AFROBÁSQUETE MADAGÁSCAR-2009 - Moçambique na grande ilha com uma equipa guerreira
AS medalhas de prata e de bronze conquistadas em Maputo-2003 e Abuja-2005 são uma referência indesmentível sobre o quão valorosa é a nossa selecção feminina no panorama basquetebolístico continental. No entanto, ainda falta o mais importante numa competição desportiva: a medalha de ouro. Se há dois anos em Dacar as expectativas moçambicanas acabaram sendo reduzidas a um autêntico fracasso, desta vez, no Afrobásquete Madagáscar-2009, a começar esta sexta-feira, em Antananarivo, a fasquia foi novamente elevada, residindo no seio do grupo esperanças douradas. E a razão não podia ser menos optimista: uma equipa que, mesclando a juventude e a veterania, tem a virtude de ser guerreira e que na grande ilha do Oceano Índico promete fazer história.
A despeito de a preparação, de forma mais incisiva, ter decorrido durante pouco tempo, devido a outros compromissos, nomeadamente fase final do campeonato da cidade, conquistado pelas “alvi-negras”, e qualificação zonal para a Taça dos Campeões de África, em Harare, que ditou o apuramento do Desportivo e de A Politécnica para o Benin, a equipa técnica acredita que esse tempo disponível foi muitíssimo bem aproveitado, com treinos bastante puxados fisicamente, ensaios tácticos explorados até ao âmago, tudo isto com a devida prontidão e correspondência das atletas.
Tratou-se de uma etapa de preparação que conheceu o seu epílogo ontem, pois esta manhã a selecção segue viagem com destino a Antananarivo, o “teatro das operações”, transportando na bagagem grandes esperanças e que passam, fundamentalmente, pela conquista do título, mesmo reconhecendo o arcaboiço de adversários como Mali, campeão em título, Senegal, Angola e Nigéria. Mas estas equipas têm também nas suas contas a turma moçambicana, cujo prestígio no continente foi nos últimos anos alicerçado pelos dois títulos consecutivos ganhos pelo Desportivo.
O campeonato que sexta-feira arranca terá a participação de 12 formações, repartidas da seguinte forma: Grupo “A” – Madagáscar, Moçambique, Senegal, África do Sul, Camarões e Ilhas Maurícias; Grupo “B” – Mali, Nigéria, Angola, Tunísia, Ruanda e Guiné-Conacri.
AUSÊNCIAS NÃO AFECTAM
Inicialmente com 14 jogadoras convocadas, o seleccionador nacional, Nazir Salé, viria, de concreto, a trabalhar com 12, porquanto as duas “locomotivas”, Deolinda Gimo e Zinóbia Machanguana, foram literalmente proibidas pelo seu clube de integrar a equipa de todos, alegadamente por a Federação Moçambicana de Basquetebol não ter apresentado o seguro contra lesões. Na óptica do Ferroviário, esta exigência surge porque uma atleta sua contraiu lesão ao serviço da selecção de Sub-16 e a entidade máxima da bola-ao-cesto do nosso país não se responsabilizou pelas consequências que daí decorreram.
Uma situação que naturalmente em nada abona no relacionamento são que se pretende entre duas instituições que, quer se queira quer não, estão “condenadas” a trabalhar juntas, uma na qualidade de detentora de atletas necessárias à selecção e outra como responsável pela modalidade no país. Embora Nazir Salé se tenha empenhado na busca de soluções para colmatar estas duas grandes baixas, não resta a menor dúvida que, particularmente em relação à poste Deolinda Gimo, representará uma ausência de peso, tanto pela posição que ocupa no time como pela forma que apresenta.
Em face destas circunstâncias, e também porque as “estrangeiras” estão indisponíveis, a selecção acabou por se restringir a jogadoras do Desportivo e de APolitécnica, mas que, na argumentação do “mister”, oferecem absoluta confiança na prossecução dos objectivos perseguidos, numa prova em que os dois primeiros classificados se qualificam para o Campeonato do Mundo. Para Nazir Salé, trata-se de guerreiras que farão história no presente Afrobásquete, algumas pela primeira vez numa competição desta natureza, todavia, com uma extraordinária capacidade de luta e de perseverança.
