MOÇAMBIQUE : Liga Nacional de Basquetebol: Duro revés “alvi-negro” no efervescente Chiveve
É VERDADE que não se trata de uma guerra pela hegemonia da bola-ao-cesto doméstica, pois essa, inquestionavelmente, pertence à capital do país. No entanto, o Ferroviário da Beira, sozinho a remar contra a maré, discute tenazmente essa tese e, quando a oportunidade se lhe proporciona, mostra que tem valentes argumentos para conquistar o título. Estes factos vieram particularmente à tona no fim-de-semana, no decurso da quinta e sexta jornadas da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom, quando, diante do até então invicto Desportivo, impôs-lhe uma derrota pela marca de 74-90, relançando-se na luta pelos primeiros quatro lugares que dão acesso à fase dos “play-off”. Igualmente em destaque estiveram Ferroviário de Maputo, Maxaquene e Costa do Sol, com duplo triunfo cada, o que equivale dizer que neste momento temos três equipas com 11 pontos e uma com 10, quando estamos a apenas uma jornada para a conclusão da primeira volta.
Os “alvi-negros” vinham conhecendo uma caminhada triunfal invejável, sobretudo porque, nas duas primeiras jornadas, ganharam diante de adversários que também são sérios candidatos à vitória final. A viagem à cidade da Beira era previsivelmente complicada, conhecida a forma destemida com que se batem os “locomotivas” no seu terreno. Ora, diante de um conjunto irreverente e tecnicamente bem dotado, era natural que se augurasse uma partida verdadeiramente espectacular e de prognóstico difícil, embora algumas correntes puxassem pelo Desportivo, em função da sua brilhante carreira.
No “teatro das operações”, a turma de Miguel Mazive não se deixou atemorizar face ao gigantismo do opositor, impondo no Pavilhão dos Desportos da Beira toda a sua inteligência e sobretudo a capacidade de aguentar a pressão exercida por um Desportivo que, certamente, não lhe passava pela cabeça uma possível derrota. Só que, no final da contenda, os números eram claros: 90-74, favoráveis aos “locomotivas”, uma prenda merecida pelo seu empenho.
No mesmo dia e no mesmo recinto, o Ferroviário de Maputo, a atravessar uma fase que de facto se coaduna com o seu estatuto de tri-campeão nacional, para além de contar com um plantel que reúne alguns dos melhores artistas nacionais, não se atrapalhou perante o Desportivo da Beira, vencendo por 90-50.
Na capital do país, Maxaquene e Costa do Sol não quiseram deixar os seus créditos por mãos alheias, ganhando convincentemente. Os “tricolores” bateram o Sport Clube de Chimoio por 70-52 e a turma de Milagre Macome derrotou APolitécnica de Quelimane pela marca de 94-70.
Na jornada de sábado, e no grande duelo entre os Ferroviários da Beira e de Maputo, a equipa de Carlos Alberto Niquice (Bitcho) vincou a sua superioridade com um triunfo desnivelado de 88-56, dando cartas para uma segunda volta mais consentânea com a sua realidade. O Desportivo descarregou a sua fúria sobre o seu homónimo da Beira por 80-61, enquanto Costa do Sol e Maxaquene atingiam a centena de pontos: 106-59 dos “canarinhos” frente ao Sport Clube e 109-78 dos “tricolores” diante de APolitécnica.
QUADRO DE RESULTADOS
5ª jornada
Fer. Beira-Desp. Maputo 90-74
Desp. Beira-Fer. Maputo 50-90
Costa do Sol-APolitécnica 94-70
Maxaquene-Sport Club 70-52
6ª jornada
Desp. Beira-Desp. Maputo 61-80
Fer. Beira-Fer. Maputo 56-88
Maxaquene-APolitécnica 109-78
Costa do Sol-Sport Club 106-59
PRÓXIMA JORNADA (7ª)
Desp. Maputo-Costa do Sol
Maxaquene-Fer. Maputo
Sport Clube-APolitécnica
Fer. Beira-Desp. Beira
Os “alvi-negros” vinham conhecendo uma caminhada triunfal invejável, sobretudo porque, nas duas primeiras jornadas, ganharam diante de adversários que também são sérios candidatos à vitória final. A viagem à cidade da Beira era previsivelmente complicada, conhecida a forma destemida com que se batem os “locomotivas” no seu terreno. Ora, diante de um conjunto irreverente e tecnicamente bem dotado, era natural que se augurasse uma partida verdadeiramente espectacular e de prognóstico difícil, embora algumas correntes puxassem pelo Desportivo, em função da sua brilhante carreira.
No “teatro das operações”, a turma de Miguel Mazive não se deixou atemorizar face ao gigantismo do opositor, impondo no Pavilhão dos Desportos da Beira toda a sua inteligência e sobretudo a capacidade de aguentar a pressão exercida por um Desportivo que, certamente, não lhe passava pela cabeça uma possível derrota. Só que, no final da contenda, os números eram claros: 90-74, favoráveis aos “locomotivas”, uma prenda merecida pelo seu empenho.
No mesmo dia e no mesmo recinto, o Ferroviário de Maputo, a atravessar uma fase que de facto se coaduna com o seu estatuto de tri-campeão nacional, para além de contar com um plantel que reúne alguns dos melhores artistas nacionais, não se atrapalhou perante o Desportivo da Beira, vencendo por 90-50.
Na capital do país, Maxaquene e Costa do Sol não quiseram deixar os seus créditos por mãos alheias, ganhando convincentemente. Os “tricolores” bateram o Sport Clube de Chimoio por 70-52 e a turma de Milagre Macome derrotou APolitécnica de Quelimane pela marca de 94-70.
Na jornada de sábado, e no grande duelo entre os Ferroviários da Beira e de Maputo, a equipa de Carlos Alberto Niquice (Bitcho) vincou a sua superioridade com um triunfo desnivelado de 88-56, dando cartas para uma segunda volta mais consentânea com a sua realidade. O Desportivo descarregou a sua fúria sobre o seu homónimo da Beira por 80-61, enquanto Costa do Sol e Maxaquene atingiam a centena de pontos: 106-59 dos “canarinhos” frente ao Sport Clube e 109-78 dos “tricolores” diante de APolitécnica.
QUADRO DE RESULTADOS
5ª jornada
Fer. Beira-Desp. Maputo 90-74
Desp. Beira-Fer. Maputo 50-90
Costa do Sol-APolitécnica 94-70
Maxaquene-Sport Club 70-52
6ª jornada
Desp. Beira-Desp. Maputo 61-80
Fer. Beira-Fer. Maputo 56-88
Maxaquene-APolitécnica 109-78
Costa do Sol-Sport Club 106-59
PRÓXIMA JORNADA (7ª)
Desp. Maputo-Costa do Sol
Maxaquene-Fer. Maputo
Sport Clube-APolitécnica
Fer. Beira-Desp. Beira
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