ANGOLA : Decacampeões perdem no adeus à Taça Stankovic
A Selecção Nacional de basquetebol em seniores masculinos perdeu ontem, em Guangzhou, frente à China, por 54-64, em partida para as classificativas do terceiro e quarto lugares da segunda versão da Taça Borislav Stankovic. Ao contrário do que se esperava, ontem, os decacampeões africanos tiveram uma exibição descolorida, sobretudo nos três primeiros períodos, onde foram vulgarizados pelos chineses, que arrebataram o terceiro lugar da segunda versão da Taça Borislav Stankovic.
Aliás, o resultado ao cabo dos primeiros 20 minutos (40-21, a favor da formação caseira) atesta o domínio exercido pela selecção chinesa, que depois de perder por duas ocasiões diante dos angolanos, conseguiu redimir-se. A China conseguiu anular as principais unidades do cinco nacional - Carlos Morais, Joaquim Gomes “Kikas”, Eduardo Mingas, Felizardo Ambrósio e Armando Costa - e Angola viu-se impotente para vergar os asiáticos mais uma vez.
Na segunda versão da Stankovic, Angola consentiu três derrotas, tendo conseguido apenas um triunfo, curiosamente frente à China, por 55-52. Os outros desaires foram diante da Rússia (58-86) e Nova Zelândia (70-73). Entretanto, a Selecção Nacional, que procura o 11º anel continental e a consequente qualificação aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, deixa hoje a cidade de Guangzhou rumo a Antananarivo, palco do Campeonato Africano das Nações.
Árbitros
do Afrobasket
Para a XXVI edição do Campeonato Africano das Nações de basquetebol em seniores masculinos, vulgo Afrobasket, a Fiba-Afrique nomeou 20 árbitros, dos quais cinco neutros. Angola faz-se representar na competição com o árbitro internacional Carlos Júlio. Eis a lista completa dos homens do apito: Anthony Razafindrakoto (Madagáscar), Babatunde Popoola (Nigéria), Carlos Júlio (Angola) Ben Ali Cisse (Cote d'Ivoire) Arnaud Njilo Kom (Camarões); Steve Koukou-Te-Ngbanda (RCA), Ahmed Medhat El-Falaky (Egipto), Chlifa
Abdelliah (Marrocos), Moussa Toure (Mali); Muhimua Abreu (Moçambique), Didier-Maboko Shema (Rwanda); Antonn Stacy Gomm (África do Sul); Alioune Fall (Senegal); Nourou Djeri (Togo) e Haykel Ksontini (Tunísia). ÁRBITROS NEUTOS: Piloidis Anastasios (Grécia); Boltauzer Matej (Eslovénia), Vitalis Gode (Kenya), Leslie Cherubin (Ilhas Maurícias) e Nachid Messaoudi (Argélia).
ANGOLA:
a caminho do 11º ceptro I
Rabat’80 – Com uma selecção formada por atletas da geração que ainda jogou basquetebol na época anterior à independência de Angola, como António Guimarães, Mário Octávio, Carlos Cunha, Gustavo da Conceição, “Tonecas” e Fernando Barbosa, entre outros, Angola fez a sua estreia na X edição do Campeonato Africano das Nações, realizada em Rabat, Marrocos. Dirigida por Mário Palma, a selecção angolana ocupou um “honroso” sétimo lugar entre 11 participantes. A competição foi ganha pelo Senegal, que bateu a Costa do Marfim, na final. O terceiro lugar ficou com a selecção anfitriã.
Mogadíscio’81 – Nessa edição, a prestação de Angola foi menos positiva, ao conseguir o nono lugar. Porém, nessa altura, os “arranjos” da organização estavam orientados para a consagração forçada da equipa da casa, a selecção somali, que, porém, não foi além do terceiro lugar. O título, o primeiro levado à sua galeria, coube à Costa do Marfim, após vitória sobre o Egipto. Devido ao desaire, se assim se podia considerar nessa altura, a comunicação social angolana, bastante exigente e apreensiva em relação ao futuro da modalidade no país, crucificou o técnico Vitorino Cunha, a quem culparam pelo desempenho menos conseguido nessa prova.
