ANGOLA : FAB pode propor ao Governo organização do Afrobasket2011

O presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Gustavo da Conceição, admitiu, ontem, a possibilidade de a sua instituição remeter ao Governo uma proposta para a organização do Afrobasket2011 no país. Angola não apresentou qualquer candidatura para albergar o evento, mas falando à Rádio 5, no Bié, Gustavo da Conceição referiu que caso a Fiba-Afrique não encontre um país para a realização da prova, este (Angola) poderá aparecer como solução para “socorrer” o órgão reitor da modalidade no continente e dar dignidade a sua condição de líder do basquetebol em África.

“Não estamos com a porta fechada, sabemos bem que não é conveniente neste momento organizarmos o Afrobasket, mas se tivermos que o fazer a federação vai propor ao Governo que assume esta responsabilidade”, admitiu. Nesta altura a Fiba-Afrique estuda a possibilidade de atribuir a prova ao Madagáscar ou Marrocos, depois de ter retirado a organização a Cote d’Ivoire, devido a instabilidade política que esse país vive. De fora da “corrida” ficaram também o Egipto e a Tunísia pelos mesmos problemas que os ivorienses.

No entanto, contactado pela Angop a propósito da não indicação até ao momento do país sede para esta competição, cujo prazo era o dia 15 deste mês, o secretário-geral da FAB, Tony Sofrimento, sublinhou existirem muitas dificuldade de comunicação com membros do comité executivo da Fiba-Afrique em Abidjan, face a situação na Cote d’Ivoire, pelo que o seu órgão dispõe das mesmas informações.
Garantiu não haver uma posição oficial sobre o substituto da Cote d’Ivoire, embora Marrocos e Madagáscar tenham se manifestado favoráveis a realização da mesma.

Tony Sofrimento reiterou que o país tem condições de infra-estruturas e humanas, assim como ambiente, para albergar o campeonato que apura o representante africano aos Jogos Olímpicos de Londres2012. O Afrobasket2011 está marcado para o mês de Agosto. Angola é a detentora do título africano, o qual já conquistou por dez vezes, tornando-se o país com mais troféus no continente.