ANGOLA : Praticantes da modalidade na Chibia clamam por uma quadra de jogos adequada

Trinta e dois praticantes com idades compreendidas entre os 12 aos 19 anos, nos escalões de iniciados, cadetes e juniores masculinos repartidos em 12 cada categorias, movimentam a modalidade de basquetebol no município da Chibia, província da Huíla. Porém, estes jovens que mostram vontade de virem no futuro ingressar nas equipas da província e quiçá de outros pontos do país, clamam pela recuperação urgente do único campo polivalente de jogos existente naquele município pelo facto da mesma encontrar-se em estado avançado de degradação.O trabalho de recuperação efectuado pela empresa Revescor de 31 de Outubro de 2005, a 2 de Março de 2006, em nada valeu para o bem do desenvolvimento da modalidade naquela localidade que dista a 45 quilómetros a sul da cidade do Lubango. O Jornal dos Desportos que constatou “in loco” a situação, apurou que o material aplicado na ocasião pela empreitada Revescor foi de débil qualidade, o que ocasionou a caída total das duas tabelas, os arcos e rachaduras no pavimento. Essa condição, não foi precavida pela empresa fiscalizadora KLM Kolomas, numa obra em que o estado, investiu seis milhões 527 mil e 638 kwanzas, o equivalente a cerca de oitenta e sete mil dólares norte americanos.Adelina Costa, é uma treinadora residente na cidade do Lubango. Por ter sido antiga praticante da modalidade, ela diariamente percorre o troço Lubango-Chibia e vice-versa para ensinar o ABC da modalidade, sem medir os riscos de vida, atendo os constantes acidentes de viação que ocorrem naquela via.Segundo ela, é lamentável ver uma infra-estrutura em menos de dois anos desde que foi recuperada, a degradar-se sem se pedir contas a empresa encarregue na altura da obra. Para o administrador municipal em exercício, Emílio Alexandre, promete recuperar a obra num curto espaço de tempo. Para tal, apelou a colaboração dos utilizadores (atletas) a contribuir também na preservação do património.“Brevemente, uma intervenção, poderá acontecer neste campo. É uma pena são mais dinheiros que vão se gastar porque este valor, poderia ser gasto noutras áreas, mais vamos repetir intervir aqui no campo em virtude do nosso mesmo estar numa pouca-vergonha. Então contamos com a vossa consciência, colaboração na preservação deste património que vos foi entregue”, referiu.