X JOGOS AFRICANOS MAPUTO 2011 - Grande recital de básquete
ESTA selecção masculina ainda promete voar bem alto nas asas da bola-ao-cesto continental. Ontem, frente ao Ruanda, o destaque não esteve somente na vitória por 73-64, mas, sobretudo, na forma como ela foi elaborada: um verdadeiro recital de basquetebol que teve nos gémeos Augusto e Pio Matos os seus principais artífices.
O basquetebol continua a oferecer-nos noites inesquecíveis nos X Jogos Africanos de Maputo-2011. Ontem, face aos ruandeses, o começo foi de certo modo inquietante, dando até a sensação de algum relaxamento, já que a transição para os quartos-de-final já estava inquestionavelmente garantida. O Ruanda chegou a fixar o resultado em 11-0, mas, não satisfeito com o rumo dos acontecimentos – porque aquilo era demasiado ruim para o seu arcaboiço profissional – o técnico Joseba Garcia efectuou algumas mexidas, nomeadamente a colocação em simultâneo de Augusto e Pio Matos.
Aí, sim, Moçambique cresceu e apareceu. O movimento ofensivo da equipa transfigurou-se, com ataques mais atrevidos, que são, aliás, a imagem de marca dos gémeos. Octávio Magoliço e Sérgio Macuácua, com a sua vigorosidade; Fernando Manjate, Sílvio Letela e Stélio Nuaila, mercê da sua técnica, completavam um cenário que começava a ser claramente favorável à nossa selecção.
O Ruanda, muito bem, fez uso pleno das suas torres, sobretudo para ganhar os ressaltos e fazer o aproveitamento das sobras, para além de alguns tiros à meia distância. Porém, a serenidade da formação moçambicana prometia melhores momentos, como por exemplo o amplamente festejado triplo de Letela, a fechar o segundo período e a colocar o resultado em 35-33, à melhor para a turma nacional.
O basquetebol continua a oferecer-nos noites inesquecíveis nos X Jogos Africanos de Maputo-2011. Ontem, face aos ruandeses, o começo foi de certo modo inquietante, dando até a sensação de algum relaxamento, já que a transição para os quartos-de-final já estava inquestionavelmente garantida. O Ruanda chegou a fixar o resultado em 11-0, mas, não satisfeito com o rumo dos acontecimentos – porque aquilo era demasiado ruim para o seu arcaboiço profissional – o técnico Joseba Garcia efectuou algumas mexidas, nomeadamente a colocação em simultâneo de Augusto e Pio Matos.
Aí, sim, Moçambique cresceu e apareceu. O movimento ofensivo da equipa transfigurou-se, com ataques mais atrevidos, que são, aliás, a imagem de marca dos gémeos. Octávio Magoliço e Sérgio Macuácua, com a sua vigorosidade; Fernando Manjate, Sílvio Letela e Stélio Nuaila, mercê da sua técnica, completavam um cenário que começava a ser claramente favorável à nossa selecção.
O Ruanda, muito bem, fez uso pleno das suas torres, sobretudo para ganhar os ressaltos e fazer o aproveitamento das sobras, para além de alguns tiros à meia distância. Porém, a serenidade da formação moçambicana prometia melhores momentos, como por exemplo o amplamente festejado triplo de Letela, a fechar o segundo período e a colocar o resultado em 35-33, à melhor para a turma nacional.
A partir daqui, tudo começou a decorrer a contento, para gáudio dos numerosos espectadores que ontem se deslocaram ao pavilhão do Maxaquene. A confiança no seio dos jogadores já era uma certeza, até porque as unidades mais influentes dos ruandeses estavam anulados e a sua movimentação praticamente invisível. Reconhecemos que até pode ser recorrente, mas, verdade seja dita: os “putos” Augusto e Matos encarregaram-se do concerto e de construir mais uma espectacular vitória da nossa selecção.
Alinharam e marcaram: Fernando Manjate (7), Samora Mucavele (0), David Canivete (0), Sílvio Letela (9), Augusto Matos (19), Amarildo Matos (1), Stélio Nuaila (4), Custódio Muchate (0), Octávio Magoliço (12), Pio Matos (17), Armando Baptista (0) e Sérgio Macuácua (4).
Outros jogos de ontem, derradeiro dia da primeira fase: Nigéria, 71-Mali, 48, África do Sul, 45-Cabo Verde, 62, Angola, 88-Egipto, 81, após três prolongamentos. Moçambique ocupou a primeira posição do Grupo “A”, seguido da Nigéria, Argélia, Ruanda e Mali. Por seu turno, Angola venceu o Grupo “B”, à frente de Cabo Verde, Egipto, Costa do Marfim e África do Sul.
Hoje, é dia de descanso e, amanhã, para os quartos-de-final, no pavilhão do Maxaquene, teremos os embates Ruanda-Angola (13.30), Nigéria-Egipto (15.30), Argélia-Cabo Verde (17.30) e Costa do Marfim-Moçambique (19.30).
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