Alexandria’83 – No final desse campeonato, disputado em solo egípcio, os angolanos chegavam pela primeira vez ao pódio, afastando o então todo-poderoso Senegal da corrida ao ceptro. No jogo decisivo para o título, Angola acabou derrotada pelo Egipto, mas começava a impor uma nova ordem de precedências no basquetebol africano. O corpo técnico era formado por uma “troika” liderada por Wlademiro Romero, sendo Tony Sofrimento e Beto Portugal os seus outros dois integrantes.
Aliás, o resultado ao cabo dos primeiros 20 minutos (40-21, a favor da formação caseira) atesta o domínio exercido pela selecção chinesa, que depois de perder por duas ocasiões diante dos angolanos, conseguiu redimir-se. A China conseguiu anular as principais unidades do cinco nacional - Carlos Morais, Joaquim Gomes “Kikas”, Eduardo Mingas, Felizardo Ambrósio e Armando Costa - e Angola viu-se impotente para vergar os asiáticos mais uma vez.
Na segunda versão da Stankovic, Angola consentiu três derrotas, tendo conseguido apenas um triunfo, curiosamente frente à China, por 55-52. Os outros desaires foram diante da Rússia (58-86) e Nova Zelândia (70-73). Entretanto, a Selecção Nacional, que procura o 11º anel continental e a consequente qualificação aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, deixa hoje a cidade de Guangzhou rumo a Antananarivo, palco do Campeonato Africano das Nações.
Árbitros
do Afrobasket
Para a XXVI edição do Campeonato Africano das Nações de basquetebol em seniores masculinos, vulgo Afrobasket, a Fiba-Afrique nomeou 20 árbitros, dos quais cinco neutros. Angola faz-se representar na competição com o árbitro internacional Carlos Júlio. Eis a lista completa dos homens do apito: Anthony Razafindrakoto (Madagáscar), Babatunde Popoola (Nigéria), Carlos Júlio (Angola) Ben Ali Cisse (Cote d'Ivoire) Arnaud Njilo Kom (Camarões); Steve Koukou-Te-Ngbanda (RCA), Ahmed Medhat El-Falaky (Egipto), Chlifa
Abdelliah (Marrocos), Moussa Toure (Mali); Muhimua Abreu (Moçambique), Didier-Maboko Shema (Rwanda); Antonn Stacy Gomm (África do Sul); Alioune Fall (Senegal); Nourou Djeri (Togo) e Haykel Ksontini (Tunísia). ÁRBITROS NEUTOS: Piloidis Anastasios (Grécia); Boltauzer Matej (Eslovénia), Vitalis Gode (Kenya), Leslie Cherubin (Ilhas Maurícias) e Nachid Messaoudi (Argélia).
ANGOLA:
a caminho do 11º ceptro I
Rabat’80 – Com uma selecção formada por atletas da geração que ainda jogou basquetebol na época anterior à independência de Angola, como António Guimarães, Mário Octávio, Carlos Cunha, Gustavo da Conceição, “Tonecas” e Fernando Barbosa, entre outros, Angola fez a sua estreia na X edição do Campeonato Africano das Nações, realizada em Rabat, Marrocos. Dirigida por Mário Palma, a selecção angolana ocupou um “honroso” sétimo lugar entre 11 participantes. A competição foi ganha pelo Senegal, que bateu a Costa do Marfim, na final. O terceiro lugar ficou com a selecção anfitriã.
Mogadíscio’81 – Nessa edição, a prestação de Angola foi menos positiva, ao conseguir o nono lugar. Porém, nessa altura, os “arranjos” da organização estavam orientados para a consagração forçada da equipa da casa, a selecção somali, que, porém, não foi além do terceiro lugar. O título, o primeiro levado à sua galeria, coube à Costa do Marfim, após vitória sobre o Egipto. Devido ao desaire, se assim se podia considerar nessa altura, a comunicação social angolana, bastante exigente e apreensiva em relação ao futuro da modalidade no país, crucificou o técnico Vitorino Cunha, a quem culparam pelo desempenho menos conseguido nessa prova.
Alexandria’83 – No final desse campeonato, disputado em solo egípcio, os angolanos chegavam pela primeira vez ao pódio, afastando o então todo-poderoso Senegal da corrida ao ceptro. No jogo decisivo para o título, Angola acabou derrotada pelo Egipto, mas começava a impor uma nova ordem de precedências no basquetebol africano. O corpo técnico era formado por uma “troika” liderada por Wlademiro Romero, sendo Tony Sofrimento e Beto Portugal os seus outros dois integrantes.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home