MOÇAMBIQUE : Liga Nacional de Basquetebol Vodacom - Chiveve impõe respeito
AS vitórias dos grandes candidatos Ferroviário, Desportivo e Maxaquene, que formam o triunvirato sobre o qual recaem as maiores atenções da disputadíssima Liga Nacional de Basquetebol Vodacom, praticamente já deixaram de constituir ponto de referência nas sucessivas jornadas desta prova. Isto porque outros concorrentes também assumem o protagonismo e vão mostrando que não estão no campeonato como meros figurantes. Do Chiveve, veio a chamada de atenção para o respeito que se exige aos seus representantes, com particular realce para os “locomotivas”, que numa partida empolgante levaram de vencida o Costa do Sol, seu adversário directo, pela marca de 100-92, remetendo para a segunda volta a decisão entre si.
Mas quem continua tranquilo no comando isolado da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom é o campeão Ferroviário, disposto a não oferecer tréguas a ninguém, numa altura em que falta apenas uma jornada para a conclusão da primeira volta. Aliás, de acordo com o figurino da prova, os “locomotivas” de Carlos Alberto Niquice (Bitcho) sabem perfeitamente que, terminando esta etapa regular na primeira posição, nas meias-finais, a serem disputadas no sistema de “play-off” à melhor de três, terão pela frente o quarto classificado, evitando desse modo “alvi-negros” e “tricolores”, com quem trava uma luta interessante pela conquista do título.
Defrontando desta vez, em mais uma jornada dupla, formações modestas, o Ferroviário não se poupou a esforços, atingindo a centena de pontos com toda a naturalidade: 106-52 ao Benfica de Quelimane, “lanterna vermelha” do campeonato, e 100-64 à Real Sociedade, de quem se esperava mais dinamismo na competição e quiçá lutar pela quarta vaga de qualificação para as meias-finais.
Não acontecendo esta possibilidade com a Real Sociedade, está o Ferroviário da Beira como equipa-sensação, tendo na noite de sexta-feira, frente ao Costa do Sol, interpretado um desafio a todos os títulos espectacular e com a incerteza quanto ao vencedor a prevalecer até à buzina. Foi, aliás, uma das melhores partidas até aqui realizadas na presente Liga Vodacom, com os “locomotivas”, mais desenvoltos nos minutos finais, a alcançarem meritoriamente o triunfo, chegando exactamente aos 100 pontos.
Maxaquene e Desportivo também não tiveram sobressaltos. Os “tricolores” castigaram os dois conjuntos beirenses, batendo o Desportivo por 123-46 e o Ferroviário pela marca de 76-71, com os “locomotivas” a lutarem até à exaustão pelo melhor resultado possível. Já os “alvi-negros” foram superiores à Real Sociedade por 92-67 e ao Benfica de Quelimane pelo “score” de 90-67.
A Liga Nacional de Basquetebol Vodacom conhecerá no próximo fim-de-semana a conclusão da primeira volta, com a disputa da sétima jornada. Trata-se de uma ronda que se perspectiva bastante renhida, pois estarão frente-a-frente, de um lado, os quatro grandes da capital do país, e, do outro, os beirenses e os dois últimos classificados. Objectivamente, teremos os embates Ferroviário-Desportivo, em que estará em causa a a questão da liderança, Maxaquene-Costa do Sol, Ferroviário da Beira-Desportivo da Beira e Real Sociedade-Benfica de Quelimane.
FINAL DE FEMININOS
Balde de água fria para a A Politécnica e renascimento das cinzas do Ferroviário, eis como se podem analisar as meias-finais do Campeonato de Basquetebol da Cidade de Maputo em Seniores Femininos. É que, se no confronto entre estes dois conjuntos, praticamente se conjecturava a transição das “universitárias”, uma tese sustentada, sobretudo, a partir do seu triunfo na jornada inaugural, a verdade manda dizer que as “locomotivas” acabaram por dar a volta ao texto, empatando a eliminatória e, na “negra”, saírem vitoriosas.
Deste modo, temos como finalistas Desportivo e Ferroviário, que, igualmente à melhor de três, começam a discutir o título amanhã, quarta-feira, pelas 20.30 horas, no pavilhão das “alvi-negras”, ficando A Politécnica e Maxaquene na disputa do terceiro lugar, com o primeiro embate às 18.45.
Segundo o estabelecido pela Associação de Basquetebol da Cidade de Maputo, o segundo frente-a-frente verificar-se-á na quinta-feira, no pavilhão do Estrela Vermelha, e o terceiro embate, caso seja necessário, está já marcado para sábado.
O Desportivo, que juntamente com A Politécnica se qualificou para a fase final da Taça dos Campeões de África, em Novembro próximo, no Benin, não teve quaisquer problemas diante do Maxaquene, com dois triunfos consecutivos: 90-31 e 67-35. Já era aguardada a transição das”alvi-negras”, dada a diferença de ritmo competitivo com as “tricolores”.
Entre A Politécnica e Ferroviário, que reúnem nos seus planteis algumas das melhores basquetistas do nosso país, aguardava-se uma luta extremamente renhida, que, aliás, viria de facto a acontecer. No primeiro encontro, as “universitárias” venceram por 74-42, uma diferença de 32 pontos que deixou no ar a sensação de que teriam a missão facilitada, até porque a reacção das “locomotivas” tinha sido inexistente.
