ANGOLA : Libolo vence Petro na primeira -mão
O Recreativo do Libolo adiantou-se na corrida pela conquista da 27ª edição da Taça de Angola de basquetebol em sénior masculino, ao vencer, ontem, à noite, no pavilhão principal da Cidadela Desportiva, por 78-69, em partida pontuável para a primeira “mão” da final.
Os adeptos das duas equipas observaram uma das mais empolgantes partidas da presente época, cujo resultado teve na sua essência a cautela da formação do Kwanza-Sul e a falta de serenidade do plantel do Eixo Viário, sobretudo, no último quarto em que os pupilos de Alberto Babo cometeram erros de palmatória, quando as alterações feitas se revelaram inapropriadas para a tensa situação.
A equipa às ordens de Raul Duarte tomou as rédeas do jogo desde muito cedo, pese embora a vantagem nunca passou de um dígito até ao terceiro quarto, altura em que o equilíbrio reinante mantinha a crença dos adeptos tricolores em quebrar a espinha dorsal do adversário, a julgar pela ousadia de Miguel Kiala tanto nos ressaltos defensivos como ofensivos, a perspicácia na técnica do norte-americano Roderick Nealy e a precisão dos lançamentos de Paulo Fortes.
A perderem os dois primeiros quartos por 17-16 e 34-27, o Petro de Luanda voltou melhor esclarecido no segundo tempo, no qual chegou, de certa forma a ofuscar a armada libolense, munidos pelo eficiente dispositivo defensivo e significativa melhoria no ataque, chegando a superiorizar-se pela diferença de dois pontos, quando faltavam cerca de sete minutos para o fim do penúltimo tempos. Mas Reggie Moore, Milton Barros e Olímpio Cipriano resolveram atirar o “balde de água fria” com a subtileza das suas ofensivas e levaram a equipa para o último período a vencer por um ponto (53-52).
No quarto final, ambos técnicos tinham os nervos à flor da pele, mas Alberto Babo foi o que menos serenidade apresentava, tendo reduzido a produtividade do plantel com algumas alterações que suscitaram reclamação dos adeptos do Eixo Viário. Perante o cenário montado, o Libolo tirou partido da incoerente defesa e infecundo ataque do adversário, mantendo a vantagem por um dígito (9) com a qual terminou a partida.
A segunda-mão vai ser disputada na sexta-feira, a partir das 19 horas, no mesmo recinto, mas o Libolo já pensa em levar o champanhe para o campo, pois em caso de vitória, conquista, pela segunda vez consecutiva a maior taça nacional, três anos depois da sua estreia na competição.
Declarações dos técnicos
Raul Duarte,
Recreativo Libolo
“A minha equipa está de parabéns, porque melhorou o ataque e hoje (ontem) soube interpretar melhor as orientações. Contudo, temos de manter esta postura no jogo de sexta-feira, porque o resultado de hoje ainda não significa que a taça esta ganha”.
Alberto Babo,
técnico do Petro de Luanda
“Jogámos com um adversário difícil e a minha equipa teve muitas dificuldades. Conseguimos acertar no terceiro quarto, mas voltamos a ter problemas em seguida, porque ainda temos muitas lesões no plantel. Porém, o adversário está de parabéns e resta-nos trabalhar para tentar virar a situação no jogo de sexta-feira”.
Ficha técnica
Pavilhão principal da Cidadela Desportiva, jogo da primeira-mão da final da Taça de Angola entre Recreativo do Libolo e Atlético Petróleos de Luanda, com o trio de arbitragem composto por Domingos Simão, Carlos Júlio e Francisco Tando, as equipas alinharam da seguinte forma:
Petro de Luanda - Bráulio Morais (3),Roderik Nealy (11), Romeningue Samba (0), Roberto Fortes (11), Paulo Barros(0), Paulo Santana (5), Miguel Kiala (18), Cedrick Isom (0), Hélder Gonçalves (9), Hermenegildo Bunga (0), Idelfonso Kiteculo (0), Carlos Morais (12).
Técnico- Alberto Babo
Recreativo do Libolo- Domingos Bonifácio (10), Olímpio Cipriano (14), Francisco Sousa (0), Edson Ndoneima(0), Mayzer Alexandre(5), Abdel Moussa(2), Simão Santos (3), Leonel Paulo (7), Abdel Gomes (0), Reggie Moore (19), Feliciano Camacho(0), Milton Barros (18).