Pelas “alvi-negras”, envergarão o “jersey” nacional, em Antananarivo, Anabela Cossa, Valerdina Manhonga, Kátia Halar, Leia Dongue, Odélia Mafanela, Ondina Nhampossa e Filomena Micato e, pelas “universitárias”, Aleia Rachide, Amélia Macamo, Marta Ganje, Ana Flávia Azinheira e Ana Branquinho.
A despeito de a preparação, de forma mais incisiva, ter decorrido durante pouco tempo, devido a outros compromissos, nomeadamente fase final do campeonato da cidade, conquistado pelas “alvi-negras”, e qualificação zonal para a Taça dos Campeões de África, em Harare, que ditou o apuramento do Desportivo e de A Politécnica para o Benin, a equipa técnica acredita que esse tempo disponível foi muitíssimo bem aproveitado, com treinos bastante puxados fisicamente, ensaios tácticos explorados até ao âmago, tudo isto com a devida prontidão e correspondência das atletas.
Tratou-se de uma etapa de preparação que conheceu o seu epílogo ontem, pois esta manhã a selecção segue viagem com destino a Antananarivo, o “teatro das operações”, transportando na bagagem grandes esperanças e que passam, fundamentalmente, pela conquista do título, mesmo reconhecendo o arcaboiço de adversários como Mali, campeão em título, Senegal, Angola e Nigéria. Mas estas equipas têm também nas suas contas a turma moçambicana, cujo prestígio no continente foi nos últimos anos alicerçado pelos dois títulos consecutivos ganhos pelo Desportivo.
O campeonato que sexta-feira arranca terá a participação de 12 formações, repartidas da seguinte forma: Grupo “A” – Madagáscar, Moçambique, Senegal, África do Sul, Camarões e Ilhas Maurícias; Grupo “B” – Mali, Nigéria, Angola, Tunísia, Ruanda e Guiné-Conacri.
AUSÊNCIAS NÃO AFECTAM
Inicialmente com 14 jogadoras convocadas, o seleccionador nacional, Nazir Salé, viria, de concreto, a trabalhar com 12, porquanto as duas “locomotivas”, Deolinda Gimo e Zinóbia Machanguana, foram literalmente proibidas pelo seu clube de integrar a equipa de todos, alegadamente por a Federação Moçambicana de Basquetebol não ter apresentado o seguro contra lesões. Na óptica do Ferroviário, esta exigência surge porque uma atleta sua contraiu lesão ao serviço da selecção de Sub-16 e a entidade máxima da bola-ao-cesto do nosso país não se responsabilizou pelas consequências que daí decorreram.
Uma situação que naturalmente em nada abona no relacionamento são que se pretende entre duas instituições que, quer se queira quer não, estão “condenadas” a trabalhar juntas, uma na qualidade de detentora de atletas necessárias à selecção e outra como responsável pela modalidade no país. Embora Nazir Salé se tenha empenhado na busca de soluções para colmatar estas duas grandes baixas, não resta a menor dúvida que, particularmente em relação à poste Deolinda Gimo, representará uma ausência de peso, tanto pela posição que ocupa no time como pela forma que apresenta.
Em face destas circunstâncias, e também porque as “estrangeiras” estão indisponíveis, a selecção acabou por se restringir a jogadoras do Desportivo e de APolitécnica, mas que, na argumentação do “mister”, oferecem absoluta confiança na prossecução dos objectivos perseguidos, numa prova em que os dois primeiros classificados se qualificam para o Campeonato do Mundo. Para Nazir Salé, trata-se de guerreiras que farão história no presente Afrobásquete, algumas pela primeira vez numa competição desta natureza, todavia, com uma extraordinária capacidade de luta e de perseverança.
Pelas “alvi-negras”, envergarão o “jersey” nacional, em Antananarivo, Anabela Cossa, Valerdina Manhonga, Kátia Halar, Leia Dongue, Odélia Mafanela, Ondina Nhampossa e Filomena Micato e, pelas “universitárias”, Aleia Rachide, Amélia Macamo, Marta Ganje, Ana Flávia Azinheira e Ana Branquinho.
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