Veio o segundo jogo e a redenção do Ferroviário., ganhando por 67-60. Com a eliminatória empatada, era necessário o recurso ao terceiro jogo, no qual as “locomotivas” se transfiguraram, fazendo recordar os seus não remotos tempos áureos. O triunfo por 78-68 assentou-lhes muitíssimo bem, assim como a própria qualificação para a final, no epílogo de uma partida em que estiveram em evidência as estrelas Nika Gemo, Deolinda Gimo e Zinóbia Machanguana.
Mas quem continua tranquilo no comando isolado da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom é o campeão Ferroviário, disposto a não oferecer tréguas a ninguém, numa altura em que falta apenas uma jornada para a conclusão da primeira volta. Aliás, de acordo com o figurino da prova, os “locomotivas” de Carlos Alberto Niquice (Bitcho) sabem perfeitamente que, terminando esta etapa regular na primeira posição, nas meias-finais, a serem disputadas no sistema de “play-off” à melhor de três, terão pela frente o quarto classificado, evitando desse modo “alvi-negros” e “tricolores”, com quem trava uma luta interessante pela conquista do título.
Defrontando desta vez, em mais uma jornada dupla, formações modestas, o Ferroviário não se poupou a esforços, atingindo a centena de pontos com toda a naturalidade: 106-52 ao Benfica de Quelimane, “lanterna vermelha” do campeonato, e 100-64 à Real Sociedade, de quem se esperava mais dinamismo na competição e quiçá lutar pela quarta vaga de qualificação para as meias-finais.
Não acontecendo esta possibilidade com a Real Sociedade, está o Ferroviário da Beira como equipa-sensação, tendo na noite de sexta-feira, frente ao Costa do Sol, interpretado um desafio a todos os títulos espectacular e com a incerteza quanto ao vencedor a prevalecer até à buzina. Foi, aliás, uma das melhores partidas até aqui realizadas na presente Liga Vodacom, com os “locomotivas”, mais desenvoltos nos minutos finais, a alcançarem meritoriamente o triunfo, chegando exactamente aos 100 pontos.
Maxaquene e Desportivo também não tiveram sobressaltos. Os “tricolores” castigaram os dois conjuntos beirenses, batendo o Desportivo por 123-46 e o Ferroviário pela marca de 76-71, com os “locomotivas” a lutarem até à exaustão pelo melhor resultado possível. Já os “alvi-negros” foram superiores à Real Sociedade por 92-67 e ao Benfica de Quelimane pelo “score” de 90-67.
A Liga Nacional de Basquetebol Vodacom conhecerá no próximo fim-de-semana a conclusão da primeira volta, com a disputa da sétima jornada. Trata-se de uma ronda que se perspectiva bastante renhida, pois estarão frente-a-frente, de um lado, os quatro grandes da capital do país, e, do outro, os beirenses e os dois últimos classificados. Objectivamente, teremos os embates Ferroviário-Desportivo, em que estará em causa a a questão da liderança, Maxaquene-Costa do Sol, Ferroviário da Beira-Desportivo da Beira e Real Sociedade-Benfica de Quelimane.
FINAL DE FEMININOS
Balde de água fria para a A Politécnica e renascimento das cinzas do Ferroviário, eis como se podem analisar as meias-finais do Campeonato de Basquetebol da Cidade de Maputo em Seniores Femininos. É que, se no confronto entre estes dois conjuntos, praticamente se conjecturava a transição das “universitárias”, uma tese sustentada, sobretudo, a partir do seu triunfo na jornada inaugural, a verdade manda dizer que as “locomotivas” acabaram por dar a volta ao texto, empatando a eliminatória e, na “negra”, saírem vitoriosas.
Deste modo, temos como finalistas Desportivo e Ferroviário, que, igualmente à melhor de três, começam a discutir o título amanhã, quarta-feira, pelas 20.30 horas, no pavilhão das “alvi-negras”, ficando A Politécnica e Maxaquene na disputa do terceiro lugar, com o primeiro embate às 18.45.
Segundo o estabelecido pela Associação de Basquetebol da Cidade de Maputo, o segundo frente-a-frente verificar-se-á na quinta-feira, no pavilhão do Estrela Vermelha, e o terceiro embate, caso seja necessário, está já marcado para sábado.
O Desportivo, que juntamente com A Politécnica se qualificou para a fase final da Taça dos Campeões de África, em Novembro próximo, no Benin, não teve quaisquer problemas diante do Maxaquene, com dois triunfos consecutivos: 90-31 e 67-35. Já era aguardada a transição das”alvi-negras”, dada a diferença de ritmo competitivo com as “tricolores”.
Entre A Politécnica e Ferroviário, que reúnem nos seus planteis algumas das melhores basquetistas do nosso país, aguardava-se uma luta extremamente renhida, que, aliás, viria de facto a acontecer. No primeiro encontro, as “universitárias” venceram por 74-42, uma diferença de 32 pontos que deixou no ar a sensação de que teriam a missão facilitada, até porque a reacção das “locomotivas” tinha sido inexistente.
Veio o segundo jogo e a redenção do Ferroviário., ganhando por 67-60. Com a eliminatória empatada, era necessário o recurso ao terceiro jogo, no qual as “locomotivas” se transfiguraram, fazendo recordar os seus não remotos tempos áureos. O triunfo por 78-68 assentou-lhes muitíssimo bem, assim como a própria qualificação para a final, no epílogo de uma partida em que estiveram em evidência as estrelas Nika Gemo, Deolinda Gimo e Zinóbia Machanguana.
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