AFROBÁSQUETE MALI 2011- Vontade supera vicissitudes
FOI uma estreia indiscutivelmente vitoriosa e, em cascata, promissora para os objectivos da Selecção Nacional de Femininos na 22ª edição do Afrobásquete Mali-2011, que arrancou ontem em Bamako. Uma estreia com um triunfo frente à Costa do Marfim pela marca de 69-65, em partida do grupo “A” realizada no Pavilhão dos Desportos Modibo Keita, mas que não foi de todo agradável para os moçambicanos, pois a equipa não apresentou um basquetebol de encher o olho, à semelhança daquilo que nos haviam habituado nos X Jogos Africanos de Maputo-2011.Maputo, Sábado, 24 de Setembro de 2011:: Notícias
Aliás, esta selecção, em função das suas excepcionais exibições na Olimpíada continental, está absolutamente condenada a não falhar no Mali e qualquer exibição será inevitavelmente comparada aos seus feitos na capital moçambicana. Por isso, embora ontem tenha ganho ao quarto classificado do campeonato anterior, o facto de não ter tido aquele charme de há duas semanas diminuiu-lhe alguns créditos.
Aliás, esta selecção, em função das suas excepcionais exibições na Olimpíada continental, está absolutamente condenada a não falhar no Mali e qualquer exibição será inevitavelmente comparada aos seus feitos na capital moçambicana. Por isso, embora ontem tenha ganho ao quarto classificado do campeonato anterior, o facto de não ter tido aquele charme de há duas semanas diminuiu-lhe alguns créditos.
A formação treinada por Carlos Alberto Niquice (Bitcho) esteve muitos furos abaixo das suas reais capacidades e permitiu que a Costa do Marfim ganhasse confiança e partisse para uma vantagem de sete pontos nos primeiros minutos. Ainda assim, as nossas jogadoras conseguiram fazer um “forcing” para chegar no final do primeiro período com uma desvantagem de apenas quatro pontos: 11-15.
No segundo período, a equipa esteve melhor e chegou a ter vantagem, mas voltou a denotar uma quebra no rendimento de muitas jogadoras. E aí, sem surpresas, as marfinenses lograram chegar ao intervalo com a partida empatada 27-27.
O cenário não mudou muito no terceiro período, no qual a selecção revelou-se muito apática e não conseguiu mostrar o favoritismo que levava antes da partida. A Costa do Marfim foi fazendo o seu jogo, voltando a ter vantagem no desafio. No entanto, as coisas mudaram no início do quarto período, quando a equipa moçambicana entrou com mais atitude e dominou os acontecimentos.
Só que, quando se pensava que o jogo estava resolvido, a equipa de arbitragem entrou m cena: primeiro, assinalando uma falta de Deolinda Ngulela que dava três lançamentos livres à Costa do Marfim; segundo, mesmo sobre o apito final, quando a equipa nacional vencia apenas por um ponto, foi assinalada uma falta a Ana Flávia Azinheira. Por sorte, a jogadora marfinense concretizou só um lançamento e o encontro foi ao prolongamento, com o resultado em 58-58.
Neste período, Moçambique esteve muito melhor concentrado e aproveitou-se do cansaço físico do seu adversário, conseguindo uma vitória por 69-65.
Hoje, a equipa nacional defronta a RD Congo, no Estádio 26 de Março, a partir das 14.00 horas locais (16.00 de Maputo).
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