MOÇAMBIQUE : JOGOS DA LUSOFONIA-2006 - Selecção de basquetebol vence Cabo Verde (71-45)
A SELECÇÃO Nacional Sénior Feminina de Basquetebol está a uma vitória de assegurar o primeiro lugar da primeira fase do torneio da modalidade dos Jogos da Lusofonia, facto que poderá ocorrer justamente hoje, quando enfrentar, no pavilhão polidesportivo Tap Seac, a sua congénere de Macau. Ontem, registou o seu segundo triunfo na competição, ao ultrapassar Cabo Verde por 71-45, com 31-18 ao intervalo. É uma derrota humilhante para as cabo-verdianas, que terão sido traídas pelo subconsciente, uma vez que entraram em campo pensando na medalha de ouro.
Maputo, Quarta-Feira, 11 de Outubro de 2006:: Notícias
A diferença de 26 pontos reflecte o desnível técnico e táctico entre as duas formações, mas não demonstra a qualidade de basquetebol que se pretende no mundo lusófono. Esta situação ficou também evidenciada no jogo Portugal-Macau, ganho pelas lusitanas por 97-32, com 53-10 ao intervalo. Moçambique e Portugal surgem, para já, como as duas melhores formações na prova e tudo leva a crer que a final de domingo próximo será disputada por estes dois países. Na classificação geral, Moçambique soma quatro pontos, contra três de Portugal, dois de Cabo Verde e de Macau. Hoje, para além de Moçambique-Macau, haverá o Portugal-Cabo Verde, para a última ronda da primeira fase. Em masculinos, Angola e Portugal são os potenciais candidatos. Apresentam um basquetebol mais elaborado e com outra dinâmica competitiva. Cabo Verde tem tentado mostrar o ar da sua graça e, no jogo com Portugal, esteve à beira de vencer, acabando por descontrolar-se no fim. Mas os campeões africanos são os favoritos a vencer a prova.
A VEZ DE ANA FLÁVIA
Foi saborosa a vitória moçambicana sobre Cabo Verde, só pela diferença pontual, já que, em termos exibicionais, a nossa selecção esteve bem longe dos níveis que pretende atingir. Não brilhou Vaneza Júnior, mas surgiu Ana Flávia Azinheira no "piano" de uma orquestra que ainda engasga bastante e a necessitar de uma profunda lubrificação. Se o sonho é estar nos Jogos Olímpicos de Beijing-2006, então o espanhol Alberto Blanco tem um trabalho aturado pela frente. A equipa está trémula, sem confiança apurada e com um elevado défice de concentração. É de uma lentidão exasperante e de falta de classe no preenchimento dos espaços vazios. Falta-lhe firmeza no bloqueio exterior e na finalização de lances produzidos por baixo da tabela. Quando está sob pressão, as jogadoras ficam inertes, o que irrita muitas vezes o próprio técnico. Enfim... Moçambique ainda não alcançou a qualidade de jogo que deseja. A diferença expressiva de pontos registada no final do jogo é, de facto, inquestionável mas não espelha a melhoria do nível exibicional, porque a mecanização ainda não está acertada. É uma vitória que reflecte a diferença de valores entre os dois conjuntos. Apesar da garra demonstrada pelas cabo-verdianas, Moçambique soube usar o pouco da sua experiência competitiva e da qualidade técnica de Ana Flávia Azinheira, Ana Branquinho e Carla Silva para chegar ao ambicionado triunfo. É bom que se diga que muitos dos pontos convertidos pelas cabo-verdianas resultaram da displicente actuação defensiva: fraca capacidade de reacção pela posse da bola e lentidão exacerbada nas saídas para o ataque. Está a faltar, em última análise, intensidade defensiva e ofensiva no conjunto nacional, talvez por causa do subrendimento de algumas "pedras" influentes, como são os casos de Nádia Rodrigues, Nica Gemo e Rute Muianga. Um paradoxo, neste jogo, tem a ver com o rendimento de Vaneza Júnior, que esteve muito bem frente a Portugal, tendo convertido 14 pontos, mas ontem caiu. Foi pouco clarividente e converteu apenas seis pontos. Em bom plano esteve, sim, Ana Flávia Azinheira, apesar de ter peso a mais. Experiente e forte na organização do jogo e nos lançamentos à meia distância. Refira-se que nos quatro períodos do jogo, Moçambique esteve sempre em vantagem mas nunca conseguiu uma superioridade de sete pontos (15-8/16-10/16-9 e 24/18). Nos últimos quatro minutos do quarto período do jogo chegou a estar a vencer por uma margem de 31 pontos mas depois afrouxou incompreensivelmente. Nota positiva para a exibição de Jade Leitão, de Cabo Verde, uma base por excelência. Crispina Correia esteve também em bom plano. A arbitragem fez um bom trabalho.
FICHA TÉCNICA
Maputo, Quarta-Feira, 11 de Outubro de 2006:: Notícias
Árbitros: João Coelho (Portugal) e Man Si Lei (Macau)
MOÇAMBIQUE - Júlia Machelela (4), Tânia Wachene (9), Ana Flávia Azinheira (15), Carla Silva (3), Ana Branquinho (15), Nádia Rodrigues (6), Vaneza Júnior (6), Aleia Rachide (5), Rute Muianga (2), Nica Gemo (-), Iracema Ndauane (2) e Deolinda Gimo (4).
CABO VERDE - Jade Leitão (11), Crispina Correia (13), Maria Silva (5), Natália André (7), Kira Lopes (-), Tatiana Cabral (1), Letícia Oliveira (-), Elisangela Rosário (4), Janice Vera Cruz (-) e Carla Pina Aires (4).
