ANGOLA : Selecção feminina de Angola a um passo dos Jogos Olímpicos
A selecção angolana de basquetebol sénior feminino poderá inscrever-se, hoje (sexta-feira), na elite internacional da modalidade (neste sector), caso vença a sua similar da Letónia, nos quartos-de-final, do torneio de repescagem aos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, que hoje inicia, na capital de Espanha.
O "cinco nacional" vai fazer esta tarde (às 17:15 locais, menos uma hora em Angola), no pavilhão Telefónica Arena de Madrid, aquele que se pode considerar o seu maior teste de “fogo”, nos últimos vinte anos, pois a vitória “carimba o seu passaporte” para Pequim, a fim de tomar parte no maior evento desportivo do mundo.
A equipa alcançou, terça-feira última, a primeira vitória em provas extra-África, ao superar por 59-58 e, consequentemente, afastar a Argentina do torneio, pelo que é visível no grupo a forma destemida como pretende-se encarar a Letónia, selecção com requisitos que lhe conferem certo favoritismo: maior experiência competitiva e estatura física.
O desaire diante da República Checa (derrota por 54-86) fora já digerido, devendo as atletas dar o seu máximo no intuito de dignificar o país e o continente, depois de uma modesta primeira fase, onde ocupou o segundo lugar do grupo B com uma vitória e igual número de derrota.
Embora haja vontade de entrar para a história, é preciso não perder de vista que do lado oposto estará uma das maiores potências do basquetebol feminino na Europa, cuja qualidade demonstrou na fase preliminar do torneio, onde passeou classe no grupo A com vitórias de 94-34 sobre o Senegal e Japão, por 83-69.
Maior atenção no passe, lançamentos duplos, triplos, lances livres, defesa, transição e perda de bolas, em fim, mais organização nas hostes da terceira classificada do Campeonato Africano de Dakar-2007, no Senegal, é o que se recomenda, na medida em que a possibilidade estará em aberto até ao último dia da competição (15 de Junho), data a ser encontrada a 12ª selecção integrante aos Jogos Olímpicos.
A prova reserva ainda os jogos Cuba-Espanha (12:45), República Checa-Japão (15:00) e Brasil-Bielo-Rússia (19:30). Os quatro vencedores se qualificam para as olimpíadas, enquanto os vencidos prosseguirão a luta pela última vaga.
Caso perca, Angola volta a jogar, sábado, no mesmo recinto, com o vencido do desafio entre a Bielo-Rússia e o Brasil, estando “obrigada” a ganhar para discutir, domingo, tal lugar. Se o destino assim o quiser, o conjunto nacional vai jogar com a selecção que - entre Cuba, Espanha, República Checa e Japão - perder hoje e ganhar no sábado.
Esta é a segunda participação da selecção sénior feminina num torneio de repescagem, depois de 1988 na Singapura no torneio qualificativo aos Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul, no qual quedou-se na primeira fase.
Para além de Angola, o continente africano esteve representado neste torneio pelo Senegal, segundo classificado e organizador do Arobasket-2007.
As cinco selecções a encontrar em Madrid juntam-se as da China (anfitriã), Austrália (campeã do mundo), Mali (campeã africana), Estados Unidos da América (campeã da América), Coreia (campeã asiática), Rússia (campeã da Europa) e Nova Zelândia (campeã da Oceânia), completando doze para o torneio de basquetebol feminino nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
Por: Valentim de Carvalho
O "cinco nacional" vai fazer esta tarde (às 17:15 locais, menos uma hora em Angola), no pavilhão Telefónica Arena de Madrid, aquele que se pode considerar o seu maior teste de “fogo”, nos últimos vinte anos, pois a vitória “carimba o seu passaporte” para Pequim, a fim de tomar parte no maior evento desportivo do mundo.
A equipa alcançou, terça-feira última, a primeira vitória em provas extra-África, ao superar por 59-58 e, consequentemente, afastar a Argentina do torneio, pelo que é visível no grupo a forma destemida como pretende-se encarar a Letónia, selecção com requisitos que lhe conferem certo favoritismo: maior experiência competitiva e estatura física.
O desaire diante da República Checa (derrota por 54-86) fora já digerido, devendo as atletas dar o seu máximo no intuito de dignificar o país e o continente, depois de uma modesta primeira fase, onde ocupou o segundo lugar do grupo B com uma vitória e igual número de derrota.
Embora haja vontade de entrar para a história, é preciso não perder de vista que do lado oposto estará uma das maiores potências do basquetebol feminino na Europa, cuja qualidade demonstrou na fase preliminar do torneio, onde passeou classe no grupo A com vitórias de 94-34 sobre o Senegal e Japão, por 83-69.
Maior atenção no passe, lançamentos duplos, triplos, lances livres, defesa, transição e perda de bolas, em fim, mais organização nas hostes da terceira classificada do Campeonato Africano de Dakar-2007, no Senegal, é o que se recomenda, na medida em que a possibilidade estará em aberto até ao último dia da competição (15 de Junho), data a ser encontrada a 12ª selecção integrante aos Jogos Olímpicos.
A prova reserva ainda os jogos Cuba-Espanha (12:45), República Checa-Japão (15:00) e Brasil-Bielo-Rússia (19:30). Os quatro vencedores se qualificam para as olimpíadas, enquanto os vencidos prosseguirão a luta pela última vaga.
Caso perca, Angola volta a jogar, sábado, no mesmo recinto, com o vencido do desafio entre a Bielo-Rússia e o Brasil, estando “obrigada” a ganhar para discutir, domingo, tal lugar. Se o destino assim o quiser, o conjunto nacional vai jogar com a selecção que - entre Cuba, Espanha, República Checa e Japão - perder hoje e ganhar no sábado.
Esta é a segunda participação da selecção sénior feminina num torneio de repescagem, depois de 1988 na Singapura no torneio qualificativo aos Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul, no qual quedou-se na primeira fase.
Para além de Angola, o continente africano esteve representado neste torneio pelo Senegal, segundo classificado e organizador do Arobasket-2007.
As cinco selecções a encontrar em Madrid juntam-se as da China (anfitriã), Austrália (campeã do mundo), Mali (campeã africana), Estados Unidos da América (campeã da América), Coreia (campeã asiática), Rússia (campeã da Europa) e Nova Zelândia (campeã da Oceânia), completando doze para o torneio de basquetebol feminino nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
Por: Valentim de Carvalho
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