ANGOLA : Retrospectiva2010 - 1º de Agosto mantém hegemonia e Libolo confirma ascensão
Luanda - Ao conquistar o seu 16º título nacional, a formação sénior masculina do 1º de Agosto manteve, em 2010, a hegemonia no basquetebol angolano.
Por outro lado, o Recreativo do Libolo confirmou a sua ascensão e conquistou o estatuto de segunda potência no país, destronando o Petro de Luanda.
Os pupilos de Luís Magalhães tiveram que "suar" para terminar na primeira posição da prova e, ao contrário das edições anteriores, apenas na penúltima jornada garantiram o troféu de campeão nacional, ao passo que o técnico português conquistou o seu terceiro título nacional ao serviço dos "rubro-negros".
Com um plantel onde se destacam Miguel Lutonda, Kikas Gomes, Carlos Almeida, Felizardo Ambrósio, Vlademir Ricardino todos integrantes da selecção nacional 10 vezes campeã africana, além do cabo-verdiano Mário Correia, que foi uma das grandes revelações em termos individuais, os "militares" valeram-se da experiência dos seus jogadores para revalidar o título.
O Libolo, com um plantel mais jovem que o dos "rubro-negros" e também menos experiente, conseguiu "arrastar" a decisão do campeonato até a penúltima ronda da final four.
No seu segundo ano de existência, deu réplica aos "grandes" e melhorou o quarto lugar alcançado no ano de estreia, ficando na segunda posição, além de conquistar a Taça de Angola, ocupando assim o lugar de segunda maior potência no país "desalojando" o Petro de Luanda.
Por sua vez, os "petrolíferos" continuam em "queda livre". Cada ano que passa a prestação da formação do "eixo-viário" vai decaindo, assim como a posição na tabela classificativa. Em 2010, o Petro de Luanda, segunda equipa mais titulada do país (10), não conquistou qualquer troféu oficial.
No entanto, foi vencedor do torneio Victorino Cunha, em homenagem ao grande ícone do basquetebol angolano e não só, e a taça EME em alusão ao 54º aniversário do partido MPLA.
O Atlético Sport Aviação (ASA), com um plantel humilde, terminou o campeonato na quarta posição. Os "aviadores", como tem acontecido nos últimos anos, equilibraram os jogos com os candidatos ao ceptro e não deram hipóteses aos adversários do seu nível.
O Interclube foi a grande decepção, com um plantel equilibrado não conseguiu melhor que o quinto lugar no Campeonato Nacional. Como consequência, o técnico português João Moniz, contratado para devolver a glória ao clube, foi demitido.
Promade de Cabinda, Desportivo da Huíla, Universidade Lusíadas, CDUAN, Sporting de Luanda, Vila Clotilde e Imbondeiro de Viana bateram-se do sexto ao 12º lugar.
Já no "esboço" do nacional 2010/11, registaram-se movimentações em termos de contratações com destaque para os regressos do extremo Carlos Morais ao Petro de Luanda, depois de um ano ao serviço do Libolo, e do poste Eduardo Mingas ao Interclube.
Depois da experiência na formação do Kwanza Sul, onde não teve o protagonismo que se esperava, Morais optou por regressar ao clube que o lançou para ribalta numa das transferências mais "badaladas" do ano.
Com 24 anos de idade e 1,92 metros, o jogador tornou-se nos últimos anos uma das principais referências do basquetebol nacional.
Com 31 anos de idade, Mingas regressou a formação da "polícia" que, após a frustrante prestação em 2010, procura voltar ao topo da tabela. O atleta,
campeão africano pela selecção nacional, desvinculou-se da formação "petrolífera" onde jogou durante cinco épocas e juntou-se ao novo projecto do Interclube.
Se em masculinos o 1º de Agosto mantém a hegemonia em feminino perdeu. O Interclube, após contratar metade do plantel principal "rubro-negro", inverteu a história no basquetebol praticado pelas senhoras e passou a dominar a modalidade no país e em África, tendo vencido todas as competições em que participou (supertaça, campeonato, taça e afrotaça).
Nos escalões de formação, tal como nas seniores, o Interclube tornou-se no grande "papão" na classe feminina. Conquistou os títulos em iniciados e juniores, enquanto o Petro de Luanda (iniciados) e o Vila Clotilde (juniores) venceram em masculinos.
Com o objectivo de estreitar as relações entre as federações angolana e portuguesa, realizou-se este ano a primeira edição da Taça internacional Compal,
destinada aos campeões nacionais e vencedores da Taça de Angola e Portugal.
A prova foi ganha pelo Sport Lisboa e Benfica que venceu, na final, os "militares". Participaram também a equipa angolana do Libolo e a portuguesa do
Ovarense.
A Associação Nacional de Técnicos de Basquetebol de Angola organizou, em Luanda, o primeiro clinic internacional para treinadores de basquetebol. O acto, que terá periodicidade anual, contou com os prelectores espanhóis Txus Vidorreta e Sérgio Valdeomillos, além dos angolanos José Carlos Guimarães e Artur Barros.
Num projecto da companhia de refrigerantes Coca-Cola, que visa promover o basquetebol africano, o antigo atleta da Liga norte-americana da modalidade
(NBA) Horace Grant esteve em Angola, onde escolheu três jovens para um curto estágio nos Estados Unidos.
