ANGOLA : Campeão africano preocupado com escalões de formação
Luanda - O bi-campeão africano Mário Belarmino defende uma análise e a reestruturação do basquetebol angolano para superar a crise de identidade, a falta de jogadores com qualidade que atravessa e o menosprezo dos escalões de formação.
Falando à Angop, sobre o actual momento da modalidade, à luz da presença de Angola no Afrobasket2011, o antigo extremo do Petro de Luanda explicou que os clubes considerados “grandes” deixaram de apostar na formação.
Acrescentou que se trabalhar, de uma forma geral, com menos rigor do que antes, destacando a falta de preocupação com os aspectos defensivos.
Na sua opinião, até princípios da década 2000 havia mais qualidade no basquetebol angolano, mas a fraca aposta na formação, porque os clubes querem resultados imediatos, a redução no tempo de treino e a falta de ambição por parte dos jogadores reduziram substancialmente a qualidade em relação a anos anteriores.
“Antes os técnicos olhavam para os escalões de juniores como viveiros para os seniores, inclusive aqueles com maior margem de progressão, como era o meu caso, o Baduna e outros.
Estes treinavam com a equipa principal e jogavam apenas no seu respectivo escalão. Agora dificilmente os juniores jogam na formação AA, podem ser convocados, ficam uma temporada no banco, depois são dispensados”, lembrou, salientando que treinadores como Vlademiro Romero e Victorino Cunha faziam a diferença.
Referiu por outro lado, que os atletas, sobretudo os de referência, já não jogam por prazer, mas sim por dinheiro. Não se importam de trocar de clubes várias vezes por condições financeiras e a entrega durante os jogos deixa muito a desejar.
“O que tornou Angola numa potência continental foram as derrotas volumosas que sofria nas competições internacionais. Isso nos obrigou a trabalhar mais horas para superar a desvantagem morfológica que se regista", contou.
"Criamos uma identidade própria e era uma honra representar a selecção. Agora perdemos aquilo que nos caracterizava e para alguns jogadores representar o país é como se estivessem a fazer um favor”, referiu o antigo extremo do Petro de Luanda de 1, 95 metros, realçando que se precisa de uma nova geração de jogadores para discutir a manutenção da hegemonia em África.
Fora dos campos desde 2005, Mário Belarmino fez parte das selecções que conquistaram os Afrobasket's 1999, 2001, além de ter marcado presença nos Jogos Olímpicos de Sydney2000 (Austrália) e Mundial de Indianapolis2001 (EUA).
Falando à Angop, sobre o actual momento da modalidade, à luz da presença de Angola no Afrobasket2011, o antigo extremo do Petro de Luanda explicou que os clubes considerados “grandes” deixaram de apostar na formação.
Acrescentou que se trabalhar, de uma forma geral, com menos rigor do que antes, destacando a falta de preocupação com os aspectos defensivos.
Na sua opinião, até princípios da década 2000 havia mais qualidade no basquetebol angolano, mas a fraca aposta na formação, porque os clubes querem resultados imediatos, a redução no tempo de treino e a falta de ambição por parte dos jogadores reduziram substancialmente a qualidade em relação a anos anteriores.
“Antes os técnicos olhavam para os escalões de juniores como viveiros para os seniores, inclusive aqueles com maior margem de progressão, como era o meu caso, o Baduna e outros.
Estes treinavam com a equipa principal e jogavam apenas no seu respectivo escalão. Agora dificilmente os juniores jogam na formação AA, podem ser convocados, ficam uma temporada no banco, depois são dispensados”, lembrou, salientando que treinadores como Vlademiro Romero e Victorino Cunha faziam a diferença.
Referiu por outro lado, que os atletas, sobretudo os de referência, já não jogam por prazer, mas sim por dinheiro. Não se importam de trocar de clubes várias vezes por condições financeiras e a entrega durante os jogos deixa muito a desejar.
“O que tornou Angola numa potência continental foram as derrotas volumosas que sofria nas competições internacionais. Isso nos obrigou a trabalhar mais horas para superar a desvantagem morfológica que se regista", contou.
"Criamos uma identidade própria e era uma honra representar a selecção. Agora perdemos aquilo que nos caracterizava e para alguns jogadores representar o país é como se estivessem a fazer um favor”, referiu o antigo extremo do Petro de Luanda de 1, 95 metros, realçando que se precisa de uma nova geração de jogadores para discutir a manutenção da hegemonia em África.
Fora dos campos desde 2005, Mário Belarmino fez parte das selecções que conquistaram os Afrobasket's 1999, 2001, além de ter marcado presença nos Jogos Olímpicos de Sydney2000 (Austrália) e Mundial de Indianapolis2001 (EUA).
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