ANGOLA : Militares tentam manter invencibilidade no Nacional
A equipa sénior masculina de basquetebol do 1º de Agosto vai procurar manter a senda de vitórias no campeonato nacional da modalidade, na recepção sexta-feira, no pavilhão do “Rio Seco”, a sua congénere do Petro de Luanda no cartaz da ronda inaugural da segunda volta da prova.
“Eternos rivais”, militares e petrolíferos encontram-se separados na tabela classificativa por dois pontos, estando a turma do Rio Seco na liderança com 22 e a do “Eixo-viário” no terceiro posto com 20.
Depois de ter dominado a primeira volta com 11 vitórias em igual número de jogos, 1331 pontos convertidos e 797 sofridos, os comandados de Luís Magalhães poderão ter tarefa difícil para prosseguir tal proeza, uma vez que defrontam um adversário de sua “classe”, com objectivos bem definidos na prova (os quais passam pela conquista do troféu), que tudo fará para se redimir da derrota
anterior (66-67).
O Petro, este ano moldado a Alberto Babo, está “obrigado” a vencer, sob pena de ver, além do adversário de sexta-feira, o Recreativo Libolo (2º com 20 pontos) a afastar-se no topo da classificação, pois a equipa do Kwanza Sul afigura-se como favorita no primeiro encontro da segunda volta em que defronta o Vila Clotilde, penúltimo com 11 pontos.
A equipa “tricolor” alcançou, em 11 partidas, nove vitórias, duas derrotas, 1093 pontos marcados e sofreu 748, dados que podem ser considerados insuficientes para justificar as contratações da equipa técnica (Alberto Babo e Manuel Silva “Gi”), do norte-americano Curtis Terry, do jovem talento Miguel Kiala, assim como os regressos de Divaldo Bunga e Idelfonso Quiteculo, com os quais se pretende maior acutilância na “luta” de tabelas.
Já o Libolo (nove vitórias, duas derrotas, 1060 cestos convertidos e 706 consentidos), tecnicamente orientado por Raul Duarte, tem tudo a seu favor para ultrapassar o Vila, de Emanuel Guimarães, cujos números do primeiro turno se saldam em um jogo ganho, dez perdidos (dos quais uma falta de comparência), 686 pontos marcados e 928 sofridos.
A ronda inaugural da segunda volta reserva ainda o jogo Interclube-Atlético Sport Aviação (ASA), que vai opor sexta-feira no pavilhão 28 de Fevereiro, a partir das 18:00, o quarto classificado (aviadores com 19 pontos), ao sexto (polícias com 17).
Com realidades diferentes, estes conjuntos têm estado a realizar uma prova aceitável.
O Interclube, que este ano contratou o técnico português João Oliveira e se reforçou com Frederick Gentry (norte-americano) e Joaquim da Mata (ex-ASA), obteve seis vitórias, cinco derrotas, marcou 1043 pontos e consentiu 907, ao passo que o ASA, apesar do “saque” que sofreu, conserva a quarta posição, a qual tem se tornado constante para si após o surgimento do Libolo, com oito partidas
ganhas, três perdidas, 880 pontos convertidos e 691 sofridos.
Nem mesmo as saídas de Filipe Abrãoa, Adolfo Kimbamba e Idelfonso Quiteculo permitiram ao conjunto de Carlos Dinis ceder o posto ao “insurrecto” Promade de Cabinda, orientado pelo antigo internacional José Carlos Guimarães e considerado por alguns entendidos na matéria como equipa sensação da primeira volta.
A intromissão do Promade na “linha-da-frente” já não é novidade, depois de ter acontecido já na edição anterior, e a demonstrar a sua vontade de crescer estão as vitórias de 72-69 diante do “poderoso” Libolo e 94-93 sobre o Interclube no primeiro turno do campeonato.
Os cabindenses, que defrontam sexta-feira, às 15:30, a Universidade Lusíada, no pavilhão 28 de Fevereiro, ocupam o quinto lugar com 17 pontos, resultantes de sete vitórias, três derrotas, 721 cestos marcados e 614 consentidos.
Igualmente com 17 pontos, mas na sétima posição, está o Clube Desportivo da Universidade Agostinho Neto (CDUAN), que ao cabo de 11 jornadas não foi além de seis vitórias, cinco derrotas, 856 pontos convertidos e 927 sofridos. O CDUAN joga diante do Sporting da capital do país.
O oitavo posto pertence ao Desportivo da Huíla, que totalizou 15 pontos, depois de quatro vitórias e sete derrotas, marcou 830 pontos e consentiu 944, seguido da Universidade Lusíada (14 pontos, três jogos ganhos, oito perdidos, 709 marcados e 971 sofridos) e do Sporting de Luanda (13 pontos, duas vitorias, nove derrotas, 680 convertidos e 993 consentidos).
No penúltimo lugar está o Vila Clotilde (11 pontos, um jogo ganho, 10 perdidos, dos quais uma falta de comparência, 686 pontos marcados e 928 sofridos), enquanto o Imbondeiro de Viana ocupa a calda da tabela classificativa sem vitória, uma vez que os seus nove pontos são resultantes de igual número de derrotas.
Os “vianenses”, cujo adversário da primeira ronda da segunda volta é o Desportivo da Huíla, marcaram 463 pontos, sofreram 1116 e averbaram duas faltas de comparência.
Por Valentim de Carvalho
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