Ivanadio Menezes, Aldair Carlos e Tandala Domingos foram os jogadores escolhidos.
http://www.portalangop.co.ao
Por outro lado, o Recreativo do Libolo confirmou a sua ascensão e conquistou o estatuto de segunda potência no país, destronando o Petro de Luanda.
Os pupilos de Luís Magalhães tiveram que "suar" para terminar na primeira posição da prova e, ao contrário das edições anteriores, apenas na penúltima jornada garantiram o troféu de campeão nacional, ao passo que o técnico português conquistou o seu terceiro título nacional ao serviço dos "rubro-negros".
Com um plantel onde se destacam Miguel Lutonda, Kikas Gomes, Carlos Almeida, Felizardo Ambrósio, Vlademir Ricardino todos integrantes da selecção nacional 10 vezes campeã africana, além do cabo-verdiano Mário Correia, que foi uma das grandes revelações em termos individuais, os "militares" valeram-se da experiência dos seus jogadores para revalidar o título.
O Libolo, com um plantel mais jovem que o dos "rubro-negros" e também menos experiente, conseguiu "arrastar" a decisão do campeonato até a penúltima ronda da final four.
No seu segundo ano de existência, deu réplica aos "grandes" e melhorou o quarto lugar alcançado no ano de estreia, ficando na segunda posição, além de conquistar a Taça de Angola, ocupando assim o lugar de segunda maior potência no país "desalojando" o Petro de Luanda.
Por sua vez, os "petrolíferos" continuam em "queda livre". Cada ano que passa a prestação da formação do "eixo-viário" vai decaindo, assim como a posição na tabela classificativa. Em 2010, o Petro de Luanda, segunda equipa mais titulada do país (10), não conquistou qualquer troféu oficial.
No entanto, foi vencedor do torneio Victorino Cunha, em homenagem ao grande ícone do basquetebol angolano e não só, e a taça EME em alusão ao 54º aniversário do partido MPLA.
O Atlético Sport Aviação (ASA), com um plantel humilde, terminou o campeonato na quarta posição. Os "aviadores", como tem acontecido nos últimos anos, equilibraram os jogos com os candidatos ao ceptro e não deram hipóteses aos adversários do seu nível.
O Interclube foi a grande decepção, com um plantel equilibrado não conseguiu melhor que o quinto lugar no Campeonato Nacional. Como consequência, o técnico português João Moniz, contratado para devolver a glória ao clube, foi demitido.
Promade de Cabinda, Desportivo da Huíla, Universidade Lusíadas, CDUAN, Sporting de Luanda, Vila Clotilde e Imbondeiro de Viana bateram-se do sexto ao 12º lugar.
Já no "esboço" do nacional 2010/11, registaram-se movimentações em termos de contratações com destaque para os regressos do extremo Carlos Morais ao Petro de Luanda, depois de um ano ao serviço do Libolo, e do poste Eduardo Mingas ao Interclube.
Depois da experiência na formação do Kwanza Sul, onde não teve o protagonismo que se esperava, Morais optou por regressar ao clube que o lançou para ribalta numa das transferências mais "badaladas" do ano.
Com 24 anos de idade e 1,92 metros, o jogador tornou-se nos últimos anos uma das principais referências do basquetebol nacional.
Com 31 anos de idade, Mingas regressou a formação da "polícia" que, após a frustrante prestação em 2010, procura voltar ao topo da tabela. O atleta,
campeão africano pela selecção nacional, desvinculou-se da formação "petrolífera" onde jogou durante cinco épocas e juntou-se ao novo projecto do Interclube.
Se em masculinos o 1º de Agosto mantém a hegemonia em feminino perdeu. O Interclube, após contratar metade do plantel principal "rubro-negro", inverteu a história no basquetebol praticado pelas senhoras e passou a dominar a modalidade no país e em África, tendo vencido todas as competições em que participou (supertaça, campeonato, taça e afrotaça).
Nos escalões de formação, tal como nas seniores, o Interclube tornou-se no grande "papão" na classe feminina. Conquistou os títulos em iniciados e juniores, enquanto o Petro de Luanda (iniciados) e o Vila Clotilde (juniores) venceram em masculinos.
Com o objectivo de estreitar as relações entre as federações angolana e portuguesa, realizou-se este ano a primeira edição da Taça internacional Compal,
destinada aos campeões nacionais e vencedores da Taça de Angola e Portugal.
A prova foi ganha pelo Sport Lisboa e Benfica que venceu, na final, os "militares". Participaram também a equipa angolana do Libolo e a portuguesa do
Ovarense.
A Associação Nacional de Técnicos de Basquetebol de Angola organizou, em Luanda, o primeiro clinic internacional para treinadores de basquetebol. O acto, que terá periodicidade anual, contou com os prelectores espanhóis Txus Vidorreta e Sérgio Valdeomillos, além dos angolanos José Carlos Guimarães e Artur Barros.
Num projecto da companhia de refrigerantes Coca-Cola, que visa promover o basquetebol africano, o antigo atleta da Liga norte-americana da modalidade
(NBA) Horace Grant esteve em Angola, onde escolheu três jovens para um curto estágio nos Estados Unidos.
Ivanadio Menezes, Aldair Carlos e Tandala Domingos foram os jogadores escolhidos.
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11:39
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