoje, no seu terceiro confronto com a Nova Zelândia ( 64-68), em partida pontuável para o pré-olímpico de basquetebol, que decorre em Caracas (Venezuela).
Nesta derrota que entretanto garantiu o apuramento da selecção derrotada e eliminou a vencedora, a equipa da Oceânia esteve sempre em vantagem nos parciais: 1º (14-12) 2º (40-26) 3º (58-52) 4º (68-64)
Na primeira vez que se defrontaram foi em 2000 nos Jogos Olímpicos de Sydney (Austrália), onde a Nova Zelândia venceu por 70-60. A segunda foi em 2006 no Campeonato do Mundo do Japão, onde Angola venceu por 95-73.
Angola ficou em segundo lugar superada pela Macedónia e ambas vão disputar os quarto-de-final, enquanto a Nova Zelândia volta para casa.
Este torneio apura três selecções para completarem o quadro do torneio olímpico a decorrer em Londres (Inglaterra) de 27 de Julho a 12 de Agosto.
 
Eduardo Mingas volta a liderar mas não evita derrota
O poste Eduardo Mingas, com 17 pontos e 10 ressaltos, voltou a ter os números mais destacados da selecção nacional, porém insuficientes para evitar a derrota (64-68) ante a Nova Zelândia, numa prestação que contrasta com a estreia vitoriosa sobre a favorita Macedónia no grupo D do torneio pre-olímpico que se disputa em Caracas (Venezuela).
Angola, que era apontada como favorita, não apenas por ter superado a favorita do grupo, mas por o adversário ter sido derrotado na terça-feira pela Macedónia por 22 pontos, começou a perder o jogo logo no início em que chegou a uma desvantagem de 0-7 e só conseguiu marcar os primeiros pontos depois de cinco minutos.
Foi precisamente o poste do Interclube que com um lance livre quando faltavam 5:43 que fez 1-7. Mas a maior diferença do primeiro quarto foi de oito pontos: 14-6 a dois minutos do seu termo. Entretanto, os angolanos recuperaram graças a actuação do suplente Felizardo Ambrósio, que reduziu para 12-14.
Mas o jogo brilhante da estreia não aparecia, enquanto o adversário marcava a vontade e chegou à "escandalosa" de 18 pontos de diferença (40-22), onde se destacou T. Webster, o melhor marcador da partida com 21 pontos e com a impressionante marca de cinco triplos em seis tentativas.
Neste item, os "especialistas" angolanos estiveram irreconhecíveis. Carlos Morais tentou seis vezes e acertou apenas uma e Olímpio Cipriano também só converteu uma dos sete lançamentos dos 6, 75 metros.
De resto, a eficácia nos lançamentos terão determinado o vencedor do jogo, pois a Nova Zelândia acertou 12 das 35 vezes que tentou (34,3 porcento), enquanto que em 25 tentativas os angolanos marcaram quatro (16 porcento), sendo o mais eficaz o base Armando Costa com um em três.
O início desastrado nunca mais foi recuperado. Depois de 12-14 no primeiro período, a diferença alargou no segundo com um parcial de 26-14, totalizando ao intervalo 26-40. O terceiro período reacendeu a esperança dos vice-campeões africanos, que jogavam nesta partida a esperança de evitar um muito provável cruzamento com a forte Rússia nos quartos-de-final.
A meio deste período, a diferença era apenas de três pontos (44-47) e foi também nesta etapa do encontro que Angola marcou três dos seus quatro triplos em toda partida. A diferença de seis pontos (52-58) com que terminou o quarto relançou a disputa pela vitória. Mas os neo-zelandeses geriram a vantagem até final.
Não foi o dia dos angolanos, pois foram incapazes de parar o jogo exterior adversário, mas sobretudo não conseguiram concretizar as acções ofensivas ensaiadas.
O técnico José Carlos Guimarães tentou várias alternativa, e quase todos os atletas, mas o resultado não se alterou. A equipa jogou com Olímpio Cipriano (32 minutos e 11 pontos), Armando Costa (26 min, 5 pts), Morais (30 min, 9 pts), Santana (9 min, 2 pts), Leonel Paulo (9 min, 0 pts), Gomes (26 min, 8 pts), Ambrósio (13 min, 8 pts), Valdelício Joaquim (4 min, 1 pts), Milton Barros (17 min, 3 pts), Mingas (34 min, 17 pts). Não actuaram Paulo Barros e Bunga.