Maputo, Quarta-Feira, 11 de Outubro de 2006:: Notícias
A diferença de 26 pontos reflecte o desnível técnico e táctico entre as duas formações, mas não demonstra a qualidade de basquetebol que se pretende no mundo lusófono. Esta situação ficou também evidenciada no jogo Portugal-Macau, ganho pelas lusitanas por 97-32, com 53-10 ao intervalo. Moçambique e Portugal surgem, para já, como as duas melhores formações na prova e tudo leva a crer que a final de domingo próximo será disputada por estes dois países. Na classificação geral, Moçambique soma quatro pontos, contra três de Portugal, dois de Cabo Verde e de Macau. Hoje, para além de Moçambique-Macau, haverá o Portugal-Cabo Verde, para a última ronda da primeira fase. Em masculinos, Angola e Portugal são os potenciais candidatos. Apresentam um basquetebol mais elaborado e com outra dinâmica competitiva. Cabo Verde tem tentado mostrar o ar da sua graça e, no jogo com Portugal, esteve à beira de vencer, acabando por descontrolar-se no fim. Mas os campeões africanos são os favoritos a vencer a prova.
A VEZ DE ANA FLÁVIA
Foi saborosa a vitória moçambicana sobre Cabo Verde, só pela diferença pontual, já que, em termos exibicionais, a nossa selecção esteve bem longe dos níveis que pretende atingir. Não brilhou Vaneza Júnior, mas surgiu Ana Flávia Azinheira no "piano" de uma orquestra que ainda engasga bastante e a necessitar de uma profunda lubrificação. Se o sonho é estar nos Jogos Olímpicos de Beijing-2006, então o espanhol Alberto Blanco tem um trabalho aturado pela frente. A equipa está trémula, sem confiança apurada e com um elevado défice de concentração. É de uma lentidão exasperante e de falta de classe no preenchimento dos espaços vazios. Falta-lhe firmeza no bloqueio exterior e na finalização de lances produzidos por baixo da tabela. Quando está sob pressão, as jogadoras ficam inertes, o que irrita muitas vezes o próprio técnico. Enfim... Moçambique ainda não alcançou a qualidade de jogo que deseja. A diferença expressiva de pontos registada no final do jogo é, de facto, inquestionável mas não espelha a melhoria do nível exibicional, porque a mecanização ainda não está acertada. É uma vitória que reflecte a diferença de valores entre os dois conjuntos. Apesar da garra demonstrada pelas cabo-verdianas, Moçambique soube usar o pouco da sua experiência competitiva e da qualidade técnica de Ana Flávia Azinheira, Ana Branquinho e Carla Silva para chegar ao ambicionado triunfo. É bom que se diga que muitos dos pontos convertidos pelas cabo-verdianas resultaram da displicente actuação defensiva: fraca capacidade de reacção pela posse da bola e lentidão exacerbada nas saídas para o ataque. Está a faltar, em última análise, intensidade defensiva e ofensiva no conjunto nacional, talvez por causa do subrendimento de algumas "pedras" influentes, como são os casos de Nádia Rodrigues, Nica Gemo e Rute Muianga. Um paradoxo, neste jogo, tem a ver com o rendimento de Vaneza Júnior, que esteve muito bem frente a Portugal, tendo convertido 14 pontos, mas ontem caiu. Foi pouco clarividente e converteu apenas seis pontos. Em bom plano esteve, sim, Ana Flávia Azinheira, apesar de ter peso a mais. Experiente e forte na organização do jogo e nos lançamentos à meia distância. Refira-se que nos quatro períodos do jogo, Moçambique esteve sempre em vantagem mas nunca conseguiu uma superioridade de sete pontos (15-8/16-10/16-9 e 24/18). Nos últimos quatro minutos do quarto período do jogo chegou a estar a vencer por uma margem de 31 pontos mas depois afrouxou incompreensivelmente. Nota positiva para a exibição de Jade Leitão, de Cabo Verde, uma base por excelência. Crispina Correia esteve também em bom plano. A arbitragem fez um bom trabalho.
FICHA TÉCNICA
Maputo, Quarta-Feira, 11 de Outubro de 2006:: Notícias
Árbitros: João Coelho (Portugal) e Man Si Lei (Macau)
MOÇAMBIQUE - Júlia Machelela (4), Tânia Wachene (9), Ana Flávia Azinheira (15), Carla Silva (3), Ana Branquinho (15), Nádia Rodrigues (6), Vaneza Júnior (6), Aleia Rachide (5), Rute Muianga (2), Nica Gemo (-), Iracema Ndauane (2) e Deolinda Gimo (4).
CABO VERDE - Jade Leitão (11), Crispina Correia (13), Maria Silva (5), Natália André (7), Kira Lopes (-), Tatiana Cabral (1), Letícia Oliveira (-), Elisangela Rosário (4), Janice Vera Cruz (-) e Carla Pina Aires (4).
1 Comments:
tiffany and co, louis vuitton outlet, prada handbags, replica watches, rolex watches, ray ban sunglasses, louis vuitton, louis vuitton handbags, louis vuitton outlet stores, nike shoes, air max, uggs outlet, michael kors outlet, michael kors outlet, burberry outlet, michael kors outlet, louboutin outlet, polo ralph lauren, oakley sunglasses, michael kors outlet, prada outlet, christian louboutin, tory burch outlet, air max, gucci outlet, longchamp handbags, louis vuitton outlet, louboutin shoes, cheap uggs, ray ban sunglasses, nike free, michael kors outlet, ugg boots clearance, jordan shoes, burberry outlet, polo ralph lauren outlet, oakley sunglasses cheap, tiffany and co, louboutin, ugg outlet, michael kors outlet online sale, longchamp handbags, longchamp outlet, oakley sunglasses, uggs
By oakleyses, at 16/9/15 04:24
Enviar um comentário
<< Home