Técnico - Raul Duarte
Os adeptos das duas equipas observaram uma das mais empolgantes partidas da presente época, cujo resultado teve na sua essência a cautela da formação do Kwanza-Sul e a falta de serenidade do plantel do Eixo Viário, sobretudo, no último quarto em que os pupilos de Alberto Babo cometeram erros de palmatória, quando as alterações feitas se revelaram inapropriadas para a tensa situação.
A equipa às ordens de Raul Duarte tomou as rédeas do jogo desde muito cedo, pese embora a vantagem nunca passou de um dígito até ao terceiro quarto, altura em que o equilíbrio reinante mantinha a crença dos adeptos tricolores em quebrar a espinha dorsal do adversário, a julgar pela ousadia de Miguel Kiala tanto nos ressaltos defensivos como ofensivos, a perspicácia na técnica do norte-americano Roderick Nealy e a precisão dos lançamentos de Paulo Fortes.
A perderem os dois primeiros quartos por 17-16 e 34-27, o Petro de Luanda voltou melhor esclarecido no segundo tempo, no qual chegou, de certa forma a ofuscar a armada libolense, munidos pelo eficiente dispositivo defensivo e significativa melhoria no ataque, chegando a superiorizar-se pela diferença de dois pontos, quando faltavam cerca de sete minutos para o fim do penúltimo tempos. Mas Reggie Moore, Milton Barros e Olímpio Cipriano resolveram atirar o “balde de água fria” com a subtileza das suas ofensivas e levaram a equipa para o último período a vencer por um ponto (53-52).
No quarto final, ambos técnicos tinham os nervos à flor da pele, mas Alberto Babo foi o que menos serenidade apresentava, tendo reduzido a produtividade do plantel com algumas alterações que suscitaram reclamação dos adeptos do Eixo Viário. Perante o cenário montado, o Libolo tirou partido da incoerente defesa e infecundo ataque do adversário, mantendo a vantagem por um dígito (9) com a qual terminou a partida.
A segunda-mão vai ser disputada na sexta-feira, a partir das 19 horas, no mesmo recinto, mas o Libolo já pensa em levar o champanhe para o campo, pois em caso de vitória, conquista, pela segunda vez consecutiva a maior taça nacional, três anos depois da sua estreia na competição.
Declarações dos técnicos
Raul Duarte,
Recreativo Libolo
“A minha equipa está de parabéns, porque melhorou o ataque e hoje (ontem) soube interpretar melhor as orientações. Contudo, temos de manter esta postura no jogo de sexta-feira, porque o resultado de hoje ainda não significa que a taça esta ganha”.
Alberto Babo,
técnico do Petro de Luanda
“Jogámos com um adversário difícil e a minha equipa teve muitas dificuldades. Conseguimos acertar no terceiro quarto, mas voltamos a ter problemas em seguida, porque ainda temos muitas lesões no plantel. Porém, o adversário está de parabéns e resta-nos trabalhar para tentar virar a situação no jogo de sexta-feira”.
Ficha técnica
Pavilhão principal da Cidadela Desportiva, jogo da primeira-mão da final da Taça de Angola entre Recreativo do Libolo e Atlético Petróleos de Luanda, com o trio de arbitragem composto por Domingos Simão, Carlos Júlio e Francisco Tando, as equipas alinharam da seguinte forma:
Petro de Luanda - Bráulio Morais (3),Roderik Nealy (11), Romeningue Samba (0), Roberto Fortes (11), Paulo Barros(0), Paulo Santana (5), Miguel Kiala (18), Cedrick Isom (0), Hélder Gonçalves (9), Hermenegildo Bunga (0), Idelfonso Kiteculo (0), Carlos Morais (12).
Técnico- Alberto Babo
Recreativo do Libolo- Domingos Bonifácio (10), Olímpio Cipriano (14), Francisco Sousa (0), Edson Ndoneima(0), Mayzer Alexandre(5), Abdel Moussa(2), Simão Santos (3), Leonel Paulo (7), Abdel Gomes (0), Reggie Moore (19), Feliciano Camacho(0), Milton Barros (18).
Técnico - Raul Duarte
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